MATERIAL DE APOIO – LÂMINAS
- ESPADAS -
ESPADAS RENASCENTISTAS – AS RAPIERS V
A CAPA: muito mais do que simplesmente embelezar
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ESPADAS RENASCENTISTAS – AS RAPIERS V
A CAPA: muito mais do que simplesmente embelezar
Embora muito se use o termo “cloack” (que significa, numa tradução literal, manto) o mais comum era o uso de capas propriamente ditas (cujo o termo correto é “cape”). A diferença básica entre capa e manto está relacionado principalmente ao seu tamanho. As capas eram mais curtas e presas ao pescoço por uma espécie de colar (além de serem muito mais comuns naquela época). Para ser usada ela deveria ser desatada do pescoço no momento da luta. Mesmo assim, sua utilização era muito mais eficiente, mesmo perdendo para coloca-la em uso. Já os mantos eram bem maiores. A vantagem era que ele poderia ser utilizado juntamente com uma rapier sem a necessidade de retira-lo do corpo. Mas, mesmo assim, ele era menos eficiente do que as capas.
DiGrassi era um grande entusiasta do uso da capa com o rapier, muito embora usar a capa poderia ser sinônimo de vitória ou de derrota, segundo ele. Segundo o mestre três coisas deveriam ser ponderadas para o uso da capa juntamente com a rapier: comprimento, largura e flexibilidade. Embora o manto não possua resistência em si, ele presta-se muito bem à defesa abrangendo esses três critérios.
Sendo longo e largo o suficiente para ela poder proteger o espadachim contra cortes laterais abrangendo uma grande área de defesa, sem que o tamanho atrapalhe no desempenho dele. Sendo flexível, ele poderá absorver a força dos golpes adversários.
A defesa eficiente com a capa é fora do corpo e deve ser colocado para baixo da mão. Ela pode ser utilizada dobrada sobre o braço para servir como uma espécie de escudo. Se solta o espadachim a utilizará bloqueando os ataques àquele flanco tentando atingi-la ou mesmo prendendo-a. Enquanto a capa estiver em sua mão, o espadachim deve move-la na tentativa de obscurecer a visão do adversário na tentativa de ludibria-lo.
Ela também pode ser usada de forma ofensiva. O espadachim pode usá-la para bater contra o rosto do adversário ou contra sua espada como uma espécie de chicote improvisado. Outra manobra arriscada seria jogar a capa por sobre a espada ou cabeça do adversário, mas sempre correndo o risco de perde-la.
O certo é que ela é um elemento de ilusão contra ao adversário, seja na defesa, seja no ataque.
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