

A galera modificou-se com o tempo dando origem às tirrenes gregas e galeras romanas. As romanas, que acabaram por virar as dominantes dos mares daquela época, usavam algumas técnicas diferentes. Ao invés de atingir os adversários perpendicularmente preferiam uma investida lateral, quebrando-lhes os remos.
Com os romanos houve também uma certa evolução nos equipamentos usados durante os combates. O principal deles foi o “corvo” – espécie de gancho que era lançado contra o navio adversário, prendendo-o e arrastando-o até a embarcação romana.
Séculos depois algumas versões de galeras ainda eram utilizadas armadas com até quatro canhões de baixo calibre. Mas sua verdadeira força sempre esteve na capacidade de levar grande número de tropas e em abalroar outras embarcações.
Informações da embarcação
Comprimento: 45m
Largura: 7,5m
Calado: 2,5m
Velocidade média: 2 nós
Velocidade máxima: 5 nós
Autonomia: 2000km
Tripulação/guarnição máximas: 1000 pessoas
Informações de jogo
Tamanho: imensa
Tripulação mínima/máxima: 20/200
Deslocamento: 8m
CA: 11 – Dureza: 5 – PVs: 170
Armamento: 4 balestras (Tapista) / 4 canhões de convés (outros)
Custo: 22000 Po.
Curiosidade: A evolução deste navio, embora fossem de civilizações sem contato com o Mar Mediterrâneo, foram os Drakkars e Knorrs. Essas eram as embarcações utilizadas pelos vikings. Eram pouco diferentes, no visual, das galeras, mas possuíam uma boa capacidade de navegação oceânica, sem perder sua capacidade de navegar em rios.
Em Tormenta: As galeras, assim com as tirrenes, são muito utilizadas pelas frotas de Tapista. Isto se explica pelo fato de terem mão-de-obra escrava de sobra para tal (quase que em sua totalidade composta por humanos). Sua tripulação pode contar com até 100 guerreiros, além dos escravos (usados nos remos). Esses navios, embora não sejam transoceânicos, servem muito bem para os mares ao sul do Reinado. Outro ponto importante é que as frotas de Tapista são muito numerosas, desfazendo a desvantagem que possuem frente à sua pouca manobralidade.
Observação:
- Sempre será um grande problema convertermos dados de uma estrutura real para dados de jogo.
- Todos os dados referente às embarcações em jogo são variações alternativas de autoria da Confraria.
2. NAU
Embarcação que evoluiu da Carraca foi a primeira grande experiência náutica transoceânica. Era um navio relativamente curto, mas de laterais (calado) alto. A proa e a popa eram encorpadas e altas criando dois enormes castelos. Possuía de três à quatro mastros sendo a propulsão eólica sua única fonte de movimento valendo-se de velas latinas e redondas. Sua pouca velocidade – não passava dos 6 nós quando vazio – era compensada pela sua grande capacidade de carga, podendo transportar de quinhentas à mil toneladas .
Também era usado para combates podendo levar de oitenta canhões (chamada Nau de Duas Pontas e Meia) à cento e vinte canhões (chamada de Nau de Três pontas). Quando utilizados como embarcações de combate eram verdadeiras armas mortíferas, mas perdiam muito devido à pouca velocidade.
Informações da embarcação
Comprimento: 40m
Largura: 7m
Calado: 3m
Velocidade média: 5 nós
Velocidade máxima: 6 nós
Autonomia: 5000 km
Tripulação/guarnição: 300 homens
Informações de jogo
Tamanho: colossal
Tripulação mínima/máxima: 15/200
Deslocamento: 10m
CA: 8 – Dureza: 5 – PVs: 256
Armamento: 20 canhões de tamanho normal (10 de cada lado numa só linha)
Custo: 40000 Po.
Em Tormenta: Muito rara na maioria das regiões, pode ser encontrada realizando serviços de transporte de mercadorias na faixa entre Tyrondir e a desembocadura do Rio dos Deuses. Algumas vezes ainda pode ser encontrada na costa leste do Reinado realizando rotas comerciais de curta distância. Sua utilização para combate inexiste em Arton devido ao seu lento deslocamento.
Armamentos piratas em Arton V - Munição mágica para canhões
Runa da Perseguição: esta runa funciona como uma pequena pedra de se fixa no casco do navio adversário. Este artefato funcionaria como a magia Luz. Ao prender-se ao casco adversário ela emite uma luz viva e clara por 6d20 minutos. Ela poderá ser desprendida do casco usando a magia Dissipar Magia (CD15).
Runa do Portal: esta runa funciona como a magia Portal (nível 10). Ao atingir o navio adversário a runa libera uma magia criando um portal e possibilitando o transporte de até dez soldados. O portal fica aberto por 10 turnos. Infelizmente seu alcance é curto, obrigando que os navios estejam à cerca de sessenta metros um do outro.
Runa dos Mares Bravios: o disparo desta munição mágica produz um redemoinho no ponto onde atingir a água. A distância máxima depende do alcance que o canhão é capaz de atingir num disparo. O redemoinho criado possui um diâmetro de 200 metros e sua duração será de 3d20 rodadas. Caso a embarcação esteja dentro da área do redemoinho ficará impedida de manobrar pelo tempo que o redemoinho durar devido ao movimento giratório imposto à embarcação. A embarcação fica também impedida de realizar mira para disparar seus canhões e os marujos devem realizar teste de Reflexos (CD 15) para manterem-se de pé.
Runa da Perdição: o disparo desta munição mágica produz um redemoinho no ponto onde atingir a água. A distância máxima depende do alcance que o canhão é capaz de atingir num disparo. O redemoinho criado possui um diâmetro de 500 metros e sua duração será de 6d20 rodadas. Caso a embarcação esteja dentro da área do redemoinho ela será impelida para o centro do redemoinho. Para impedir seu movimento ao centro do redemoinho é necessário um sucesso na pilotagem da embarcação (CD 16). Cada falha leva o navio mais ao centro do redemoinho. Quatro falhas consecutivas levam a embarcação ao centro do redemoinho. Ao chegar ao centro do redemoinho, a embarcação será tragada e afundará.
Runa “Tiro do Naufrágio”: esta runa funcionaria como a magia Foco em Gravidade. Após atingir o navio adversário, a esfera metálica começa a dobrar o peso da embarcação ate fazer-la afundar ou provocar dano no casco. Ela pode ser facilmente anulada com Dissipar Magia (CD12).
A preferência dos druidas explica-se pela ligação que esses pequenos artefatos mágicos têm com energias básicas da natureza. Assim, os manipuladores das runas são aqueles que veneram Deuses (maiores ou menores) cujo domínio seja Animais ou Plantas. Por isso mesmo é muito comum ver druidas de Allihanna se valendo das runas para comunicarem-se com a Grande Mãe. Druidas de Megalock também se valem do uso desses artefatos, assim como os seguidores de Lena e Oceano.
As runas também podem ser usadas para concentrar efeitos mágicos como pequenos receptáculos de sortilégios. Sua criação é longa e complexa. Ao invés de um símbolo normal em sua face, ela possui um selo que serviria para manter o poder concentrado em seu interior até que um efeito ou ação específica seja realizada para quebrá-lo.
Outra característica destes pequenos artefatos e de seus manipuladores é que dificilmente algum aventureiro irá encontrar um runa para ser comprada com um druida. Normalmente druidas e clérigos dão pouca importância para bens materiais ou monetários. Desta forma eles se negarão à produzir uma runa simplesmente por um pagamento. É muito mais fácil que um aventureiro consiga uma runa com pagamento de um favor realizado (proteção da população de uma vila aterrorizada por algum ser maligno) ou em troca de algo que o místico necessite (algum elemento raro para uma fórmula secreta). Lógico que isto não é uma regra fechada, podendo o mestre alterar isso conforme desejar.
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