Castelos
Os primeiros castelos - Motte and Bailey II
Os primeiros castelos tinha uma variedade muito pequena de moradores visto que sua função primeira era a de um posto avançado e não de colonização ou algo do tipo. Na casa em forma de torre, sobre o monte, que fazia as vezes de moradia e forte, morava o ‘senhor do castelo’, sua família e alguns nobres de seu secto. Junto dele estavam seus serviçais imediatos – cozinheiras e outras pessoas encarregadas de afazeres domésticos. Naquele local todos tinham funções que servicem aos interesses do senhor e de sua sobrevivência.
Já na parte mais baixa, residia todo o resto da estrutura deste ‘castelos’. O maior número de moradores era formado por sodados. Com a função militar desta estrutura não poderia ser diferente. Haviam alguns artesãos específicos das práticas que fossem importantes para a função deste ‘castelo’. Era o caso dos ferreiros, alguns criadores (de porcos e galinhas principalmente), cozinheiros, criadores e boticários.
A presença dos ferreiros, e cuteleiros, é óbvia. Num campo com função militar a atividade deles era importantíssima para a fabricação e manutenção de armamentos (espadas, machados, pontas de flechas e pontas de lança), armaduras e no trato dos cavalos (ferraduras e outros metais necessários para sua montaria). Os cozinheiros da parte baixa eram diferentes dos que cuidavam dos afazeres no ‘monte’. Sua função era manter os soldados alimentados, mas sem luxo.
Os criadores mantinham galinehiros e chiqueiros funcionando com eficiência para produzir animais até o outono. Uma grande parcela deles era abatida neste período e conservada em sal, garantindo alimento na estação onde teriam mais dificuldade de conseguirem vegetais. Por sinal, o pão era a base da alimentação desta comunidades dentro do castelo durante os períodos mais quentes. Além disso, o controle das reservas era mantido com atenção para situações de cerco durante os combates. Os boticários fazia as vezes de um médico, quase um curandeiro, para auxílio de todos dentro do ‘castelo’.
Poucas pessoas, fora destas funções, habitavam dentro deste tipo de ‘castelo’. As comunidades acabavam se formando ao redor dele e criando verdadeiras vilas com seus casebres espalhados por um considerável área. Em caso de ataques, as pessoas corriam para dentro dos muros, se os senhores assim permitissem.
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