MATERIAL DE APOIO – LÂMINAS 34
- ESPADAS -
ESPADAS RENASCENTISTAS – AS RAPIERS VI
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ESPADAS RENASCENTISTAS – AS RAPIERS VI
Demonstrações
Vejamos algumas posições e movimentos bem ilustrativos do uso da rapier juntamente com uma adaga. Esta é uma seqüência de combate entre duas estudantes de luta medieval com rapiers. Vamos analisar o combate.
De início (1) temos a posição de guarda de ambas as esgrimistas. Notem que as duas estão portando rapiers e adagas, mas elas estão assumindo posições diferentes. A posição da esgrimista da esquerda é de caráter aparentemente mais ofensivo. A mão que empunha a espada, postada acima da cabeça, dá a impressão de estar em uma posição de pronto ataque, mas isso é apenas aparente. Ela está na verdade pronta para a defesa. Já a esgrimista da direita está numa posição mais balanceada esperando tanto pelo primeiro movimento da adversária quanto para ela realizar o primeiro movimento.
Vejamos algumas posições e movimentos bem ilustrativos do uso da rapier juntamente com uma adaga. Esta é uma seqüência de combate entre duas estudantes de luta medieval com rapiers. Vamos analisar o combate.
De início (1) temos a posição de guarda de ambas as esgrimistas. Notem que as duas estão portando rapiers e adagas, mas elas estão assumindo posições diferentes. A posição da esgrimista da esquerda é de caráter aparentemente mais ofensivo. A mão que empunha a espada, postada acima da cabeça, dá a impressão de estar em uma posição de pronto ataque, mas isso é apenas aparente. Ela está na verdade pronta para a defesa. Já a esgrimista da direita está numa posição mais balanceada esperando tanto pelo primeiro movimento da adversária quanto para ela realizar o primeiro movimento.
Logo no primeiro movimento (2) a iniciativa é da esgrimista mais bem postada e equilibrada. A da direita parte para o ataque lateral sendo bloqueado pela adaga. O contra-ataque é rápido (3) sendo igualmente bloqueado pela adaga da outra esgrimista. Logo nestes dois movimentos – um quase cópia do outro – podemos notar primeiro a rapidez dos movimentos. Quase que sem saírem de lugar ambas realizam ataque e defesa.
Na próxima seqüência, continuidade dos dois movimentos anteriores, a esgrimista da esquerda parte para a ofensiva. Notemos que em casos de ataque mais intenso (4, 5 e 6) a defesa pode ser feita tanto com a espada quanto com a adaga. A arte, neste tipo de ofensiva, está em não deixar margem para o contra ataque obrigando o adversário a defender sempre de forma que não possa revidar com a espada. Já quem defende procura sempre por uma brecha no ataque que está recebendo que possibilite um rápido movimento de sua espada.
Num combate mais equilibrado os movimento são mais claros. Nesta seqüência ambas trocam ataques e defesas em ambos os lados sem nenhum problema e sempre tendo a possibilidade de um contra-ataque. Um ataque, quando feito diretamente (7) contra o oponente pela esgrimista da direita, o defensor pode desloca-lo para a parte de ‘dentro’, deixando o flanco livre para o contra-ataque. Isso dá muito mais trabalho para a defesa, mas nada impossível (8). E notem que a resposta da esgrimista da esquerda (9) já não é tão perigosa, devido a perda de referência depois do contra-ataque que recebeu.
Nesta seqüência vemos de forma clara a posição de defesa com a adaga. Nessas imagens (10, 11, 12 e 13) a adaga funciona apenas para bloquear o percurso da espada.
Já nesta imagem (14) a adaga trabalha deslocando a rota de movimento da espada.
Isso é só uma pequena amostra do que é possível fazer com as rapiers. Não por menos que ela é considerada uma das mais versáteis e polivalentes espadas já construídas. Se pensarmos que ela pode ser usada com broqueis, capas e com um enorme repertório de golpes e manobras de corpo, temos uma real dimensão de sua qualidade.
Um comentário:
Muito Bom! Só sugiro que você poste algum vídeo junto das imagens. Pode ser no final dos artigos. Acho que esse tipo de coisa é bom ver em movimento.
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