Premiação do Oscar mostra tendências
Neste domingo houve a premiação do Oscar para os filmes lançados até o final de 2009. Algumas coisas puderam ser tiradas disto.
A primeira e a mias significativa é que estamos vivendo um período de mudança da visão da crítica sobre a produção cinematográfica. O grande ganhador deste ano foi “Guerra ao Terror”. Pode-se dizer que foi uma surpresa já que seu concorrente direto era o badaladíssimo “Avatar”.
Até a premiação a visão que tínhamos era de uma guerra entre Davi e Golias. “Avatar” vinha com a fenomenal quebra de recorde de bilheterias de todos os tempos graças à um enorme aparto tecnológico e mais de 500 milhões de dólares de investimento. Do outro lado tínhamos o crítico “Guerra ao Terror” com parcos 11 milhões de dólares e execrado pelos americanos, tendo recebido apoio (político e financeiro) da França.
Isso mostra que a crítica preferiu, até certo ponto, o cinema à tecnologia quando para parâmetros centrais da produção (como melhor filme e direção).
Outros três divisores de águas deste ano não poderiam ficar para trás. O primeiro deles foi a premiação da animação UP com os Oscars de Animação e Trilha Sonora. O segundo ponto interessante foi a indicação, embora não tenha havido a vitória, da protagonista de “Preciosa” para o prêmio de melhor atriz, juntando-se as categorias ganhas pelo filme em Melhor Atriz Coadjuvante e Roterio Adaptado. O último e mais significativo foi a vitória inédita de uma mulher para o Oscar de Melhor Diretor, quebrando uma hegemonia sem sentido.
Principais Prêmios:
- Melhor Filme: Guerra ao Terror
- Melhor Diretor: Kathryn Bigelow (Guerrao Terror)
- Melhor Ator: Jeff Bridges (Coração Louco)
- Melhor Atriz: Sandra Bullock (Um Sonho Possível)
- Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
- Melhor Atriz Coadjuvante: Mo’Nique (Preciosa)
- Roteiro Original: Mark Boal (Guerra ao Terror)
- Roteiro Adaptado: Geoffrey Fletcher (Preciosa)
A primeira e a mias significativa é que estamos vivendo um período de mudança da visão da crítica sobre a produção cinematográfica. O grande ganhador deste ano foi “Guerra ao Terror”. Pode-se dizer que foi uma surpresa já que seu concorrente direto era o badaladíssimo “Avatar”.
Até a premiação a visão que tínhamos era de uma guerra entre Davi e Golias. “Avatar” vinha com a fenomenal quebra de recorde de bilheterias de todos os tempos graças à um enorme aparto tecnológico e mais de 500 milhões de dólares de investimento. Do outro lado tínhamos o crítico “Guerra ao Terror” com parcos 11 milhões de dólares e execrado pelos americanos, tendo recebido apoio (político e financeiro) da França.
Isso mostra que a crítica preferiu, até certo ponto, o cinema à tecnologia quando para parâmetros centrais da produção (como melhor filme e direção).
Outros três divisores de águas deste ano não poderiam ficar para trás. O primeiro deles foi a premiação da animação UP com os Oscars de Animação e Trilha Sonora. O segundo ponto interessante foi a indicação, embora não tenha havido a vitória, da protagonista de “Preciosa” para o prêmio de melhor atriz, juntando-se as categorias ganhas pelo filme em Melhor Atriz Coadjuvante e Roterio Adaptado. O último e mais significativo foi a vitória inédita de uma mulher para o Oscar de Melhor Diretor, quebrando uma hegemonia sem sentido.
Principais Prêmios:
- Melhor Filme: Guerra ao Terror
- Melhor Diretor: Kathryn Bigelow (Guerrao Terror)
- Melhor Ator: Jeff Bridges (Coração Louco)
- Melhor Atriz: Sandra Bullock (Um Sonho Possível)
- Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
- Melhor Atriz Coadjuvante: Mo’Nique (Preciosa)
- Roteiro Original: Mark Boal (Guerra ao Terror)
- Roteiro Adaptado: Geoffrey Fletcher (Preciosa)
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