2012: uma crítica
Fui ver o filme que confesso ter esperado por quase um ano. Para iniciar vou dizer que gostei muito. Não vou dizer que o filme seja uma obra prima, mas ele alcança seus objetivos. Obra que gastou nada menos do que 290 milhões de dólares para produção, se valeu de grande elenco para levar à telona a destruição do munod (de novo). O diretor Roland Emmerich, especializado em acabar com o mundo, usa toda a sua experiência em catástrofes, para acabar com o mundo de todas as formas possíveis e imagináveis. Com certeza ele se superou.
Podemos dizer que a crítica ao filme pode ser dividido em duas partes.
A primeira parte da crítica é baseada nos efeitos especiais. Vou resumir em ÍNCRÍVEL. O nível alcaçado pelos técnicos de efeitos está beirando o perfeito (embora em Avatar tudo estará ainda melhor). As cenas com o fim das cidades impressiona pelo realismo. Nenhum detalhe foi esquecido. Nenhuma cor foi colocada fora do lugar. Por mais que possa-se achar que é um exagero, cada destruição enquadra-se perfeitamente no enredo do filme. O único "senão" aqui é a incrível sorte que os protagonistas tiveram por todo o filme.
A segunda parte da crítica concorda perfeitamente com o Andy Malafaya (do site Cine Players) que resume assim: "2012 ainda traz uma carga enorme de sentimentalismo barato, discursos humanistas e soluções chocantes para sensibilizar o espectador". Eles pecam pela procura do lado bom do ser humano numa situção crítica como aquela passando uma mensagem piegas e descontextualizada. Infelizmente o filme é vazio neste sentido, diferente do filme anterior de Emmerich - "O Dia Depois de Amanhã" - que trazia um fundo de debate sobre o meio ambiente.
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