Material de Apoio – Lâminas
Adagas e Punhais 03
Adagas e Punhais 03
Combate com adagas
Continuando com nossas postagens sobre a utilização das adagas em combate durante a Idade Média, veremos hoje mais duas situações.
Como no último movimento apresentado no poste anterior, este também se baseia numa defesa contra um ataque vindo de baixo e frontal. Volte naquela postagem e observe com atenção. O movimento de obstrução é idêntico (1). Ele agarra o punho do adversário com sua mão esquerda e base da adaga com sua mão direita. Até aqui tudo igual. Com essa posição assegurada ele gira seu corpo colocando seu braço esquerdo abaixo da axila do oponente, criando uma alavanca (2) e impossibilitando que ele movimento sua mão com a adaga, sutilmente diferente do movimento da postagem anterior.
Como no último movimento apresentado no poste anterior, este também se baseia numa defesa contra um ataque vindo de baixo e frontal. Volte naquela postagem e observe com atenção. O movimento de obstrução é idêntico (1). Ele agarra o punho do adversário com sua mão esquerda e base da adaga com sua mão direita. Até aqui tudo igual. Com essa posição assegurada ele gira seu corpo colocando seu braço esquerdo abaixo da axila do oponente, criando uma alavanca (2) e impossibilitando que ele movimento sua mão com a adaga, sutilmente diferente do movimento da postagem anterior.
Aqui temos uma variação do movimento anterior. Ao invés de forçar a alavanca com o ombro ao máximo obrigando o adversário à soltar a adaga ou simplesmente quebrando seu braço, ele faz um outro movimento. Ele, tendo a alavanca bem firme, usa seu próprio ombro como apoio enquanto puxa a mão que segura a adaga de encontro ao seu próprio peito, obrigando o adversário à mover-se para o chão (3). Neste movimento, então, temos uma clara intenção de imobilizar o adversário, mais dos que de feri-lo.
No segundo movimento desta postagem temos outra defesa contra um ataque realizado por baixo. Ele requer um pouco mais de destreza do defensor.
O movimento de ataque vem de baixo para cima e de fora para o centro do defensor, num movimento circular. A rapidez é fundamental nesta manobra de defesa. O defensor deve ou avançar ou esperar a aproximação do atacante para encurtar o espaço entre os dois. Depois ele tem de aparar o braço que está investindo contra ele na altura do ante-braço com o braço do mesmo lado do atacante (4). Rapidamente, ainda, ele deverá dobrar seu braço encaixando o ante-braço do adversário em seu cotovelo. Depois, com seu outro braço, ele deverá agarrar sua outra mão (5).
Com essa posição bem feita o adversário fica com seu braço completamente imobilizado. Para finalizar um simples movimento de alavanca forçando o cotovelo do adversário ao contrário (6), impulsiona o corpo ele para a direção do chão. Ele está completamente imobilizado sem a necessidade de qualquer ferimento. Mas devemos salientar que este é um golpe muito rápido devendo ser realizado com exatidão e velocidade, pois qualquer erro e o defensor fica com seu pescoço descoberto para um ataque da adaga.
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