Dicas rápidas para suas miniaturas
Eu estava conversando com alguns amigos e pessoas que acompanham a Confraria que eu percebi uma coisa – nem todos estão acostumados a fazer e montar miniaturas de papel – os conhecidos papermodels e papercrafts. Conceitos básicos e métodos fáceis não são de conhecimento geral, mesmo acompanhando as dicas e informações que normalmente seguem junto do arquivo pdf ou modelo de montagem.
Vou dar, assim, umas dicas básicas para montagens dessas miniaturas.
Papel: o elemento básico dos modelos é a “base” onde serão impressos. Para termos um modelo que possa ser cortado e montado de forma segura, seja resistente para as dobraduras, que não enrugue com o contato com a cola ou da tinta da impressão, que não estrague e amasse facilmente depois do primeiro uso e principalmente que fique um trabalho final bonito, para tudo isso é necessário o papel adequado.
Os papeis são classificados por gramatura (uma medida que leva em conta o peso de uma folha de um metro quadrado). Para entendermos melhor, uma folha normal de impressão, que usamos em nossa casa, tem uma gramatura de 75 ou 90 g/m². A melhor gramatura seria uma superior a 180 g/m². Com essa gramatura a tinta colorida não deixará o papel enrugado, as dobraduras não desgastarão tão facilmente as linhas de cato do papel, a cola não deixará úmido em excesso as partes coladas, além dó trabalho final ficar resistente e possibilitando um longo uso da peça montada.
Outro detalhe. Para uma peça mais resistente ainda e muito mais bonita o ideal seria usarmos papeis próprios para impressão de fotografia. Esses papéis possuem naturalmente uma gramatura bem alta além das cores ficarem muito mais vivas, dando um aspecto profissional às peças montadas.
Corte: Os dois instrumentos básicos para cortar e recortar os modelos são tesoura e estilete. A tesoura é usada de forma eficiente para grandes áreas de corte. Mas muitos dos modelos possuem detalhes pequenos e sutis onde a tesoura teria de realizar contornos e voltas impossíveis, acabando por danificar a peça. Para isso o estilete é perfeito realizando trabalhos bem delicados usando uma base apropriada para isso (placa de vidro, de metal ou pedra [mármore é ótimo] ou bases vendidas propriamente para isso em lojas de plastimodelismo).
Cola: Não podemos nos esquecer de uma coisa – muita cola não significa que a peça estará mais bem colada. Ao contrário, muita cola pode, sim, danificar a peça ao umedecer o papel, estragando todo um trabalho. Alguns preferem cola de tubo (mais líquida) e outros preferem as colas em bastão. Minha dica é que qualquer uma delas é ótima de usar, sendo apenas necessário cuidado e prudência no seu uso. A cola em tudo requer um cuidado extra já que facilmente podemos errar e colocar muito mais do que precisaremos. O ideal é colocar um pouco de cola numa superfície (pedaço de cartolina, pote, tampinha etc) e lentamente ir espalhando a cola líquida com um pincel, bucha pequena ou até mesmo com o dedo na parte que será colada.
Paciência: Muitas vezes é pedir de mais da pessoa que esta montando, mas para uma boa montagem e um ótimo resultado final é fundamental. Os cortes têm de ser realizados cuidadosamente (e muitas vezes isso significa lentamente). Temos de levar em conta que a cola leva muito tempo para ter um efeito seguro. Por mais que desejamos não conseguiremos fazer a cola agir mais rápido.
A receptividade tem sido tão boa que vou começar à postar, além dos elementos de cenário para RPG, outros modelos de papel, tanto de ficção científica quanto de animes.
A Taverna
Vamos à mais um modelo. Nenhuma vila é um verdadeiro cenário de RPG sem uma taverna. O modelo que vamos postar hoje – a Gold Cup Tavern – é de uma linha de modelos de papel com designe muito bonito, vocês vão notar na primeira olhada que derem. Embora tenha apenas 6 partes em 4 páginas, resulta numa ótima estrutura. Baixem AQUI!
Um comentário:
Bem legal a taverna mesmo.
E acrescentando uma dica no corte: usar uma régua junto com o estilete facilita bastante. Claro, melhor uma régua mais grossa, pra não escapar.
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