Julio Oliveira
Aqui estou!
Depois de tanto tempo afastado da Blogsphera, volto a minha antiga casa, a Confraria de Arton. Saudades de escrever eu sempre tive, mas tempo e inspiração a muito me faltavam, algo que as inúmeras conversas com meu amigo João Brasil o dono desse recanto de conhecimento, me trouxeram de volta.
Indo ao que interessa, e mais uma vez citando um tema a muito explorado, falarei da interpretação de personagem. Como deixa-la mais real, ou mesmo menos fantasiosa. Penso em abordar o tema, utilizando coisas simples que a muito nos passa despercebidos. Uma simples ferramenta que pode trazer de uma hora para a outra, no estilo fada azul com o pinóquio, vida a um ser inanimado.
É claro que existem mesas onde o estilo vídeo game é mais empregado, combates e armadilhas, mais ação e menos interpretação. Mas caso você fassa parte da gama de jogadores procurando viver o personagem, esse artigo é pra você.
O Ponto...
O que tento abordar nesse artigo, é a realidade certo? Então me diga, quando chega a cidade, você procura uma taverna ou a melhor taverna da região? Pede uma cerveja ou pergunta se o taverneiro possui cerveja anã do Clã do Martelo de Batalha? Pede um quarto para todo o grupo ou a dama élfica tem a sua privacidade?
São centenas de coisas assim, que para nós fazem todo o sentido, mas que em nossas mesas são deixadas de lado. O guerreiro, que morre de ciúmes de suas belas armas, nunca as levaria para serem afiadas em qualquer ferreiro, ele pagaria mais caro para o melhor da região. Um membro da aristocracia não dormiria em qualquer ninho de pulgas, ele com certeza preferiria o belo Grifo D’ourado, situada no centro da cidade e com preços altíssimos. Seus personagens trocam de roupa para a festa do nobre local, ou comparecem com as roupas sujas da viagem e sem tomar banho?
Se você quer realidade em sua mesa utilize coisas do cotidiano, pois lá também acontecem imprevistos. A loja de poção pode estar sem estoque, ou com preços altíssimos devido a escassez dos produtos. A hospedaria pode estar lotada, mas o estábulo seria uma opção ou mesmo a casa do nobre cavalariço. Seu personagem pode não gostar de cerveja e beber apenas vinho élfico, então talvez ele apronte algumas por um bom barril da safra de 245.
O que quero dizer, é que você é único e tem suas manias e vícios, por que seu personagem não? Dê características simples e marcantes a ele, faça-o mostrar preferências ou desgostos. Frases típicas ou gestos. O céu é o limite, mas no fim a escolha é sua, se pinta o quadro ou o deixa em preto e branco.
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