sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dragão da Semana: se emocione com o curta metragem Sintel


Dragão da Semana
Se emocione com o curta metragem Sintel

No Dragão da Semana desta semana vamos fazer diferente... Ao invés de uma imagem postarei aqui um curta metragem sensacional mostrando tudo o que se pode sentir por um dragão além de medo... É singelo e tocante. Ele se chama “Sintel” e foi todo feito em CG, dirigido por Colin Levy e realizado pelo Blender Institute Amesterdan com contribuição de desenvolvedores do mundo todo. É lindo!!!

Games na Confraria: Goof Troop é pura cooperação

Games na Confraria
Cooperação em Goof Troop
por Bruno Duarte Barrero


Hoje iremos falar sobre o jogo Goof Troop (Capcom, 1993).  No dia 11 de julho de 1993 a Capcom nos agracia com mais um de seus jogos, Goof Troop ou como ficou conhecido no Brasil: Pateta e Max.


O jogo conta a história de Goofy, Max, Pete e J.P que estavam pescando tranquilamente no oceano, quando de repente surge a sombra de um barco gigantesco e sequestra Pete e J.P. Goffy e seu filho Max tentam bravamente perseguir o barco que os sequestrou, mas só conseguem chegar até a ilha onde eles se esconderam, e é aqui que o nosso jogo começa.

Logo no inicio do jogo tu tem a opção de jogar com o Pateta ou com o Max, cada um levando vantagem em alguma coisa e tendo desvantagem em outra. Pateta é mais lento, mas pode derrotar inimigos com apenas um golpe. Max é mais ágil, mas precisa de mais golpes para derrotar um inimigo comum.

sempre adorei essas partes, só me pergunto como ele nunca quebrou o pé

Nada contra jogar sozinho, mas por favor, esse jogo teve seu modo co-op muito bem construído e realmente feito para ser utilizado,  sendo importante ter os dois personagens para um sincronismo durante as fases.

Co-op é isso, um chama e o outro resolve

Cada uma das fases conta com um chefe final, alguns puzzles para solucionar, itens de auxilio e para vida. Não fique pensando que tu não vai precisar dessas vidas, pois precisará  muito, chegando ao ponto de ter que ficar indo e voltando no mapa para ficar com "a vida cheia".

Quem não gosta de frutas frescas e diamantes?

Uma das coisas divertidas no jogo é que o cenário pode te derrotar: te queimando com lava, te esmagando com pedras gigantes, com canhões, te derrubando em um buraco, que por sinal faz um som muito engraçado causando um game over prematuro por estes descuidos.

Tudo tem que ser feito no seu momento

A trilha sonora do jogo é realmente muito boa, tendo uma faixa especifica para cada momento do jogo, desde a tela inicial, a escolha dos personagens, no mapa do jogo, quando se inicia a fase, quando se chega no chefão, quando se termina a fase e obviamente na tela de password também.

Pegar a bola de canhão com as mãos oO, preciso dessas luvas 

Dependendo da fase do jogo ela se altera e se adapta, inclusive gerando alguns momentos de tensão ou diversão e isso traz uma imersão melhor dentro do jogo. A medida que tu avança no cenário ou nas fases elas tendem a ficar mais emocionantes, empolgantes e em alguns momentos até mesmo um tanto quanto sombrias.

Ah se fosse tão fácil como é derrotar esses aí

Em cada uma das fases, principalmente nas lutas contra os chefes tu precisa ter e usar alguma estratégia para que tu não desperdice as vidas que lhe resta e não fique recebendo ataques a toa. Cada inimigo tem um modus operandis que pode ser facilmente estudado e derrotado.

Em alguns momentos ser rápido é quase um pré-requisito

Já no caso dos chefes de fase é um pouco diferente, a medida que tu começa a derrotá-lo ele muda o modo de ataque, seja por movimentos mais rápidos e precisos, por se esquivarem de ataques recebidos, por mudarem as direções dos ataques ou a frequência com que se tem a chance de acertá-los novamente.

Os passwords são um recurso muito utilizado, cada vez que se termina uma das fases aparece uma tela mostrando o password. Caso o jogador tenha que parar antes de terminar o jogo, não precisará jogar a fase de novo para prosseguir.

Quem precisa saltar se tem uma tábua no inventário?

Uma coisa bem peculiar e diga-se de passagem bem legal ao meu ver, é que no final de cada fase aparece quanto tempo o jogador demorou para terminá-la e no final do jogo, mostra-se a soma dando um parecer final de quantas horas ou minutos o jogador ou a dupla demorou para terminar o jogo.

Você está aqui

Dependendo de quantos amigos estiverem dispostos a isso, pode até mesmo fazer uma mini competição para ver o jogador ou a dupla que completa cada fase e o jogo em menor tempo.


Esse é um daqueles jogos que merecem ser jogados até se cansar e mesmo assim ele nunca vai perder a graça se for jogado no multiplayer. Se você leitor ao final deste artigo não sentiu vontade de viver ao menos uns instantes de nostalgia, sinto muito por sua infância.

Esse foi meu tempo jogando sozinho, eu sei, demorei muito, mas fazia muitos anos que eu não
jogava isso =] valeu cada segundo

Seriados na Confraria: primeira imagem oficial de The Flash

Seriados na Confraria
Primeira imagem de The Flash


Saiu a primeira imagem oficial do seriado The Flash, baseado no personagem homônimo da DC Comics e que será lançado pelo canal CW. Depois do vácuo com o final de Smallvile e da estréia de Arrow, Flash parece que veio para um público mais infanto-juvenil, batendo de frente com Agents of SHIELD. A produção do episódio piloto está sendo realizada pelos mesmos produtores de Arrow. No elenco temos Grant Gustin, como o protagonista, além de Jesse Martin (“Law and Order”), Tom Cavanagh (“Ed”), Danielle Panabaker (“Tubarão”), Rick Cosnet (“The Vampire Diares”), Candice Patton (“The Game”) e Carlos Valdes .

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Seriados na Confraria: novidades sobre Gotham


Seriados na Confraria
Notícias do episódio piloto

Alguns rumores surgiram sobre o episódio piloto de “Gotham”, que sairá pela Fox. Como já se sabe o seriado será centrado na vida o jovem Gordon, em seu início de carreira nas forças policias. Ele estará inserido em uma cidade que está sendo palco do surgimento de muitas máfias e de clássicos vilões. Mas mesmo sendo centrado nele não serão poucas as referências ao universo DC e mais propriamente ao universo de Batman.

- O episódio piloto deverá ter a presença de três vilões – a Mulher Gato com 14 anos; Enigma, que trabalha no departamento de polícia e dá dicas de seus crimes por meio de enigmas; e o Pinguim, que ainda trabalha para Fish Mooney.

- Outra vilã ainda não confirmada no piloto poderia ser uma garota que Gordon ajuda chamada Ivy (provável referência à Hera Venenosa);

- Teremos a presença da detetive Montoya e uma suposta relação lésbica com uma pretendente de Gordon.


Com gravações marcadas para o início de março a previsão de estréia seria no outono (entre setembro e novembro). No elenco temos Bem McKenzie, como Jim Gordon; Sean Pertwee, como o mordomo Alfred; Robin Lord Taylor, como Pinguim; Zabryna Guevara, como a capitã Sarah Essen; Erin Richards, como Bárbara Kean; Donal Logue, como o detetive Harvey Bullock; e Jada Pinkett Smith, como Fish Mooney. Bruce Wayne, que na época terá apenas 10 anos, ainda não foi confirmado. Na direção do piloto temos Danny Dannon (“CSI”) e o roteiro é de Bruno Heller (“The Mentalist”).




Dicas do Mestre: como colocar Easter Eggs em suas sessões


Como colocar Easter Eggs
em suas sessões

O termo ‘eater eggs’ é muito ouvido ultimamente e possui características muito interessantes. Na tradução pura e simples easter eggs significaria ‘ovo de páscoa’, mas que ganha uma significação peculiar em informática, onde passou a conceituar tudo aquilo que está oculto em um sistema virtual – músicas, vídeos, fotos, filmes, games.

Vamos à um exemplo prático. A Pixar mostra especial interesse em encher suas produções de eater eggs. Quem não lembra do carro de pizza que os personagens de Toy Story 2 roubam para chegar ao aeroporto? Pois ele aparece em Monstros S.A., Procurando Nemo, Up, Wall-e, Carros, Rattattoulie, Valente, Vida de Inseto e outros. Em todas essas produções, e aposto que nas próximas, aparece o mesmo carro em situações diferentes. Por que? Apenas uma brincadeira. E não são os únicos casos. Todas as suas produções são repletas de referências e ligações com produções anteriores e posteriores ou homenagens à alguém. Poderíamos fazer uma postagem incrivelmente longa somente com os easter eggs da Pixar.

 
 
 
 

Algumas vezes esses easter eggs podem trazer uma informação como o indicativo de lançamentos futuros, como no caso de Monstros S.A., que em uma cena aparece um bichinho de pelúcia do Nemo, animação que só seria lançada anos depois. Ou então na clássica, e até hoje mal explicada, propaganda que aparece em “Eu sou a Lenda”, mostrando que teria havido um filme juntando Batman e Superman, simplesmente 6 anos antes do anúncio na San Diego Comic Con de 2013.

Outras vezes easter eggs podem servir como ferramentas de enredo e é justamente esse formato que nos interessam aqui. Um filme muito interessante para percebermos isso é “Os 12 Macacos” (1995, direção de Terry Gillian). Lidando com viagens no tempo e muito mistério Brad Pitt e Bruce Willies se esbarram inúmeras vezes em momentos diferentes do tempo. Pequenos detalhes do cenário e da história, que aparentemente estão ali por acaso acabam se completando com o desenrolar da aventura e no final montam todo um quadro tal qual um quebra-cabeças onde o espectador consegue vislumbrar todo o cenário e tendo uma enorme surpresa.

Exatamente desta forma é que podemos usar os easter eggs em RPG. Mas calma lá que a coisa não é tão simples como parece. Quem é jogador assíduo de games de RPG (se bem que eu não considero aquilo RPG) já deve ter passado pela situação de easter eggs que acabam ajudando no futuro do jogo ou que ajudavam no entendimento da história. Você passava por determinada sala que tinha um mapa na parede ou um quadro sem aparente importância, mas que mais adiante acabava ajudando à decifrar algum enigma ou charada.

Qual a dificuldade de usar easter eggs em RPG de mesa? O principal deles é a questão visual. Filmes e games podem se valer do elemento visual para deixar algo aparentemente sem importância presente para o espectador. Ora, se o cerne central é deixar algo importante escondido, mas não muito, de alguém, o elemento visual é o mais fácil de fazer isso. Por que? Porque quando montamos uma imagem ou cena e queremos deixar um easter egg ali apenas jogamos mil e uma coisas nela e deixamos que a percepção do espectador a perceba (ou não).

Como uma das características do RPG de mesa é a oralidade e não o elemento visual, temos muito mais dificuldade para criar e colocar easter eggs em nossas cenas. Ora, não podemos descrever a exaustão um ambiente, pois deixará o jogo travado e chato. Ao mesmo tempo não podemos apresentar ou descrever um elemento como sendo sem importância, pois os jogadores não são tão ingênuos assim. O que fazer então?

A única alternativa que considerei realmente interessante e construtiva foi usar os easter eggs como elemento de enredo. Isso por que é muito mais fácil trabalharmos com informações do que com elementos visuais, embora haja uma pequena brecha nisso, mas falaremos disso depois. Quando criamos uma história/enredo para a nossa aventura, podemos recheá-la com informações que podem parecer sem importância para os jogadores naquele momento. Imagine que um grupo de jogadores está espionando o escritório de um político corrupto. Em determinada gaveta, junto das pastas que eles estão procurando existem outras com nomes estranhos como “Restauração da escola” ou “Pedido de alimentos”. Aparentemente não são o que procuram. Futuramente, no decorrer da investigação, eles descobrem que o grupo desse político corrupto tinha outros empreendimentos ilícitos e que um deles tinha o codinome “Restauração da escola”. Se o grupo se lembrar saberá por onde começar outra investigação que pode ou não ajudar na aventura central.


Isso pode ser feito de muitas maneiras, seja criativo e imagine como lançar essas iscas sem mais nem menos para tentar fisgar o jogador.

Este é só um exemplo simplório de como fazer isso sem muito mistério. Mas mesmo assim o mestre ainda deve estar preparado para tratar com easter eggs. Sua participação é fundamental para que este elemento funcione perfeitamente. Da mesma forma que o mestre não deve dar pistas quando usa suas informações e jogadas de dados escondidas por detrás do escudo do mestre, ele também não pode deixar brechas sobre suas intenções quando narra essas cenas. Nem desinteresse demais, nem interesse escondido. O importante é que o grupo tenha a informação sem saber. Deve ser uma pequena pincelada de forma que eles nem percebam o que está acontecendo.

Se eles vão usar ou não essa informação contida no easter egg futuramente deve ser irrelevante para a espinha dorsal da aventura em si. Daí você me pergunta: “Como assim? Se é irrelevante por que usar então este recurso tão complicado?” Ora, para deixar a aventura mais divertida. Se ninguém perceber não se perde nada, mas vocês não imaginam a alegria e espanto do grupo de jogadores quando eles começar a cruzar as informações e se dar conta dos easter eggs espalhados por toda a aventura. Se essa satisfação acontece conosco quando estamos vendo um filme, ou lendo um livro, ou jogando um game, e começamos a descobrir coisas nas entrelinhas do roteiro, imagina vivenciando isso em um jogo de RPG?! É puro êxtase.

Nossa função como mestres é proporcionar a melhor experiência para quem estiver jogando... Embora muitos mestres considerem sua função como um atalho para a tortura excruciante dos jogadores, o verdadeiro mestre deve pensar sempre na diversão, mesmo que sádica, mas divertida. Muitas das minhas melhores aventuras foram como jogador em sessões sádicas e extremamente difíceis onde morri das maneiras mais absurdas... mas era divertido graças ao mestre que pensava em fazer do RPG uma experiência marcante.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Seriados na Confraria: os impressionantes números dos seriados Marvel/Netflix



Seriados na Confraria
Impressionantes números dos
seriados Marvel/Netflix

Disney/Marvel e Netflix anunciaram o projeto da mega produção dos seriados de Demolidor, Luke Cage, Jessica Jones e Punho de Ferro. O anuncio do projeto contou com representantes das três empresas e do governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo. O projeto está sendo considerado um marco com números impressionantes para a produção de seriados.

A principal informação é que ele será todo filmado em Nova Iorque mesmo, e isso não significa pouco. Serão 52 episódios de uma hora de duração divididos entre os quatro personagens para a primeira temporada e mais 8 episódios de uma hora de duração com os quatro personagens juntos. As filmagens terão o início das gravações no verão americano – a partir de junho. Toda essa produção abrirá 3000 postos de trabalho sendo que 400 deles de tempo integral. Em tempos de crise econômica entende-se a importância disso e da presença do governado para anunciar o projeto.

“Nova York é onde a indústria do entretenimento começou, e este compromisso sem precedentes da Disney e Marvel é mais uma prova de que estamos voltando à isso melhor do que nunca (...) E quando a indústria do entretenimento prospera, ele alimenta dezenas de outras indústrias e empresas. A competição por esses projetos é feroz e a Disney poderia ter escolhido para filmar em qualquer lugar, mas eles sabiam que filmar em New York significa começar a trabalhar com o melhor no mundo. Esses seriados trazerão os super-heróis de Nova York à casa onde eles pertencem, juntamente com centenas de empregos e milhões de dólares em novos negócios.” – disse o governador Cuomo.


A estréia será em 2015.


Preview de A Constelação do Sabre volume 2


Preview de
A Constelação do Sabre volume 2

Saiu um preview do novo livro para o cenário de 3d&T, “Costelação do Sabre – volume 2”, no site da Jambô. Neste livro será apresentada a segunda parte dos mundos da Constelação, além de muita informação constando 14 novos robôs e naves, além de 24 novos kits. Além disso, o autor confidenciou em seu perfil que será o suplemento mais espacial de todos os lançados até agora para o cenário, tendo um apêndice dedicado para isso. No site da jambô temos o kit do Mecânico e o personagem Capitão Ibrahim Medoro, o Cavaleiro da Morte. As três ilustrações também adiantam que termos uma qualidade equivalente à do livro anterior. O lançamento deverá ser em março, tendo o livro já ido para a gráfico.

Visite o link e vejam você mesmo que o aguarda.


Dragão da Semana: dupla poderosa

Dragão da Semana

Vai encarar? Não sei o que é pior.... o dragão ou seu condutor!?




Seriados na Confraria: três novos teasers para Game of Thrones

Seriados na Confraria
Teasers da nova temporada de Game of Thrones

Mais alguns teaser forma mostrados da quarta temporada de Game of Thrones, cada um deles baseado em um dos três importantes personagens desta segunda metade da história – Tytion, Dainerys e os Starks. A estréia da nova temporada será dia 6 de abril.





Além desses teasers, alguns bonitos posters em preto e branco também foram mostrados...

 


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cinema na Confraria: novo e sensacional trailer de Godzilla

Cinema na Confraria
Novo e sensacional trailer de Godzilla


O site americano Collinder apresentou o novíssimo trailer de Godzilla... Está sensacional! A estréia será em 16 de maio.

Seriados na Confraria: Doctor Who em novos cartazes

Seriados na Confraria
Doctor Who em novos cartazes

Aos poucos as novidades sobre a nova temporada de Doctor Who vão surgindo. Com Peter Capaldi no papel do Doctor, ao lado de sua companheira Clara Oswald, interpretada por Jenna Coleman, mais dois personagens foram confirmados através de cartazes promocionais da nova temporada. O primeiro desses personagens é Danny Pink, interpretado por Samuel Anderson (seriado inglês “Doctors”). O segundo desses personagens já é uma figurinha carimbada do seriado, River Song, interpretada por (“ER – Plantão Médico”). Vamos continuar no aguardo da estréia da nova temporada em setembro.





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Contos da Confraria: Fortão, o gato aventureiro de Arton - Capítulo 5

Fortão, o gato aventureiro de Arton


Capítulo 5


Já estavam na estrada à três dias rumo à Valkaria, mas o tempo não era uma preocupação para o grupo. Depois dos ótimos espólios da aventura em Collen eles estavam mais seletivos em quais aventuras embarcar e quando. Como já fazia muito tempo que não iam à capital do Reinado eles passavam boa parte do dia planejando o que fazer quando chegar lá. A jornada era relativamente longa, mas com as bolsas cheias de tibares tudo ficava mais fácil e tranqüilo.

O caminho rumo norte era quase que uma linha reta entre Cosamhir, capital de Tyrondir, e Valkaria, capital de Deheon e de todo o Reinado. No caminho passava-se por uma curta porção da Mata dos Galhos Partidos e pela Pequena Colina. Eram mais de oitenta léguas entre o ponto de partida e o destino, o que significa pouco mais de uma semana à cavalo em marcha lenta. Mas quis a vontade de Nimb que o grupo acabasse se afeiçoando à uma pequena caravana familiar que seguia na mesma direção, rumo norte, para vender seus produtos em algumas vilas no meio do caminho.

Holy Avenger: Paladina - Cassaro dá detalhes e a nossa opinião

Holy Avenger: Paladina

Depois do anuncio de que seria lançada uma continuação para Holy Avenger, quadrinho no formato mangá dentro do cenário de Tormenta, os fãs ficaram alvoroçados ao extremo. Esta semana começaram a surgir as primeiras informações no perfil do Facebook de Marcelo Cassaro, argumentista do quadrinho. A arte, demonstrada pela primeira imagem divulgada, será de Erica Awano, que também desenhou a primeira série dos quadrinhos.


A primeira delas foi o título, que está diretamente ligado à protagonista. Este novo quadrinho se chamará “Holy Avenger: Paladina”, cuja, por lógica, terá a Paladina como protagonista. Ela surgiu inicialmente como um elemento da seção de cartas da antiga revista Dragão Brasil dividindo espaço com o Paladino. Segundo as informações divulgadas a personagem será introduzida oficialmente no cenário tendo sua origem divulgada já no primeiro capítulo. Outra informação é que os acontecimentos de “Holy Avenger: Paladina” estão cronologicamente coloca dez anos após a primeira versão e que a participação de personagens famosos da primeira versão ainda não está certo.

Segundo Marcelo Cassaro as edições terão as mesmas 20 páginas que as edições anteriores, sendo que a primeira edição contará com o dobro. Além disso, está confirmado que não haverá distribuição em bancas (o que é lamentável) e seguirá a linha de Ledd, com lançamentos digitais periódicos e uma versão impressa encadernada.

A comoção dos fãs tem sido grande com o anúncio, mas como eu disse são fãs. Sabemos da qualidade do material do Cassaro e do traço da Awano, mas temos que esperar para ver o que realmente teremos em mãos. Não podemos esquecer que muito do sucesso de Holy Avenger se deu por muitos motivos que não centrados apenas na qualidade do quadrinho em si. O roteiro era interessante, mas em alguns momentos ele se alongou além do necessário ficando quase chato. A visão que muitos têm de ‘obra-prima’ dos quadrinhos nacionais vem muito pela ligação ao cenário de RPG e por ser algo inédito para o Brasil naquele momento. Além disso, o sucesso se alicerçou muito às últimas páginas das edições que traziam um ótimo material referencial para os jogadores do cenário de Tormenta.

Não tenho qualquer idéia se será um grande lançamento ou não. Cada novo lançamento é um universo em si e temos que esperar que chegue às nossas mãos para criarmos uma opinião mais concreta. Temos os antecedentes dos dois envolvidos no projeto – Cassaro e Awano – o que já é um bom indicativo, mas além disso seria temerário um estusiasmo exagerado. Agora é esperar para ver se o resultado será significativo ou não.


Não estou depreciando Holy Avenger ou seus idealizadores por não estar tão entusiasmado, mas apenas tentando racionalizar sobre seu sucesso.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Hangout com JM Trevisan


Hangout Encontro Aleatório
com JM Trevisan

Este sábado foi cheio de surpresas. Outra delas foi um hangout surpresa com JM Trevisan. Do nada surgiu um link dele no Facebook avisando que ele iria começar um hangout em poucos minutos com o sugestivo nome de "Encontro Aleatório". A estrutura do hangout foi semelhante à uma entrevista em que ele ia comentado sobre seus projetos e trabalhos enquanto respondia à questões de que assistia. A periodicidade será totalmente aleatória e sem tema específica. Se você perdeu assista abaixo:

Seriados na Confraria: Heroes voltará em 2015


Seriados na Confraria
Heroes voltará em 2015

Ok... confesso que fui pego de surpresa com essa notícia que o site americano de entretenimento Collinder deu esta noite. Heroes, seriado de enorme sucesso, está voltando à televisão em 2015. Em um dos intervalos da apresentação das Olimpíadas de Inverno de Sochi, o canal NBC apresentou um pequeno teaser anunciando “Heroes Reborne”. O seriado terá 13 episódios e será um arco independente do que houve até agora, embora não seja descartado por parte dos produtores que algum personagem da série original participe ou apareça.

Tenho grandes esperanças pois a série tinha uma premissa muito interessante e que poderia originar muitos plots e até mesmo spin-offs. Vamos aguardar novas informações. Assista ao teaser a abaixo!



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Resenha: Space Dragon - puramente pulp


Space Dragon
- puramente pulp -

Voltando às minhas resenhas sobre os concorrentes do Prêmio Dragão de Papel hoje é a vez de Space Dragon, de Igor Moreno. Para quem não conhece Space Dragon ele não é um sistema em si, mas uma adaptação da temática pulp para a mecânica de regras criadas em Old Dragon. Em outras palavras, você se vale das regras de Old Dragon para jogar em um verdadeiro cenário à lá Flash Gordon ou Buck Rogers.

Podemos avaliar esse RPG por duas frentes – cenário e mecânica.

O cenário está primorosamente adaptado, criando uma perfeita ambientação, repleto de referências e exemplos da temática pulp, para facilitar ao jogador novato no cenário. Este, inclusive, poderia ser uma das dificuldades para este RPG emplacar. A temática pulp é muito comum nos Estados Unidos onde ela permeia o imaginário da população à quase um século. De “O dia em que a Terra Parou” à “Flash Gordon” muita coisa é referência diária para a população americana, o que não acontece por aqui. Normalmente a população brasileira têm a falsa noção de que pulp é sinônimo de antigo, mal feito ou mesmo cafona. Mas isso atrapalha este RPG? Não. Desde o começo a explanação do cenário vai criando um mundo na cabeça do leitor cheio de lógica e coerência. Somos impactados, é verdade, mas pela curiosidade de como ele se construirá e em como poderemos jogá-lo.


A mecânica, como já disse, é a mesma de Old Dragon. Mas isso desmerece Space Dragon? Não, claro que não. Só quem já tentou adaptar qualquer coisa para um sistema de regras já estabelecido sabe da dificuldade e complicação que é. Não é simplesmente pegar o cenário e encaixar nas regras. Toda uma delapidação é necessária, tanto conceitual quanto de mecânica em si. Tudo deve ser revisto e testado e quando lemos com atenção as páginas de Space Dragon percebemos esse cuidado. Mesmo que toda a estrutura seja muito semelhante (até mesmo igual em algumas tabelas) ele é um jogo totalmente diferente. E mesmo as regras e suas explicações são sempre uma oportunidade à mais para ser apresentada, reforçada e explicada a cultura pulp.


É uma grata surpresa por dois motivos claros. Primeiro por ser uma ótima oportunidade de nos familiarizarmos com os conceitos e imaginários pulp. O segundo é que um novo RPG é sempre uma ótima oportunidade de vermos coisas aparentemente iguais de uma outra forma. Em resumo, crescemos duas vezes jogando Space Dragon.