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ESPADAS MEDIEVAIS – As Long Swords V
Mais duas situações que demonstram o quão rica são as possibilidades de combate com espadas longas na Idade Média.
Situação 1
Novamente partindo de uma disputa onde ambos os esgrimistas estejam em uma posição de meia-espada.
Situação 1
Novamente partindo de uma disputa onde ambos os esgrimistas estejam em uma posição de meia-espada.
O fiel da balança num combate de espadas longas, além da técnica e do treinamento, é a rapidez com que os movimentos são calculados. Aqui a rapidez e a precisão são o diferencial.
Quase não percebemos, mas neste movimento, o espadachim da esquerda encaixa a ponta de sua espada entre a empunhadura e o punho adversário.
Quando estamos segurando lâmina em meia-espada aparentemente perdemos um pouco do movimento, mas este é um engano comum. Na verdade ganhamos muito em precisão do movimento da ponta de nossa espada, nos permitindo realizar movimentos muito mais precisos. Neste exemplo, encaixando a ponta da lâmina, nos é permitido mover com facilidade a lâmina e o braço do adversário.
Ao mesmo tempo que ele perde a condição de tornar-se ofensivo, nos ganhamos todo o rosto do adversário como alvo. Podemos acerta-lo tanto com o pommel quanto com a proteção da empunhadura.
Situação 2
Variando um pouco na posição de guarda dos espadachins esta situação mostra uma posição inicial diferente. O da esquerda está em guarda Archer e o da direita em guarda Upper Snake. Esta situação demonstra como a variação de técnicas pode contar também com outros elementos além da simples espada.
Aqui, com o avanço de ambos os espadachins (ou com o avanço apenas do espadachim da direita) a velocidade do da direita é crucial. Ele desfaz a meia-espada (soltando a lâmina com a segunda mão) e, desviando sutilmente seu corpo para a direita do adversário, ele encaixa seu braço por entre os braços do oponente prendendo o punho que sustenta a espada.
Assim ele tira a possibilidade de ação do adversário deixando sua lâmina presa numa mesma altura (devido ao punho preso - 1) e posição (devido ao contato com o ante-braço do agressor - 2) e com a ponta da espada longe de qualquer alvo (nas suas costas - 3). Ao mesmo tempo você tem sua espada pronta para o bote contra o rosto do adversário. É, inegavelmente, uma posição das mais perfeitas e mortal.
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