Matérias da Dragon Slayer 21
Finalmente algumas novidades sobre a edição 21. Elas foram postadas no Laboratório do Dr Careca.
Notícias do Bardo - Tormenta: Guia do Viajante. Encontros Aleatórios
A Paladina mudou para 4ª Edição?!
Reviews - Mutantes &Malfeitores, Galrasia: Mundo Perdido, Keep on the Shadowfell.
D&D 4E - Dez motivos para você jogar a nova edição, e outros dez para você mandar a 4E catar coquinho.
Background - Será que seu personagem é um chato perfeito?
Mestre da Masmorra - Os bastidores do retorno de 3D&T.
Pathfinder - Exclusivo! Conheça o feiticeiro do jogo que pretende substituir Dungeons & Dragons.
O Pacificador - Uma classe de prestígio para quem não mata, mas também não leva desaforo pra casa.
Mundo Perdido - As classes de prestígio de Galrasia.
Dragon Vec Z - Vectorius contra o dragão da Tormenta! (Mentira, o nome não é esse, não...).
Triunphus Reloaded - Uma das primeiras cidades de Tormenta, atualizada, revisada e turbinada.
Raça & Classe - Chegou a vez dos elfos e seu redutor de Constituição, maldito seja...
DBride - Última parte! (e não sabemos qual será a próxima HQ).
"É isso aí. 3D&T vai voltar, vamos ter a luta de Vec contra o Dragão da Tormenta no preview do fim da trilogia de romances e ainda a revelação do bombástico título do livro! É só aguardar mais um pouquinho... Cheers! T. PS. divulguem, mas se puderem dar o link do blog ao invés de copy/paste no texto, a gente agradece."
Tudo foi retirado do blog do Trevisan.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Novidades no Cinema
As Últimas do Cinema
A cada semana que passa novas notícias nos chegam sobre as produções que estão em andamento.
As produções da Marvel estão indo de vento em popa. O roteiro de Homem de Ferro 2 está quase terminado e já adiantaram que um novo herói aparecerá no filme (Thor, muito provavelmente). Já o Filme dos Vingadores já tem algumas confirmações para o elenco: Samuel L. Jackson como Nick Furry, Robert Downey Jr como o próprio Homem de Ferro e Edward Norton como o próprio Hulk.
Além disso dois novos trailers vazaram. O primeiro é o do Justiceiro. É uma versão super violenta e agora fazendo jus ao violento personagem. Ele pode ser conferido neste LINK. O segundo é uma gravação pirata realizada por um fã apresentação da Fox para o pré-lançamento de Wolverino: Origens. A apresentação foi dividida em duas partes.... mas vale à pena. Parte 1 e Parte 2.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
João "o escriba" Brasil
I. Alguns meses atrás...
- Senhor, senhor! Fumaça no horizonte – as palavras quase não saiam da boca do espavorido vigia – Com certeza vem de Ancaro, senhor.
Nada poderia ter-lhes preparado para o que encontrariam. A pilha de corpos demonstrava todo o tamanho da violência aplicada naquela batalha. Ou melhor, naquele massacre. Nenhum sobrevivente. E não seria necessário procurarem para saber disso.
- Senhor, senhor! Fumaça no horizonte – as palavras quase não saiam da boca do espavorido vigia – Com certeza vem de Ancaro, senhor.
Nada poderia ter-lhes preparado para o que encontrariam. A pilha de corpos demonstrava todo o tamanho da violência aplicada naquela batalha. Ou melhor, naquele massacre. Nenhum sobrevivente. E não seria necessário procurarem para saber disso.
Desde que desembarcaram na praia já haviam tido uma demonstração do que esperar desde o início. Os corpos estavam dispostos quase que como uma trilha de migalhas a serem seguidas por um pássaro.
Toda a tripulação tinha pelo menos um conhecido ou familiar naquela ilha. Por esse motivo todos os que puderam desembarcaram empunhando alguma espécie de arma. As imagens das atrocidades, a cada passo, minavam a imaginação com horrores impossíveis e a cada passo mais presentes.
O caminho até a entrada da caverna do Monte Ancaro, que também deu seu nome à ilha, foi longo. Longo demais para o número de corpos contados um a um. Chorados um a um.
Nem a pólvora nem o fio das espadas não foi poupado naquelas almas inofensivas e desarmadas. Era o que se esperava de uma chacina deste porte.
Dentro da grande caverna, onda a vila estava protegida e escondida, a visão ainda era mais impressionante. Não havia nenhuma casa inteira. Nenhum habitante vivo. Nos rostos, dos infelizes cadáveres, crianças e adultos, somente a expressão de pavor do inevitável momento.
Na praça central da vila, imóvel e de olhos no vazio, permanecia um homem-animal. O enorme porte de seu corpanzil atingia facilmente os dois metros. Mas naquele momento parecia ser minúsculo. Suas duas espadas dispostas em cada lado da cintura pareciam pesar mais do que poderia suportar. Suas costas curvadas deixavam sua cabeça pendendo sobre o peito, em reverência fúnebre a três corpos.
Os corpos eram de uma mulher e duas crianças. Seus estados eram inimagináveis e estavam longe da beleza que ele carregara pelos últimos meses na memória. Suas lágrimas não escorriam, mas a tristeza era presente. As orelhas estavam caídas
- Senhor. Ninguém vivo. Em lugar algum. Nem as crianças! – o imediato soltava as palavras como uma súplica.
As palavras perdiam-se no vazio da praça. O capitão continuava imóvel. No olhar a tentativa de entender uma realidade inimaginável.
Do fundo da caverna, de uma das inúmeras pequenas entradas nas paredes rochosas, surge correndo um rapaz – Senhor! Não levaram nenhuma das arcas, somente o grande livro que estava no pedestal e deixaram isso – nas mãos traziam uma bandeira negra com uma marca branca no centro.
- Tudo isto pelo livro! Malditos.... – o grito se perdeu nas profundezas da caverna enquanto escondia o rosto na bandeira arrancada das mãos do rapaz. Foram as únicas lágrimas que viram sair dos olhos do Capitão Boca Feroz.
domingo, 20 de julho de 2008
Estréia no cinema
Batman, Cavaleiro das Trevas. Um divisor de águas?
A história da junção do universo dos quadrinhos como a sétima arte não é novidade. O início desta jornada dá-se com o seriado Superman ainda na década de 40 (sim...seriados eram exibidos no cinema). O pontapé inicial foi dado com dezessete episódios animados exibidos entre 1941 e 1943 com a voz de Clayton Collyer. Em 1948 chegou ao cinema personificado pelo ator Kirk Alyn em dois seriados cinematográficos com quinze episódios cada um exibidos até 1952. Um início tão precoce é justificável pelo mercado americano, além de ser o berço dos quadrinhos de heróis ser também um mercado tão receptível ao universo de fantasia. Ainda antes disso (por volta de 1940) já eram exibidas, por lá, radio-novelas com o kriptoniano como personagem principal.
Juntamente com o kriptoniano fora lançado o lendário seriado de Batman com vinte e cinco episódios de quarenta minutos cada. Enquanto o Superman ficou meio parado em produções de qualidade muito abaixo do aceitável durante a década de 60, Batman ainda veria seu grande, mas na televisão, no saudoso seriado estrelado por Adan West (Batman) e Burt Ward (Robin) e estreado em 1966.
Depois disso, novidades, somente no fim dos anos oitenta
Enquanto isso o mercado de quadrinhos chegava ao Brasil. A edições não tinham uma periodicidade fixa. Eram mais facilmente acompanhados na seção de quadrinhos dos jornais do centro do país. Os jovens brasileiros, da época, tinham uma grande receptividade para quadrinhos, mas o interesse dos jovens da época estava diluído entre uma infinidade de publicações de heróis, e super-heróis, que iam dos mais conhecidos até personagens do velho oeste americano.
Chegamos ao final dos anos setenta e início dos oitenta. Surge uma nova safra de heróis no cinema. Temos o início da série de filmes do Superman estrelados por Reeve (“Superman: o filme”, 1978; “Superman II: a aventura continua”, 1980; “Superman III”, 1983; e “Superman IV: em busca da paz”, 1987), os filmes do Batman (1989), uma versão estranha do Homen-aranha, um bizarro homem de ferro e um Capitão América no melhor estilo Seção da Tarde. Esta nova safra tinha uma única preocupação – arrecadar dinheiro. Eles levavam às telas os personagens, e só. As produções tinham a preocupação de levar ao cinéfilos e amantes de quadrinhos obras onde o nome do personagem era a única proximidade existente com os originais. Eram produções pobre, de conteúdo e efeito. As “obras” não tinham preocupação com características, dados ou cronologia das publicações.
Mas esta era uma “crise” já sentida em outras áreas – inclusive nos quadrinhos. Desde os anos setenta houve uma grande preocupação com relação ao futuro dos quadrinhos. Um mundo em franco desenvolvimento da tecnologia, dando os primeiros passos para uma futura globalização, engatinhando na cybertecnologia, tendo cada vez mais acesso à informação, estava gerando uma enorme necessidade de mutação (heheheh...palavrinha muito usada em quadrinhos). Todas essas mudanças estavam gerando uma legião de leitores que procuravam algo mais em cada edição. Não bastavam mais heróis com poderes simplesmente inexplicáveis, sem passado, sem vida. O público procurava algo fantasioso, mas que tivesse um pé na realidade. Outra reclamação crescente era com relação à continuidade das histórias. Até aqui as histórias tinham a duração de uma ou duas edições e só. Parecia que era uma fatia independente da vida do herói. A próxima edição começaria do zero.
Nesta virada dos anos setenta/oitenta a indústria dos quadrinhos já tentavam vislumbrar um futuro diferente, mas o cinema ainda representava a realidade dos anos setenta.
O que mudou?
Gradativamente, num percurso que iniciou nos fins dos anos setenta e foi até o final dos anos oitenta, humanizou-se o herói. Nesta época uma dos maiores sucessos de venda (e o é até hoje) era o Homem-aranha. Muito deste sucesso se dava pela “humanização” do personagem. Mesmo sendo um herói ele tinha toda a espécie de problemas ditos “normais”. Precisava pagara aluguel, enfrentar um chefe ranzinza, encarar desventuras amorosas, se dar mal nos exames finais da faculdade e, ainda por cima, salvar o mundo. A identificação dos leitores com o dia-a-dia de Peter Parker levava-os a estarem sempre se perguntando o que viria na próxima edição: um problema com o chefe ou com um vilão. Suas aventuras (quase desde o início) eram como capítulos de um livro – sempre havia reflexos ou reações no futuro. Esta foi a bússola norteadora tanto para Marvel como para a DC.
Além dessa mudança de comportamento e interesse do público, houve também uma mudança comercial. A globalização que vislumbravam muito próxima nos anos oitenta levaram as indústrias dos quadrinhos à encararem seus personagens como marcas. E como tal mereciam um tratamento muito mais profissional. E nisto incluem-se as produções cinematográficas.
Então chegamos à última e atual fase do cinema centrado em heróis. O sucesso que culmina com “Batman: Cavaleiro das Trevas” (que me deterei mais adiante) é alcançado por uma confluência de dois fatores importantíssimos. Eles possuem as condições de produção (efeitos especiais, computação gráfica etc) capazes de realizar quase qualquer montagem numa tela de cinema e a presença das editoras (no caso Marvel e DC) em todo o processo de criação da obra.
Personagens como Homem-Aranha e X-men da Marvel e Superman e Batman mostram-se como estrondosos sucessos deixando o público sempre com um gostinho de “quero mais”. Claro que não são obras perfeitas (principalmente na opinião dos mais afixionados), mas possuem uma qualidade muito superior, e o que é melhor, crescente.
E este é o caso de “Batman: Cavaleiro das Trevas”. Podemos considera-lo como o topo desta evolução de qualidade, não o limite, mas o melhor até o momento. Muito mais do que uma simples adaptação ele pode ser considerado um grande filme. Possui todas as características para isso. Seu bom roteiro faz com que tenha quase que uma existência própria (além dos quadrinhos) servindo para agradar aos adoradores de quadrinhos e aos adoradores de cinema. As interpretações de ótima qualidade e a ação mesclada com efeitos em doses perfeitas transformam as mais de duas horas de filme numa agradável experiência. Não por menos que já na madrugada (nas primeiras horas do dia 18 de julho) da estréia ele já havia iniciado seu curso para bater todos os recordes de público nos cinemas.
A história da junção do universo dos quadrinhos como a sétima arte não é novidade. O início desta jornada dá-se com o seriado Superman ainda na década de 40 (sim...seriados eram exibidos no cinema). O pontapé inicial foi dado com dezessete episódios animados exibidos entre 1941 e 1943 com a voz de Clayton Collyer. Em 1948 chegou ao cinema personificado pelo ator Kirk Alyn em dois seriados cinematográficos com quinze episódios cada um exibidos até 1952. Um início tão precoce é justificável pelo mercado americano, além de ser o berço dos quadrinhos de heróis ser também um mercado tão receptível ao universo de fantasia. Ainda antes disso (por volta de 1940) já eram exibidas, por lá, radio-novelas com o kriptoniano como personagem principal.
Juntamente com o kriptoniano fora lançado o lendário seriado de Batman com vinte e cinco episódios de quarenta minutos cada. Enquanto o Superman ficou meio parado em produções de qualidade muito abaixo do aceitável durante a década de 60, Batman ainda veria seu grande, mas na televisão, no saudoso seriado estrelado por Adan West (Batman) e Burt Ward (Robin) e estreado em 1966.
Depois disso, novidades, somente no fim dos anos oitenta
Enquanto isso o mercado de quadrinhos chegava ao Brasil. A edições não tinham uma periodicidade fixa. Eram mais facilmente acompanhados na seção de quadrinhos dos jornais do centro do país. Os jovens brasileiros, da época, tinham uma grande receptividade para quadrinhos, mas o interesse dos jovens da época estava diluído entre uma infinidade de publicações de heróis, e super-heróis, que iam dos mais conhecidos até personagens do velho oeste americano.
Chegamos ao final dos anos setenta e início dos oitenta. Surge uma nova safra de heróis no cinema. Temos o início da série de filmes do Superman estrelados por Reeve (“Superman: o filme”, 1978; “Superman II: a aventura continua”, 1980; “Superman III”, 1983; e “Superman IV: em busca da paz”, 1987), os filmes do Batman (1989), uma versão estranha do Homen-aranha, um bizarro homem de ferro e um Capitão América no melhor estilo Seção da Tarde. Esta nova safra tinha uma única preocupação – arrecadar dinheiro. Eles levavam às telas os personagens, e só. As produções tinham a preocupação de levar ao cinéfilos e amantes de quadrinhos obras onde o nome do personagem era a única proximidade existente com os originais. Eram produções pobre, de conteúdo e efeito. As “obras” não tinham preocupação com características, dados ou cronologia das publicações.
Mas esta era uma “crise” já sentida em outras áreas – inclusive nos quadrinhos. Desde os anos setenta houve uma grande preocupação com relação ao futuro dos quadrinhos. Um mundo em franco desenvolvimento da tecnologia, dando os primeiros passos para uma futura globalização, engatinhando na cybertecnologia, tendo cada vez mais acesso à informação, estava gerando uma enorme necessidade de mutação (heheheh...palavrinha muito usada em quadrinhos). Todas essas mudanças estavam gerando uma legião de leitores que procuravam algo mais em cada edição. Não bastavam mais heróis com poderes simplesmente inexplicáveis, sem passado, sem vida. O público procurava algo fantasioso, mas que tivesse um pé na realidade. Outra reclamação crescente era com relação à continuidade das histórias. Até aqui as histórias tinham a duração de uma ou duas edições e só. Parecia que era uma fatia independente da vida do herói. A próxima edição começaria do zero.
Nesta virada dos anos setenta/oitenta a indústria dos quadrinhos já tentavam vislumbrar um futuro diferente, mas o cinema ainda representava a realidade dos anos setenta.
O que mudou?
Gradativamente, num percurso que iniciou nos fins dos anos setenta e foi até o final dos anos oitenta, humanizou-se o herói. Nesta época uma dos maiores sucessos de venda (e o é até hoje) era o Homem-aranha. Muito deste sucesso se dava pela “humanização” do personagem. Mesmo sendo um herói ele tinha toda a espécie de problemas ditos “normais”. Precisava pagara aluguel, enfrentar um chefe ranzinza, encarar desventuras amorosas, se dar mal nos exames finais da faculdade e, ainda por cima, salvar o mundo. A identificação dos leitores com o dia-a-dia de Peter Parker levava-os a estarem sempre se perguntando o que viria na próxima edição: um problema com o chefe ou com um vilão. Suas aventuras (quase desde o início) eram como capítulos de um livro – sempre havia reflexos ou reações no futuro. Esta foi a bússola norteadora tanto para Marvel como para a DC.
Além dessa mudança de comportamento e interesse do público, houve também uma mudança comercial. A globalização que vislumbravam muito próxima nos anos oitenta levaram as indústrias dos quadrinhos à encararem seus personagens como marcas. E como tal mereciam um tratamento muito mais profissional. E nisto incluem-se as produções cinematográficas.
Então chegamos à última e atual fase do cinema centrado em heróis. O sucesso que culmina com “Batman: Cavaleiro das Trevas” (que me deterei mais adiante) é alcançado por uma confluência de dois fatores importantíssimos. Eles possuem as condições de produção (efeitos especiais, computação gráfica etc) capazes de realizar quase qualquer montagem numa tela de cinema e a presença das editoras (no caso Marvel e DC) em todo o processo de criação da obra.
Personagens como Homem-Aranha e X-men da Marvel e Superman e Batman mostram-se como estrondosos sucessos deixando o público sempre com um gostinho de “quero mais”. Claro que não são obras perfeitas (principalmente na opinião dos mais afixionados), mas possuem uma qualidade muito superior, e o que é melhor, crescente.
E este é o caso de “Batman: Cavaleiro das Trevas”. Podemos considera-lo como o topo desta evolução de qualidade, não o limite, mas o melhor até o momento. Muito mais do que uma simples adaptação ele pode ser considerado um grande filme. Possui todas as características para isso. Seu bom roteiro faz com que tenha quase que uma existência própria (além dos quadrinhos) servindo para agradar aos adoradores de quadrinhos e aos adoradores de cinema. As interpretações de ótima qualidade e a ação mesclada com efeitos em doses perfeitas transformam as mais de duas horas de filme numa agradável experiência. Não por menos que já na madrugada (nas primeiras horas do dia 18 de julho) da estréia ele já havia iniciado seu curso para bater todos os recordes de público nos cinemas.
Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores: Psylocke [Marvel]
Arquivo de Fichas - Mutantes e Mlafeitores
PSYLOCKE – Elizabeth Braddock [Marvel]
Ficha 005
“Não é a moralidade da missão que me
assusta... é a minha alegria com a
oportunidade de retribuir à esses demônios!”
Nível de Poder: 11
HABILIDADES
FOR 16/12
(+3/+1) DES 22/16 (+6/+3) CON 12 (+1) INT 14
(+2) SAB 16 (+3) CAR 14 (+2)
SALVAMENTO
Resistência +11,
Fortitude +5, Reflexo +8/+5, Vontade +7.
COMBATE
Ataque +10,
+12 [Katana]; Dano +3/+1 [desarmado], +6 [katana], +5 [garras], +3
[besta], +3 [flechas]; Defesa +11; Esquiva +5; Iniciativa +6/+3.
PERÍCIAS
Acrobacia
6 (+10), Arte da fuga 5 (+8), Concentração 9 (+12), Furtividade 8 (+12), Idioma
2 [Inglês, japonês], Intuir Intenção 5 (+8), Notar 7 (+10), Pilotar 6 (+10).
FEITOS
Ação
em movimento, Alvo esquivo, Artista marcial, Ataque defensivo, Ataque dominó 2,
Ataque furtivo, Bloquear aprimorado 2, De pé, Defesa Aprimorada, Especialização
em ataque (Katana psíquica), Esquiva Fabulosa, Evasão, Iniciativa Aprimorada,
Luta cega, Sem medo, Trabalho em equipe 2.
PODERES
Repertório
[Telekinese] 16 [Extra: Amplo – Feito: Inato]
Base: Telecinesia 12
PA: Voo 2 [Dinâmico]
PA: Campo de Força 10 [Dinâmico]
PA: Característica aumentada/Força 4
[Dinâmico]
PA: Característica aumentada/Destreza 6
[Dinâmico]
PA: Criar
Objeto 6 [Dinâmico - descritor psiônico/corte ou perfuração – Extra:
Penetrante, Efeito Secundário/Sono - Feito: Preciso, Afeta Intangível – Falha:
Limitado/Katana, Besta, Arco e flecha e Garras]
Repertório
[Telepatia] 18 - [Extra: Amplo – Feito: Inato - Desvantagem: Perda de
Poder/perde o uso de todos os PAs de Telepatia se usado simultaneamente com o
repertório Telekinese/maior e muito comum]
Base: Telepatia 11
PA: Leitura Mental 8 [Dinâmico]
PA: Telelocalização 11
PA:
Comunicação 5 [Dinâmico - Elo psíquico – Feito: Alcance ampliado]
PA: Camuflagem
5 [Todos os sentidos visuais e audição normal – Extra: Afeta Outros, Área]
PA: Controle Mental 8 [Dinâmico -
Feito: Elo mental]
PA: Rajada
mental 11 [Dinâmico – adaga psiônica - Falha: Arma Mental]
PA: PES 6
PA: Rajada
Mental 7 [Extra: Área/Estouro, Efeito Secundário/Sono]
PA: Super sentidos 1 [Dinâmico -
Detecção descritor psiônico]
Super
sentidos 4 [Precognição - Falha: Limitado/Apenas sonhando, Incontrolável]
Armas psiônicas
Katana [Bônus de
Dano +3, Crítico 19-20, Descritor Psíquico/corte]
Besta [Bônus de
Dano +3, Crítico 19-20, Descritor Psíquico/perfuração]
Arco [Bônus de
Dano +3, Crítico 20, Descritor Psíquico/perfuração]
Garras [Bônus de
Dano +2, Crítico 19-20, Descritor Psíquico/perfuração]
Pontos: 208
24
(habilidades) + 42 (combate) + 10 (salvamento) + 19 (feitos) + 12 (perícias) + 101
(poderes)
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sexta-feira, 18 de julho de 2008
Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores: Rainha Branca - Emma Frost [Marvel]
Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores
RAINHA BRANCA – Emma Frost [Marvel]
Ficha: 004
Nível de Poder: 11
HABILIDADES
FOR 22/10
(+6/0) DES 12 (+1) CON 25/10 (+7/0) INT 16
(+3) SAB 16 (+3) CAR 16 (+3)
SALVAMENTOS
Resistência: +0/+10*
[*3 impenetrável]; Fortitude: +4/+14; Reflexo: +1+1; Vontade: +3+4
COMBATE
Ataque +8; Dano: +0
[desarmado/humana], +6 [desarmado/forma alternativa diamante], +12 [rajada
mental]; Defesa +12; Esquiva +5; Iniciativa +1
PERÍCIAS
Blefar
+12 (15), Conhecimento [Física/Eletrônica] +8 (11), Concentração +8 (11), Diplomacia
+7 (10), Intimidar +12 (15), Intuir Intenção +6 (9), Intimidar +8 (11), Obter
informação +7 (10).
FEITOS
Atraente,
Avaliação, Bem informado, Benefício 3 [Riqueza], Defesa Aprimorada 2, Derrubar
aprimorado, Distrair, Fascinar, Golpe defensivo, Inspirar, Liderança, Transe,
Trabalho em equipe 3, Zombar.
PODERES
Forma
alternativa [diamante] 12 [Falha: Limitado –1 (apenas consciente)]
Constituição
aumentada 15
Imunidade
20 (imune à dano físico não letal)
Densidade 6 (+12
em FOR, +3 Res/Impenetrável, +2 Imóvel, +2 Superforça)
Repertório
[Mestre telepata] 32 [Extra: Amplo – Desvantagem: Perda de Poder/quando na
Forma Alternativa, maior/incomum]
Base:
Telepatia 13 [Extra: Insidioso - Feito: Alcance ampliado 5, Ataque
dividido, Inato]
PA: Imunidade
2 [Dinâmico – Descritor psíquico – Limitado: poderes de graduação menor que o
seu]
PA: Controle
Mental 10 [Dinâmico - Extra: Área – Feito: Elo Mental, Insidioso]
PA: Controle
Emocional 9 [Dinâmico – Feito: Sutil]
PA: Leitura
Mental 12 [Dinâmico – Extra: Área]
PA:
Transformação 9 [Transformação total - Extra: Salvamento Alternativo/Mental –
Falha: Limitado/Apenas mental]
PA: Escudo
Mental 12 [Dinâmico – Extra: Afeta Outros/até graduação 9]
PA: Ilusão 7
[Todos os sentidos - Extra: Ataque Seletivo – Feito: Sutil]
PA: Rajada
Mental 12 [Feito: Afeta intangível - Falha: Ação/Completa]
PA:
Compreender 2 [Dinâmico – Idiomas – entender e ser compreendido]
PA: Super
sentidos 1 [Dinâmico - Detectar mente]
PA: PES 8
[Visão e audição – Falha: retroalimentação/ataque descritor psíquico - Feito:
Sutil]
CAPACIDADE DE CARGA
266kg
(leve), 532kg (médio), 800kg (pesado), 1,6t (máxima), 4t (arrastar/empurrar)
Pontos: 254
20
(habilidades) + 9 (salvamento) + 36 (combate) + 19 (feitos) + 17 (perícias) +
153 (poderes)
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Novos Lançamentos
Novos Mangás da JBC
Para os amantes dos quadrinhos japoneses novos lançamentos chegaram e estão chegando às prateleiras disponibilizados pela JBC. Os três títulos têm um formato um pouco diferenciado - 13,5 cm por 20,5 cm.
Chegou ao segundo número Utena. É uma história base em antigas lendas japonesas. Uma espécie de conto de fadas oriental. A protagonista, Utena Tenjou, sai a procura de seu príncipe encantado numa nova escola. Por lá ela terá muitas aventuras envoltas em lutas com espadas e intrigas estudantis sempre ligados ao símbolo da rosa. Eu gostei muito do traço dos desenhos, onde os detalhes não prejudicam o visual.
Um dos novos é Nana. Uma das tantas aventuras infanto-estudantis adorados pelos japoneses. As personagens principais são Osaki e Komatsu possuem temperamentos e estilos opostos mas sonhos afins.
Hellsing tem uma temática mais macabra - vampiros. Outro ponto interessante é que se passa fora do Japão. O pano de fundo é o Império Britânico. Hellsing é uma agência que tem por fim acabar com todos os vampiros e carniçais. Os mangás mórbidos e de terror japoneses são sempre de qualidade. Espero que este não fuja à regra.
Os preços são bem acessíveis. Utena sai por R$ 5,90 para cerca de 100 páginas. Nana e Hellsing saem por R$ 6,90 para mais ou menos 80 páginas. Se estiver em Porto Alegre de uma passada ou ligue para Jambô que com toda a certeza devem estar chegando. Utena já chegou.
Diário de um Escudeiro - 13
Vigésimo dia de Cyd de 1392.
Amanheceu chovendo o dia. E passou assim todo o dia. Mais ou menos como meu espírito. Meu rosto ainda está dolorido, muito embora minha alma esteja em paz. Esperava algo diferente desta jornada. Esperava que a aventura se personificasse em meus passos, assim como fora com meu avô e suas impressionantes histórias. Mas a realidade é muito mais dura e fria que o sonho.
Amanheceu chovendo o dia. E passou assim todo o dia. Mais ou menos como meu espírito. Meu rosto ainda está dolorido, muito embora minha alma esteja em paz. Esperava algo diferente desta jornada. Esperava que a aventura se personificasse em meus passos, assim como fora com meu avô e suas impressionantes histórias. Mas a realidade é muito mais dura e fria que o sonho.
Atravessamos as fronteiras de Namalkah ainda antes do início da noite. Desde nossa partida Suth Eleghar meu Senhor ficara quase mudo. Seu rosto, com olheiras inchadas, mostrava os efeitos de uma forte ressaca. Apenas próximo da fronteira é que trocamos algumas palavras. Suas ordens era sobre os costumes da terra à qual adentrávamos.
“- Rapaz, me escute com muita atenção. Estamos entrando em uma terra muito perigosa para aqueles que não sabem seu lugar” – professou ele.
“- Como assim senhor?”
“- Estamos entrando em terras de Yuden. Terras de guerreiros antes do que de homens. Terras onde a família nada mais é do que reprodução de uma tenda militar. Terras onde cada um sabe seu lugar, suas obrigações e seus deveres.”
“- Sim senhor.”
“- Não espere receber qualquer tratamento diferenciado por ser um estrangeiro, muito menos por servir à um cavaleiro de Khalmyr. Aqui o deus é outro e ele não aceita fraquezas.”
“- Como assim senhor?”
“- Keenn. Keenn é o deus da Guerra. A única virtude para ele é a superação, a força. A lei da espada na mão do mais forte e apto.”
Eu fui escutando com atenção. Meu avô poucas vezes falou sobre estas terras. Seus comentários restringiam-se a como eles eram rudes ou pouco amistosos.
“- O mais importante é saber o seu lugar, rapaz. Não fale sem ser pedido. Lá você é nada... não se esqueça disso. Mesmo as crianças têm a empáfia típica dos yudeanos. Você é lixo para eles”.
“- Certo”.
“- Se não se portar assim logo estará enfrentando seu primeiro duelo por lá. E posso assegurar que não é nada agradável ter um yudeano como oponente.”
Não sei bem o que esperar dos yudeanos. Logo depois de atravessarmos as fronteiras dava para sentir que estávamos sendo observados. Cada passo que dávamos eram cuidadosamente vigiados. Perto da noite, quando já procurávamos um lugar para montar acampamento, eles deixaram-se ser vistos como que avisando que estavam presentes.Dá um calafrio saber que estão por aqui, enquanto escrevo estas palavras. Aperto o medalhão em meu peito para ver se me sinto mais confortado, mas não adianta. Esta terra é fria como a alma de um guerreiro sem coração. Amanhã deverei conhecer os primeiros habitantes desta terra.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores: Tempestade
Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores
TEMPESTADE [Ororo Monroe]
Ficha 003
Nível de Poder: 12
HABILIDADES
FOR 10
(0) DES 14 (+2) CON 12 (+1) INT 14
(+2) SAB 16 (+3) CAR 14 (+2)
SALAMENTOS
Resistência +1;
Fortitude +6; Reflexo +3; Vontade +6
COMBATE
Ataque
+10, +12 [à distância]; Dano +0 [desarmado], +8 [Raio/relâmpago], +12
[Raio/rajada de ar]; Defesa +11, Esquiva +6, Iniciativa +2
PERÍCIAS
Arte
da fuga +10, Conhecimento [Tática] +12, Conhecimento [Cultura popular/africana]
+8, Conhecimento [Manha] +7, Intuir intenção +6, Lidar com animais +5, Notar +8,
Pilotar +6, Prestidigitação +10, Sobrevivência +7
FEITOS
Ação
em movimento, Agarrar preciso, Arremessar aprimorado, Ataque atordoante,
Atraente, Avaliação, Evasão, Foco em ataque [à distância] 2, Foco em esquiva,
Inspirar 2, Interpor-se, Liderança, Trabalho em Equipe 2.
PODERES
Repertório
[Atmokinesia] 18 [Extra: Amplo; Feito: Inato]
Base:
Controle climático 13 [Precipitação]
PA: Voo 3
[Dinâmico – Extra: Afeta outro - Feito: Sutil, Manobralidade]
PA: Controle
de Ar 12 [Dinâmico – Feito: Purificar]
PA: Controle
de Frio 10 [Dinâmico - Nevasca]
PA: Obscurecer
8 [sentidos visuais – neblina – Extra: Duração/Contínuo]
PA: Raio 8
[Dinâmico – Relâmpago – Extra: Área/Estouro]
PA: Raio 12
[Dinâmico - Rajada de ar – Salvamento alternativo/Reflexo (+0)]
Escudo
mental 5
Imunidade
2 [frio, calor]
MÁCULA
Psicológica
[Claustrofobia - Perda de Habilidade/Sabedoria]
Pontos: 161
20
(habilidades) + 9 (salvamento) + 42 (combate) + 14 (perícias) + 14 (feitos) + 62
(poderes)
Ficha em pdf
Estreia
Tempestade,
ou simplesmente Ororo Munroe, a deusa africana, é uma celebre membro dos X-Men.
Líder da equipe por mais de uma vez, líder dos Morlocks e direto da Escola
Xavier, ela foi criação do roteirista Len Wein e do desenhista Dave Cockrum, em
maio de 1975, quando do lançamento de Giant Size X-Men #1. Segundo a história
da editora Marvel, Tempestade foi criada a partir da junção de personagens que
pretendiam usar na Legião dos Super-heróis:
“Foi
para casa [Dave Cockrun] e folheou seus arquivos, escolhendo personagens que
ele dispensara com o passar dos anos, na faculdade, no exército e quando
trabalhava em Superboy e Legião dos Super-heróis na DC: Tufão, Gata Negra, Sr.
Aço, Pássaro Trovejante, Noturno. (...) Tufão e Gata Negra foram combinados
para virar “Tempestade”; o Sr. Aço virou Colossus; e Noturno evoluiu de um
demônio de verdade a mutante acrobata alemão com rabo pontiagudo.” (“Marvel
Comics: a história secreta”, Sean Howe, Leya)
No
Brasil a estreia da personagem, com a então segunda equipe de X-Men, já
apareceu em várias edições:
Superaventuras
Marvel #16 – Editora Abril, outubro de 1983
Heróis da TV
#109 – Editora Abril, julho de 1988
Wolverine
#100, Editora Abril, junho de 2000
Coleção
Histórica Marvel: os X-Men #2, Panini, junho de 2014
História
JUVENTUDE
A
pequena menina africana Ororo, é a descendente de uma linha de sacerdotisas com
o mesmo esteriótipo: pele negra, cabelos brancos, olhos azuis e capacidade de
ver magia. Seu sobrenome claramente ocidental vem do pai, o jornalista David
Munroe, que se casou com a mãe de Ororo, a princesa de uma tribo queniana
chamada N’Dare.
Após
nascer em Nova Iorque, se mudaram para o Cairo, onde com cinco anos, após um
acidente, os pais morreram. Na ocasião do acidente Ororo ficou soterrada em sua
casa, que havia sido atingida por um pequeno avião. Este fato cria uma das
principais cicatrizes psicológicas da personagem, a claustrofobia, que a afeta
até hoje. Sozinha, ela acabou nas mãos do bandido Achmed El Gibar, que a
treinou na arte do furto, destacando-se (esta fase da personagem é contado em
Uncanny Origins #9 a #14, de 1997, e no Brasil apresentado em Origens dos
Super-heróis Marvel #8, editora Abril, de outubro de 1999).
Neste
período ela teve o primeiro contato com Charles Xavier, que foi alvo de uma
tentativa de roubo, mas que usando seus poderes mentais, a parou. Ele
rapidamente percebeu que a menina era uma mutante, mas como teve que enfrentar um
vilão, o que possibilitou sua fuga, ele preferiu não ira atrás dela para não
assustá-la ainda mais.
Após
algum tempo na vida dos pequenos crimes, Ororo resolve deixar o Cairo. Em meio
à esta jornada ela é atacada e quase estuprada, mas consegue se defender e
matar o agressor. Neste momento ela faz o seu juramente de nunca mais tirar
outra vida.
Ainda
vagando pelo interior da África, Ororo encontra T’Challa – príncipe de Wakanda
e o rosto por trás da máscara do Pantera Negra. Ele havia sido sequestrado e
acabou sendo salvo por Ororo. Foi o primeiro contato entre ambos e acabou
resultando em um romance, mas que não pode ir adiante por causa da posição de
T’Challa (Marvel Action #6, Panini, 2007). Continuando em sua jornada, Ororo
consegue chegar ao valo do Kilimanjaro, sua terra natal. Lá ela foi orientada
por Ainet, que lhe deu os primeiros ensinamentos de responsabilidade com
relação aos seus poderes. Aos poucos ela começou a ser vista pelos outros
aldeões como uma verdadeira deusa.
Muito
cedo Ororo começou a enfrentar perigos além do humano. O vilão Dilúvio (Deluge)
a levou para a Terra Selvagem para usar seus poderes de controle do clima para
se vingar da humanidade. Mas ela conseguiu derrotar o vilão com a ajuda dos
X-Men originais. Ele acaba voltando para sua terra natal.
CHEGADA AOS X-MEN & LIDERANÇA
Com
a derrota e captura dos X-Men originais (Fera, Anjo, Homem de Gelo e Garota
Marvel) na ilha de Krakoa (Giant Size X-Men #1, de 1975, no Brasil mostrado na Coleção
Histórica Marvel: os X-Men #2, Panini, junho de 2014, que anos depois teve
revelações surpreendentes em uma verdadeira nova origem mostrada na série X-Men
Deadly Genesis #1, de 2005, mostrado no Brasil no arco Gênese Mortal, nas
edições X-men #61 a #66, de 2007), Ororo foi procurada pelo professor Xavier,
que estava montando uma nova equipe de mutantes para serem liderados por
Ciclope e salvar os antigos alunos. Neste momento ela assume o nome Tempestade.
Após
o resgate bem sucedido, Ororo cria uma boa relação com Jean Grey que a ajuda a
se adaptar à vida ocidental, além de tentar ajudá-la a lidar com seu problema
com a claustrofobia.
Após
a traumática morte de sua grande amiga Jean, Cíclope deixa a liderança dos
X-Men e Tempestade acaba sendo nomeada como nova líder. Inicialmente ela age de
forma um tanto insegura, mas foi provando aos poucos ser extremamente
competente, sendo admirada e fielmente seguida pelo resto da equipe. Mesmo
depois da volta de Ciclope à equipe, ela mantém seu posto.
Durante
um bom tempo Ororo viveu uma série de aventuras na liderança dos X-Men e
auxiliando outras equipes em uma série de arcos muito interessantes. Ela ajudou
o Quarteto Fantástico em sua luta contra o Badoon; ajudou Wolverine à invadir o
Pentágono e destruir os arquivos referentes aos X-Men, quando enfrentou pela
primeira vez Vampira; enfrentou Drácula, que desejava se casar com ela; voltou
à Terra Selvagem para enfrentar Sauron junto dos X-Men; e enfrentou junto de
sua equipe Belasco no Limbo; quase morreu na saga da Ninhada, quando foi
infectada com um ovo dos Broods (Uncanny X-Men #166, de 1983, lançado no Brasil
em Superaventuras Marvel #71, editora Abril, de 1988 e Coleção Histórica Marvel:
os X-Men #7, Panini, junho de 2016); dentre muitas outras.
LÍDER DOS MORLOCKS E A PERDA DOS
PODERES
Abaixo
de Nova Iorque, em seus subterrâneos, se escondiam um grande grupo de mutantes
chamados Morlocks. Párias da sociedade, eles eram liderados por Callisto e
mantinham-se escondidos. Quando Anjo é sequestrado pelos Morlocks (Uncanny
X-Men #169, de 1983, lançado no Brasil em Superaventuras Marvel #72, editora
Abril, de 1988), Ororo e os X-men entram em contato com eles para resgatá-lo.
Em meio ao arco Ororo desafia Callisto pela liderança dos Morlocks em um
combate corpo-a-corpo, vencendo-a e sendo declara líder dos mutantes escondidos
(Uncanny X-Men #170, de 1983, lançado no Brasil em Superaventuras Marvel #73,
editora Abril, de 1988).
Em
um arco fechado, os X-Men viajam para o Japão para o casamento de Wolverine.
Ororo, após conhecer a ninja Yukio, passa por uma mudança radical, trocando sua
roupar para couro preto e mudando o corte para um moicano (minissérie Wolverine
#1 a #4, lançado nos Estados Unidos em 1982, e no Brasil, com o mesmo nome,
pela editora Abril, em 1987).
Um
dos momentos mais emblemáticos da personagem vem quando Ororo perde seus poderes
devido ao efeito de uma arma criada por Forge. A arma foi usada por Henry
Gyrich que desejava neutralizar os poderes de Vampira, recém chegada à equipe.
Acidentalmente o disparo atingiu Ororo, deixando-a sem poderes Uncanny X-Men
#185, de 1984, lançado no Brasil em X-Men #9, editora Abril, de 1988. Forge
ajuda na recuperação de Ororo em seu laboratório, em Dallas, quando se
apaixonam, mas o romance termina quando ela descobre que ele havia criado a
arma que retirara seus poderes.
Após
o rompimento ela parte de volta para a África para tentar encontrar um sentido
em sua vida. Lá ela se ‘reencontra’ como uma mutante e compreende sua situação,
voltando para Nova Iorque. De volta à Escola Xavier, ela é integrada à equipe
dos Novos Mutantes em sua busca pelo corpo de Karma. Quando retornavam Ororo recebeu
uma proposta de Loki, o deus asgardiano da mentira, de receber seus poderes de
volta se aceitasse ser a nova Deusa do Trovão, dando-lhe um martelo que
restauraria seus poderes – o Stormcaster. Mas este era apenas mais uma das
artimanhas de Loki para desacreditar Thor e levar adiante outro de seus planos
malévolos. Estas são as famosa Guerras Asgardianas (X-Men/Alpha Fight #1 e #2,
New Mutants #1 e Uncanny X-Men Annual #9, entre 1985 e 1986; no Brasil foram
lançados nas revistas X-Men #20 a #23, em 1990). Ororo recusa o presente de
Loki e acaba frustrando seus planos.
LÍDER NOVAMENTE
Após
voltar à Terra, Tempestade duela com Ciclope pela liderança dos X-Men. O duelo
ocorre na Sala de Perigo e mesmo ela não tendo seus poderes, e ele fazendo uso
dos seus, ela vence o combate com perspicácia e habilidade, tornando-se
novamente líder da equipe. Isso faz com que Ciclope parta da Mansão junto de
Madleyne e seu filho recém nascido. Isso demonstra todo o potencial de Ororo e
o que realmente importa em uma verdadeira líder.
MASSACRE DE MUTANTES & CLUBE DO
INFERNO
Este
é um dos arcos mais marcantes no que diz respeito aos mutantes, pois é o início
de uma escalda de desgraças para a raça que culminará em muitas mortes e
mudanças. Os Carniceiros, grupo de mutantes treinados para massacrar mutantes é
direcionado para erradicar os Morlocks. Seguindo dois mutantes desde Los
Angeles, eles encontram os tuneis onde os Morlocks se escondem. É uma
carnificina onde centenas de mutantes são chacinados, antes mesmo da ajuda
chegar. A chegada dos X-Men e do X-Factor freiam a matança, mas não sem grandes
perdas. Anjo é crucificado e tem suas asas tão danificadas que acabarão sendo
amputadas. Ele não perde a vida devido à intervenção de Thor. Além disso,
Colossus, Lince Negra e Noturno são gravemente feridos. Esses acontecimentos, e
suas perdas, levam Ororo a questionar sua capacidade de lideraça.
Tempestade
resolve ter uma postura diferente, mais ativa na prevenção de problemas futuros
aos mutantes, e decide aceitar a proposta do Clube do Inferno e, junto com Magneto,
entrar para o Clube, para assim poderem estar à par de suas artimanhas e
planos, protegendo X-Men e Morlocks. Mas isso não basta. Quando a casa da irmão
de Jean Grey sofre um atentado ela percebe que inclusive os familiares dos
membros do grupo estão expostos e toma outra decisão. Ela decide então ir com
os X-Men para os subterrâneos, simulando a morte do grupo.
AZUL E DOURADO
Após
os acontecimentos do arco Inferno a equipe dos X-Men estava com um grande
número de membros e decidiram por dividirem-se em duas equipes. Cada equipe
liderada respectivamente por Ciclope e Tempestade, com auxilio técnico de
Forge, estavam preparadas para ações independentes. A equipe de Ororo tinha
Jean Grey, Bishop, Colossus, Homem de Gelo e Arcanjo. O momento mais marcante
aqui foi o pedido de casamento que Forge fez para Ororo, mas o pedido não vai
adiante pois Forge percebe que ela não possui sentimentos tão intensos quanto
os dele.
MASSACRE
Podemos
dizer que este arco é um verdadeiro divisor de águas linha histórica dos
mutantes do X-men. Inicialmente Ciclope, Homem de Gelo, Wolverine e Tempestade
acordam em um lugar misterioso onde tem o primeiro contato com Massacre como em
uma espécie de teste. Mas a maior surpresa ainda estava por vir. A verdadeira
identidade de Massacre era ninguém menos que o próprio Professor Charles
Xavier. O combate foi épico e igualmente traumático levando muito heróis a se
juntarem aos X-Men. Como resultado Capitão América, Homem de Ferro e Quarteto
Fantástico despareceram, sendo enviados para uma Terra alternativa. Na esteira
de Massacre tivemos ainda os arcos de Operação: Tolerância Zero e Doze. Nada
voltou ao normal após tantos acontecimentos.
Ororo formou o X-Treme X-Men, um grupo dissidente, contanto os laços com
os outros.
CASAMENTO
Durante
os acontecimentos de Dizimação, quando quase todos os mutantes perderam seus
poderes, Ororo viaja para África. Neste período ela enfrenta um caçador de
mutantes chamado Shetani. Quando finalmente o confronta ela descobre que o
vilão era na verdade seu tio. Em meio à esses acontecimentos ela aceita o pedido
de casamento do Pantera Negra (Black Panther #16, de 2006, no Brasil em Marvel
Action #7, Panini, julho de 2007). A
festa de casamento ocorreu em meio ao arco Guerra Civil e acabou levando à uma
trégua, contando com as presenças tanto do Capitão América quanto do Homem de
Ferro (Black Panther #17 e #18, de 2006, no Brasil em Marvel Action #8, Panini,
agosto de 2007). Logo após o casamento, por um curto período, Tempestade e
Pantera Negra fizeram parte do Quarteto Fantástico, substituindo
temporariamente Reed e Sue, que estavam em uma segunda lua de mel.
Tempestade
começou a ajudar os X-Men de forma recorrente em várias missões, o que os mutantes
não reclamaram em nada, reafirmando seus laços com o grupo. Durante este
período T’Chala indica Ororo como membro dos Vingadores, e ela aceita. Mas quando
a força Fênix ruma para Terra e os Vingadores fazem uma reunião de emergência
para debater os seus perigos, ela abandona a reunião deixando clara sua
posição. Este é o prólogo de X-Men VS Vingadores. Como consequência direta
deste embate temos, além da destruição de Wakanda, o fim do casamento de Pantera
Negra e Tempestade.
Com
o fim do conflito Tempestade volta para a agora denominada Escola Jean Grery,
assumindo o papel de diretora juntamente com Wolverine até sua morte, a partir
de quando ela assume o posto de diretora sozinha. Nesta época ela mantinha um
relacionamento com Logan.
Postado por
João Brasil
às
01:49
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