Capítulo 2
A
chuva batia forte contra o hussardo de cor acobreada. Com toda a certeza um
terreno enlameado não é o melhor dos ambientes para uma missão. Hasmuss movia
os controles com maestria evitando acumulados de barro que poderiam emperrar
algumas de suas pernas. Liana movia-se desengonçadamente como se pisasse sobre
muitas bolas de gude. O evo estava impassível andando sobre uma rocha, de patrulha,
enquanto os outros iam passando pelas dificuldades do treinamento.
Essa
nova missão estava sendo muito aguardada por todos os escolhidos. Ela era uma
mescla de missão de patrulha com treinamento. E não era por acaso todo aquele
mal tempo. Uma das principais dificuldades e críticas era de que nem tudo
ocorre, principalmente em um combate, nas condições idéias. Os hussardos deviam
estar preparados para todo o tipo de dificuldade e contra-tempo.
A
missão havia sido preparada para uma região mineradora do asteróide Schulmann e
que era conhecida como uma região em que chovia mais do que em qualquer outro
lugar da Constelação do Sabre. Não se sabia se isso havia sido uma conseqüência
de sua terrraformação ou se era uma característica natural da região, mas o
certo era que aquilo era um inferno de água.
Os
vinte cadetes escolhidos iriam ser divididos em duas turmas que atuariam de
forma alternada. Enquanto uma fazia a patrulha do perímetro, a outra realizava
treinamentos em terreno inóspito.
Este
era o segundo dia de missão e, consequentemente, de muita chuva. Já eram mais
de vinte e quatro horas de treinamento sem nenhum momento de sono. Como dizia o
tenente Albirion, “o inimigo não irá dar
pausa para o cochilo”.
No
primeiro dia Hasmuss e Liana haviam ficado com a patrulha do perímetro junto de
mais oito colegas. Um cadete esguio, sem muita habilidade, mas com pais
influentes, chamado de Müller, havia sido escolhido como líder do grupo.
Hasmuss teria sido a escolha natural, até mesmo Liana não teria sido uma
surpresa se escolhida como líder da patrulha, mas nenhum deles tinha uma
família influente para isso. De qualquer forma a liderança de Müller era
questionável, mas na academia isso não significava muito em alguns momentos.
As
ordens dele eram estranhas e equivocadas, mas eram seguidas. Ninguém deseja ser
enquadrado como insubordinado, uma das piores faltas para um cadete, mesmo
quando o superior era um cadete. Hasmuss e Liana se limitaram à seguir as
ordens e fazer piada pelo canal fechado de comunicação. Mesmo com tudo isso – a
chuva e a incompetência – a patrulha transcorreu normalmente naquele primeiro
dia.
Enquanto
isso Ronden esteve em um treinamento pesado de movimentação tática em terreno
inóspito ou, como eles mesmos diziam, como não atolar enquanto corre desesperadamente
no campo de batalha. Mas havia mais barro do que chuva naquele treinamento dom
primeiro dia e ele agradeceu por isso. O resultado do dia foi de quatro
hussardos atolados, três danificados e apenas três com o circuito completo,
sendo Ronden um deles.
No
segundo dia as coisas estavam invertidas e o clima muito mais complicado. Uma
chuva forte caía desde a madrugada deixando o terreno como um verdadeiro mar de
lama. O ambiente era sombrio com pesadas nuvens bloqueando a maior parte dos
raios solares. Tudo ou era escuro ou molhado.
A
turma da patrulha havia se separado em dois. Um deles, liderado por Ronden,
controla com mais quatro colegas as imediações do campo de treinamento. Ou
outros cinco, liderados por um dos professores-instrutores investigava a ocorrência
de um maquinário estranhamente danificado em minas cerca de dois quilômetros à
oeste.
No
fundo de um vale estava o campo de treinamento especialmente escolhido pela
capacidade de facilmente acumular água e barro. Bandeiras e estruturas
ponteavam o terreno criando um circuito ou percurso que ziguezagueava-o de
ponta a ponta. Hasmuss estava um pouco à frente dos outros. Sua habilidade com
os controles de seu hussardo eram reconhecidas por todos e a tarefa de
coordenar o movimento das pernas com a utilização dos jatos traseiros de forma
equilibrada, sem sair do chão, era algo complicado, mas não impossível para
ele.
Liana
estava em um nível intermediário no que diz respeito à movimentação coordenada,
embora não tivesse atolado nenhuma vez.
“-
Qual o nome dessa dança?!” –
questionava divertidamente Hasmuss pelo canal de fechado de comunicação.
“-
Por que não vai chupar um parafuso!?”
– respondia ela enfurecida – “isso é
impossível de passar!” – continuava ela resmungando.
Em
um container na parte mais elevada do vale estavam os instrutores gravando e
analisando cada movimento dos cadetes. Eles anotavam, debatiam e orientavam
cada um dos cadetes conforme a necessidade, algumas vezes de forma individual,
algumas vezes de forma reservada.
Uma
voz metalizada, mas reconhecidamente do professor Cornélius Dalgrade, primeiro
em comando do curso de tática e técnica de combate, ditava informações à todo momento -“Todos prestem atenção ... [bzzz].... o
transcorrer do exercício necessita coordenação plena da movimentação de seu
aparelho ... [bzzz] ... lembrem-se que o terreno pode ser o maior inimigo de um
hussardo em batalha ... [bzzz] .... nem sempre o sol estará radiante e vocês
poderão sair voando sem perigo ... [bzzz] ... algumas vez o vôo será um
problema e andar também ... [bzzz] ... o movimento perfeito equilibra o manejo
das pernas e a utilização limitada e regrada dos propulsores ADL traseiros em
apenas um quarto de potência ... [bzzz] ... falhem com um ou com outro e vocês
estarão atolados como o senhor Krark ... [bzzz].”
O
professor Dalgrade observava à tudo com a atenção de uma águia. Muitas vezes
pareciam que seus olhos nem piscavam. Ele percebia o movimento de cada um dos
cadetes e se lembrava deles por semanas. Sua memória era invejável.
“-
Libere os energizadores” – Dalgrade
dá a ordem afinando os olhos para enxergar melhor o movimento de todos.
“-
Senhores ... [bzzz] ... estamos liberando
os energizadores para simular todo este terreno inóspito em uma situação de
batalha ... [bzzz] ... a carga é inofensiva mas assinalará cada vez que forem
atingidos avaliando os danos possíveis ... [bzzz] ... objetivo prioritário ...
[bzzz] ... chegar ao ponto final do percurso sendo atingido o mínimo possível
... [bzzz] ... objetivo secundário ... [bzzz] ... atingir os energizadores se
possível ... [bzzz] ... boa sorte ... [bzzz].”
Torres
com dispositivos de disparo elevam-se das estruturas em pontos estratégicos do
campo de treinamento. O grupo de dez hussardos estava espalhado pelo campo,
Hasmuss mais à frente, seguido de Liana e Albert, e depois pelo restante, quase
todos meio atolados.
Os
primeiros disparos começam e já na primeira leva cinco hussardos que estavam
atolados são atingidos, indicando em seus mostradores que estavam fora da
atividade. Ainda restava mais cinco.
Hasmuss
visualizou rapidamente o campo de treinamento para marcar em sua mente por um
percurso seguro até o ponto de chegada. Ele sabia que esses primeiros instantes
seriam cruciais, pois os alvos iniciais seriam aquele que estavam atolados.
Então ele tinha uns quinze à vinte segundos antes de se tornar um alvo
preferencial.
O
cadete acionou os propulsores e deu um pulo para trás de um obstáculo que teria
que funcionar como cobertura improvisada. À sua frente duas torres giravam para
sua direção. Rapidamente ele impulsionou seu enorme robô para a esquerda
derrapando sobre a lama enquanto descarregava uma primeira saraivada de rajadas
do laser inofensivo de treinamento sobre uma das torres que instantaneamente,
após receber o sinal de que fora atingida, desligou-se como se houvesse sido
destruída. Os disparos da torre restante zuniram três ou quatro vezes muito
próximo de seu flanco. Aproveitando o mesmo impulso, como se surfasse sobre os
próprios pés, escondeu-se atrás de uma outra rocha.
Bem
mais atrás estava Liana que havia escapado de um atoleiro bem à tempo de não
ser atingida nos primeiros momentos da ação, junto de mais três outros cadetes,
entre eles Müller. Ela era graciosa em seus movimentos em condições normais e
isso lhe dava muita vantagem contra qualquer adversário. Mas aqui, sob essas
condições adversas, ela estava tendo alguns problemas. Mas mesmo assim sua
curva de aprendizagem era invejável e já tinha chamado a atenção do professor.
Vários dos primeiros problemas que ela teve com a movimentação de seu hussardo
já haviam sido absorvidos por ela, que estava criando ‘a sua’ forma de pilotar
nessas condições. De longe Hasmuss olhou uma ou duas vezes para a posição dela
e ficou admirado com a evolução da colega. Quando Liana conseguiu atingir sua
primeira torre e encontrar uma cobertura eficaz, outros dois cadetes já estavam
fora do treinamento.
Haviam
se passado não mais do que trinta segundos.
Hasmuss
permanecia encostado de costas para a enorme pedra. Ele olho de um lado e de
outra para a direção da torre que o estava espreitando. Na segunda olhada a
resposta veio sob a forma de um disparo que lhe atingiu de raspão o ombro,
indicando no mostrador de simulação que
o dano teria sido leve, mas ele sabia que a sorte não estaria sempre do seu
lado.
“-
Como está tudo por aí, moça?! [bzzz]” – Hasmuss pergunta para Liana no canal
fechado.
“-
Aqui tem mais emoção, mas estou me saindo
bem! [bzzz]” – respondeu bem
humorada.
“–
Então te espero na chegada ... não
demora! [bzzz]”
– brincou ele.
Hasmuss
estão deu uma olhada para o hussardo de Liana, que estava trocando tiros com a
torre, e resolveu agir. Primeiro ele guardou a pistola laser no compartimento
da perna.
“- Algum problema com a arma senhor Hasmuss? [bzzz]”
– perguntou Cornélius.
“-
Não senhor .... [bzzz] ... só vou improvisar! [bzzz]”
A
resposta do cadete deixou Cornélius curioso de forma que ele ajeitou os óculos
sobre o nariz e começou a cuidar com atenção os monitores. Hasmuss não tinha
sido de todo ingênuo com relação ao seu comentário. Ele era muito lúcido sobre
suas reais chances na academia já que não possuía uma família influente o
suficiente para lhe garantir boas oportunidades. Ele sabia que apenas sua
habilidade poderia ser seu diferencial.
Ele
espiou mais duas vezes de cada lado da rocha atraindo a atenção da torre e de
seus disparos. Em seguida ele começou a subir pela parede da rocha até quase
chegar ao seu topo. Ele segurou com firmeza com ambas as mãos e postou-se com
as pernas arqueadas para melhorar seu impulso.
“-
Lá vamos nós!” – ele pensou e acionou
os comandos.
Seu
hussardo, impulsionado por braços e pernas, foi disparado como que por uma
catapulta, por cima da rocha. A torre foi pega totalmente de surpresa, com suas
miras postadas na parte baixa da rocha. Cornélius acompanhava tudo com atenção
e um silêncio sepulcral. Ainda no ar Hasmuss puxou a enorme espada das costas e
deferiu um poderoso golpe com toda a força proporcionada pelo seu peso em
queda. O golpe partiu a torre literalmente ao meio. A queda do robô foi
estrondosa, mas firme.
Hasmuss
soltou um grito dentro de sua cabine e rapidamente direcionou-se para a linha
de chegada, apenas algumas dezenas de metros à frente.
De
longe Liana viu toda a performance e ficou espantada com a tranqüilidade e
frieza com que o amigo manuseava os controles do seu hussardo em momentos de
ação.
Müller
também assistiu à tudo, mas com um olhar bem menos satisfeito. Ele tinha
conhecimento que era limitado, que muito do que conseguira viera devido ao seu
nome e posição, mas ele não se importava, desde que fosse o centro das atenções
e que deixasse seu pai longe de seu caminho. Ao mesmo tempo ele percebia as
qualidades que Hasmuss tinha.
Depois
de Hasmuss percorrer metade do caminho que faltava para chegar à linha que ditava
o final do exercício ele deu uma olhada para trás simplesmente para verificar
como estava indo Liana e o quanto faltaria para ela.
Liana
e Müller estavam em maus lençóis com quatro torres mirando neles de três pontos
diferentes. Ele havia sido atingido nos dois braços o que o impedia de revidar
os ataques. Ela já havia sido atingida apenas uma vez na perna, mas isso
deixava sua movimentação quase nula.
O
amigo fez aquilo que seria impensável já que era apenas um exercício. Ele
travou na lama, quase perdendo o equilíbrio de seu robô, e voltou para ajudar,
mas a amiga, mas os dois. Cornélius observava à tudo sem impassível,
monolítico.
Hasmuss
teria de ser rápido ou seria destruído também. No seu caminho de volta havia uma
torre e ele chegou por detrás dela. Com a espada em mãos ele desferiu um golpe
que corto uma das bases da torrer primeiro inclinando-a, e depois, com o
impacto de seu ombro, a derrubando.
Faltavam
três.
Ao
invés de correr na direção dos dois cadetes ele resolveu manter a estratégia e circular
rapidamente pela retaguarda da segunda torre. Desta vez a estratégia já estava
fixada na memória cibernética do programa que comandava as torres. Ela se virou
rapidamente e disparou algumas vezes errando o hussardo de Hasmuss por centímetros.
Se atingido teria sido inutilizado, mas como não foi, o azar foi da torre que
mal viu o que a atingiu em cheio, de baixo para cima.
Faltava
ainda duas.
As
duas que faltavam estava juntas numa só base. O problema era que a posição delas
dificultava uma abordagem pela retaguarda ou por qualquer outro lado que fosse.
Ele não tinha muito o que fazer.
“-Liana, Müller ... [bzzz] ... estão na escuta?” – ele usa o canal
aberto desta vez pois teria que improvisar de novo.
Ambos
responderam.
“-
Para vocês terminarem o exercício termos que trabalhar em equipe ... [bzzz] ...
Liana ainda pode usar os braços, o Müller ainda pode correr ... [bzzz] ... o
negócio é o seguinte ... [bzzz] .... eu distraio aquela torre e você se mandam
até uma distância segura, daí eu sigo vocês ... [bzzz]”.
“-
Você só quer aparecer para o professor Hasmuss...[bzzz]” – disse Müller meio
que mau humorado.
“-
Tá louco ... [bzzz] ... a idéia não é bancar o herói e morrer nesta simulação,
mas sairmos os três daqui como seria em um campo de batalha ... [bzzz] ... Vamos lá!!! Em três, dois, um ....
vai vai vai ... [bzzz]”.
Hasmuss
começa a correr em zigue-zague na direção da torre. Ele sabia que quanto mais
perto chegasse mais dificuldade a torre teria em disparar para a sua direção, em
um nível muito mais em baixo. Ao mesmo tempo Liana se jogou nas costas de
Müller e ambos começaram a correr da forma que dava em direção ao ponto de
chegada.
As
duas torres jorravam disparos de laser na direção de Hasmuss até que uma delas
parou e começou a mirar na dupla mais adiante. O primeiro disparo passou perto
o suficiente para assustar Müller que pensou de forma prática e simples. Com um
safanão ele fez com que Liana se soltasse de seu pescoço, tornando-se um alvo
fácil e prioritário da torre, enquanto ele continuava correndo como um louco.
Hasmuss
estava se aproximando de uma rocha para se esconder quando percebeu o que
acontecera.
“- Filho da p#$@!” – ele pensou enquanto
tentava criar em sua cabeça uma alternativa – “estou indo!!” – avisou pelo comunicador.
Liana
se arrastou para detrás de alguns entulhos formados por carcaças de caminhões e
vagões de trem. Ela não tinha muito o que fazer. Ou esperava ou apertava o
botão de desistência.
Hasmuss
costeou as rochas e colocou o propulsor ao máximo permitido no exercício, um
quarto de potência. Isso iria zerar suas reservas de energia que estavam baixas
– outra determinação do exercício. A idéia dele seria passar por ela, agarrando
sua mão, e chegando à uma coluna de rochas, de onde poderiam se afastar de
forma encoberta da mira da torre.
Ele
percorreu a distância até Liana em poucos segundos. Quando se aproximava avisou
para ela pelo comunicador para pegar sua mão, algo que ela conseguiu fazer com
destreza. Os indicadores de potência e de energia do hussardo de Hasmuss
começaram a picar loucamente em um vermelho que indicava problemas. Mas estavam
quase à salvo, apenas mais algumas dezenas de metros teriam de ser percorridas.
Quando
faltavam dez metros um disparo acertou Hasmuss em cheio no propulsor da
esquerda, o fazendo guinar violentamente para a direita. Liana não conseguiu agüentar
e soltou-se da mão do colega e bateu violentamente na rocha que eles estavam
tentando alcançar, seguido de mais dois disparos certeiros em sua cabeça,
desabilitando o robô conforme as diretrizes do exercício.
O
hussardo de Hasmuss girou duas ou três vezes no ar despencou na lama de costas.
Quando conseguiu sentar recebeu quatro disparos em seu peito, também
desativando seu robô.
Da
linha de chegada apenas ouvia-se Müller gritando e comemorando sua vitória.
“-
Ótimo exercício Müller ... [bzzz]” –
disse Cornélius - ...agiu como um
vencedor ... [bzzz] ... ótimo
exercício Liana e Hasmuss ... [bzzz] ... agiram como uma equipe ... [bzzz] ...e Hasmuss ... [bzzz] ... você
fez o que deveria fazer e perdeu....[bzzz] ... ótimo trabalho ... [bzzz].”
Müller
não entendeu muito bem o teor do comunicado, mas Hasmuss percebeu com clareza. Em
u trabalho em equipe não se têm muitas alternativas, ou se faz o certo ou se
faz o correto.
Os
hussardos foram destravados com o desligamento das diretrizes de treinamento e
começaram a se mover normalmente. Uma equipe de reparos já estava indo em
direção dos atolados para liberá-los, enquanto muitos técnicos e instrutores
começaram a circular com suas pesadas capas de chuva.
Mas
da mesma forma que a chuva começou a piorar as coisas mudaram rapidamente.
Um
som estridente começou a apitar em um dos mostradores do painel de controle,
tanto dos hussardos como no painel dos instrutores. Os cadetes esperavam mais
instruções para uma nova fase do treinamento. Mas a expectativa de todos foi
interrompida pelo comunicador.
Entre
sons abafados que pareciam de pequenos trovões e muita estática alguém tentava
falar – “Emergência!... [bzzz] Est... send.... atacad.... [bzzz]... embosc...
[bzzz]”. Todos ficaram em silêncio. A maioria não reconhecia a voz, mas para
Hasmuss e Dalgrade era claro – Ronden – “[bzzz] ... posição 43 oeste 98 sul
.... [bzzz] à 1,5 km do camp ... de trein ... [bzzz]”.
“- HUSSARDOS... EM FORMAÇÃO!” – gritou o
Cornélius Dalgrade.
Um comentário:
Está interessante!
Comecei a ler agora, e, to gostando!
http://dojodoguthem.blogspot.com.br/
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