Material de Apoio - Arquearia
por Julioz
Besta II
Besta Pequena
Utilizada como uma antecessora da pistola de pólvora, foi projetada para medir a distância do antebraço de seu portador, tendo como fator marcante a possibilidade de ser ocultada facilmente. As duas hastes laterais, aonde a corda era presa, fechavam-se, possibilitando à besta ser escondida em mangas ou mantos. Mas só sendo possivel transporta-la descarregada.
Utilizada como uma antecessora da pistola de pólvora, foi projetada para medir a distância do antebraço de seu portador, tendo como fator marcante a possibilidade de ser ocultada facilmente. As duas hastes laterais, aonde a corda era presa, fechavam-se, possibilitando à besta ser escondida em mangas ou mantos. Mas só sendo possivel transporta-la descarregada.
Atingia altos preços no mercado graças a qualidade empregada nas peças, que tinham tamanho reduzido e a mesma potência de um exemplar maior. Sua munição era também, especialmente pequena, portanto mais cara. Sua recarga era executada sem alavanca, com o uso de uma das mãos. (o uso de luvas era obrigatório) Podia ser anexada ao antebraço, por fivelas na altura do pulso e um pouco abaixo do cotovelo. Nessa forma, o gatilho ficava na parte superior da coronha, sendo acionado com o braço livre.
Existem poucos registros sobre tal peça, mas estes afirmam que era usada quase que exclusivamente por assassinos.
Besta Média ou Comum
A segunda variação, tida como média, foi usada mais amplamente, tanto na caça, por nobres e camponeses, quanto por milicianos e autoridades da lei nas cidades medievais. Empunhava-se com as duas mãos, tanto para mira quanto para a recarga.
Besta Média ou Comum
A segunda variação, tida como média, foi usada mais amplamente, tanto na caça, por nobres e camponeses, quanto por milicianos e autoridades da lei nas cidades medievais. Empunhava-se com as duas mãos, tanto para mira quanto para a recarga.
Uma besta tinha ser rapida ou potente, mas nunca as duas coisas ao mesmo tempo. A média, tentava ser o equilibrio entre as duas coisas. Tinha um bom alcançe, e em comparação a grande, podia ser recarregada mais rapidamente. Existiam versões a manivela (será explicada melhor em “Bestas Grandes”) e as simples.
As simples, eram versões sem manivela, ou acionadas por puxada. Nesse esquema, um pequeno arco de ferro ficava na parte da frente da coronha, onde o besteiro teria de colocar um dos pés para prender a arma ao solo. Em seguida, com uma ou duas das mãos, deveria segurar a corda e a puxa-la para cima, na direção contraria, até parte traseira da coronha. As pulseiras com ganchos eram utilizadas para esse tipo de arma, mais exigiam alguma pratica, tornando as luvas a opção tradicionalmente adotada.
Observações:
A munição só devia ser colocada na besta, após a corda estar presa pelo gatilho, e a arma nunca deveria ser disparada sem setas, com o risco de rompimento da corda, ou mesmo a quebra das hastes que a seguravam.
Observações:
A munição só devia ser colocada na besta, após a corda estar presa pelo gatilho, e a arma nunca deveria ser disparada sem setas, com o risco de rompimento da corda, ou mesmo a quebra das hastes que a seguravam.
2 comentários:
Mil esquemas, hein. Então o troço era tão potente que se atirasse sem munição quebrava? Caramba...
Que bom que tem gostado do material.... essas postagens sobre arquearia estão sendo revisados e postados novamente.... Procure na página "Material de Apoio", logo abaixo do título do blog....
Abração!
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