segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores - "The Kindred Most Wanted - Petaniqua" de Vampiro: a Máscara 01



Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores
The Kindred Most Wanted I

Já faz muito tempo que não adaptava um personagem de “Vampiro: a Máscara” para Mutantes e Malfeitores. Minha primeira experiência foi muito divertida, embora tenha sido muito exaustiva. Minha escolha na época foi Genina, integrante da lista dos mais procurados pela Camarila. Agora, aos poucos, estou voltado à estas adaptações mas agora na forma de uma trabalho mais sério.


A Confraria de Arton vai realizar a adaptação de todos os personagens do livro “The Kindred Most Wanted”, também conhecida com a Lista Rubra, contendo os mais procurados pela Camarila. São todos membros poderosíssimos e mortias. Além disso, vou colocar junto a tradução do capítulo que diz respeito ao membro que eu mesmo fiz, ou que eu tenha achado na internet. As postagens serão aleatórias, já que um capítulo não está relacionado com os outros.

A primeira que postei aqui foi a Genina, uma Samedi de 6ª geração e doces 9 anos de aparência, mas mortal como ninguém mais no mundo. Mas hoje começarei com alguém ainda mais perigoso – Petaniqua, uma Malkaviana de 5ª geração e a segunda na lista de mais procurados... E ainda hoje repostarei a ficha atualizada da Genina. Espero que gostem a aproveitem.


PETANIQUA
2ª Mais Procurada 

"I was queen of the world once, and I promise you.
Now you have my permission to die.”

Nível de Poder: 12

Habilidades
FOR 22 (+6) DES 22 (+6) CON 24 (+7) INT 18 (+4) SAB 18 (+4) CAR 18 (+4) 

Salvamento
Resistência +12; Fortitude +10; Reflexo +7; Vontade +5.

Combate
Ataque +6; Dano +12 [desarmada]; Defesa +12; Esquiva +8; Iniciativa +10.

PERÍCIAS
Blefar +10; Conhecimento [Arcano] +10, Conhecimento [História] +6, Conhecimento [Política] +7, Conhecimento [Camarila] +7, Conhecimento [Garou] +7, Conhecimento [Fadas] +5, Conhecimento [Sabbat] +9, Disfarce +8, Intimidação +10, Performance [atuação] +10.

FEITOS
Ação em movimento, Assustar, Ataque furtivo, Atraente 2, Avaliação, Bem Informada, Contatos, Esconder-se à plena vista, Foco em esquiva 2, Iniciativa aprimorada, Liderança, Zombar.

PODERES:
Repertório [Controle Mental] 8 [Extra: Amplo – Feito: Inato]
BASE: Telepatia 10
PA: Telelocalização 9 [Dinâmico - Falha: Limitado/apenas pessoas que conheça; Feito: Alcance ampliado 6]
PA: Comunicação 7 [Mental – Falha: Alcance/Percepção)]
PA: Controle Mental 10 [Dinâmico - Extra: Elo Mental]
PA: Ilusão 7 [Dinâmico - Todos os sentidos – Feito: Seletivo; Extra: Ação]
PA: Rajada Mental 6
PA: Invisibilidade 8 [Dinâmico - Falha: Salvamento/Vontade]

Magia [Taumatúrgica] 10
PA: Raio 4 [Fogo – descritor/fogo]
PA: Telecinesia 3
PA: Criar objeto 4 [Feito: Preciso – PAD: Animar objeto 3]
PA: Fortalecer 6 [Apenas Força]

Repertório [Metamorfose] 7 [Extra: Amplo]
Base: Metamorfose 6
PA: Morfar 5 [Falha: Limitado/lobo]
PA: Super-movimento 1 [Permear – Falha: Limitado/apenas na terra]
PA: Golpe 6 [Garras - Feito: Pujante; Extra: Penetrante 3

Super-sentidos 7 [Audição Estendida, Visão no escuro, Póscognição (Alcance/Toque)
Drenar 10 [Falha: Limitado/apenas Inteligência – Feito: Incurável]
Proteção 5
Corrosão 5 [Falha: Limitado/apenas carne]

Desvantagem
Perda de Poder/necessidade de sangue

Pontos: 240
62 (habilidades) + 10 (salvamento) + 36 (combate) + 12 (perícias) + 14 (feitos) + 109 (poderes) – 3 (desvantagens)

Clã: Malkaviano
Geração: quinta
Idade aparente: 30 anos

Rumores:
- Ela seria uma Dançarina da Espiral Negra (Falso);
- Ela seria uma Seguidora de Set (Falso);
- Ela seria a mãe de Alexandre, o Grande (Verdadeiro);
- Ela estaria sendo caçada por Garous (Falso).




Sua Vida

     Myrtale nasceu como princesa de Epirus, uma pequena ilha grega que devia lealdade ao império macedônio de Phillip II. Ela viveu mimada e despreocupada, mas conforme foi chegando a idade adulta, se deliciava em descobrir conhecimentos secretos que eventualmente a levaram até a floresta de Samothrace. O culto secreto de Cybele, a deusa sombria da fertilidade, lhe deu as boas vindas. Ali ela conheceu Philip entre os participantes, e um ano depois se tornou sua rainha. Um ano depois disso ela lhe daria um filho de nome Alexander, filho que um dia governaria o mundo civilizado.
      Esta união não estava destinada a durar. Phillip, um adúltero , fez diversos casamentos políticos para cimentar várias alianças. Myrtale, que agora era chamada pelo nome de Olympias, o considerava um rude bárbaro e o desprezava cada vez mais. Concomitantemente, Philip começou a temer sua esposa e a estranha religião que ela havia trazido até as colinas ao redor de Pella, a capital. Seu temperamento violento e atitudes dominadoras ficavam mais aparentes conforme o tempo passava. Um abismo separou os dois logo após o nascimento de seu filho.
      A religião de Cybele dominou Olympias pela próxima década. Cybele era uma matusalém malkaviana que gostava de sangue de homens que castravam a si mesmos durante seu frenesi em cerimônias orgásmicas. Ela exercia influência sobre algumas das cidades-estado gregas do continente, mas rivais dentro do próprio clan tramavam contra ela. Cybele precisou fugir para a floresta, trazendo consigo sua misteriosa religião. A violência de Olympias chamou a atenção do imortal sombrio, que permitiu a rainha lentamente avançar em seu caminho até o oculto e até aos mistérios interiores.
      Conforme Phillip marchava para aniquilar as rebeliões que ameaçavam suas fronteiras, Olympias se tornou amante de Cybele, provando o sangue de suas deusa e ficando suspensa no tempo. Ela venerava a malkaviana, servindo como um carniçal fanático e usando seu poder na corte do rei para proteger a matusalém de planos de outros malkavianos inimigos. Cybele cultivou o ódio de Olympias pelos homens. Ela permitiu apenas Alexander ser a exceção.
      Olympias estava determinada a trazer Alexander até a glória de seu mundo sombrio. Ela focou a atenção deste em seus supostos ancestrais divinos, tal como Heracles, o filho mortal de Zeus. De acordo com as lendas, Heracles ganhou sua própria imortalidade pelo uso de força e perserverança.
      De sua parte, Cybele achou a Ásia menor como uma promissora base militar com a qual poderia lutar contra o resto de seu clan. A luta por poder no clan malkaviano a tirou da Grécia, mas agora aquela cidade estava sujeita ao domínio macedônio. Phillip mantinha o título de Hegemônico, o líder militar dos estados gregos. Seria seu dever liderar os gregos na revolta contra o império persa que os dominava. Cybele lambeu suas feridas em Pella, certa de que os bárbaros macedônios eventualmente se tornariam uma estaca em suas mãos , a qual poderia colocar no coração de seus inimigos.
      Jogar seu filho contra Philip não era difícil, considerando os poderes que Olympias recebia de sua mestra. Ela criou um garoto orgulhoso e implacável. Treze anos depois seu pai retornou de uma campanha militar e o levou para ser educado pelo próprio Aristóteles. Olympias se voltou ainda mais intensamente a sua religião até que , em 337, Phillip oficialmente se divorciou dela.
      Alexander escoltou sua mãe de volta até Epirus. Cybele foi com ela para viver a solidão do reino naquela ilha. A rainha manteve ardendo em fogo brando seu ódio por Phillip. Logo depois, Olympias começou a sonhar com Alexander de pé sobre o pescoço de seu pai numa arena onde haviam estátuas dos deuses que o olhavam com aprovação. O sonho vinha repetidas vezes, assombrando suas noites.
      Durante este tempo, o clima entre Alexander e seu pai não era bom em função de diversas discussões constantes entre os dois. O próximo casamento de Phillip logo resultou num filho, um novo herdeiro ao trono que poderia tirar o lugar de Alexander.
      Quando Olympias soube da notícia, implorou para ser abraçada por Cybele e jurou serví-la para sempre.
      Engenhosamente, Cybele preparou um teste para obrigar a presunçosa Olympia a merecer sua verdadeira imortalidade: o regicídio de Phillip por sua própria esposa. A deusa sabia que Epirus nunca seria uma proteção suficiente contra os malkavianos do continente. Ela considerou a possibilidade de que o novo herdeiro da Macedônia pudesse até se aliar com seus inimigos, talvez até aliar-se a eles com o propósito de destruí-la. Ela decidiu que Alexander deveria se sentar ao trono macedônio.
      Olympias rapidamente concordou e entrou em contato com seu filho. Ele veio se encontrar com ela, e juntos fizeram planos para a morte de seu pai.
       No banquete de casamento da irmã de Alexander, Cleopatra, Olympias mandou seu assassino, um oficial do exército macedônio que havia sido sexualmente abusado por outros oficiais, um homem cujas reclamações para Phillip eram completamente negligenciadas. Durante uma parada na qual Phillip caminhou por entre os 12 deuses ( com uma imagem de si mesmo entre eles), o assassino desferiu o golpe mortal. Três amigos de Alexander, cúmplices do plano de Olympias, perseguiram e silenciaram o infeliz traidor. Quando Olympias ouviu sobre o sucesso do assassinato, soube que seu sonho profético estava realizado.
      Quando Alexander assumiu o trono, Olympias abriu os portões da cidade para sua senhora sombria. Ela recebeu o beijo entre os participantes dos jogos do funeral de Phillip

Sua não vida

      Em 323, depois de ter conquistado as terras da Grécia, Egito e Cártago, e de ter se tornado o soberano do império persa, Alexander foi ferido na Índia e morreu de febre. Ele foi o foco dos estratagemas e contra estratagemas vampíricos por toda sua vida, uma vítima de exploração do seu próprio orgulho. Olympias teria viajado até o lugar onde seu filho veio a morrer na Babilônia, mas Cybele não permitiria que ele fizesse de seu filho um imortal.
      Olympias, que havia desfrutado de um poder sem igual no maior império que o mundo tinha visto, precisou fugir para salvar sua não vida diante da nobreza mortal que a desprezava. Com sua senhora perturbada, ela fugiu da Macedônia.
      Elas viajaram para Delphi e ali fizeram sua residência., sendo recebidas por 13 vampiros misteriosos, todos membros do clan True Brujah. Estes membros, que traçam sua ancestralidade até a um dos netos de Caim, adoravam o deus Sol Apollo e controlavam o oráculo da cidade. Dentro das cavernas onde ficava o oráculo, Olympias e sua senhora encontraram refúgio. Ela contou ao True Brujah sobre seu sonho profético da morte de Phillip, e eles a ensinaram como controlar suas próprias habilidades de previsão. Ela observou suas estranhas manipulações do tempo e os viu predizer o futuro. Os Brujah a disseram que tinham aprisionado o próprio tempo em algum lugar naquelas profundezas. Olympias se tornou uma sacerdote, uma oráculo e outros vinham até ela. Sua habilidade para predizer o futuro ficou forte, sua vulnerabilidade a este dom também.
      Em troca da proteção de seu refúgio, os True Brujah exigiram sua cooperação em quebrar a maldição que os impedia de cruzar a fronteira tanto terrestre como marítima em direção a Ásia. Ela concordou, entregando um talismã de solo asiático para que os True Brujah usassem. Em retorno, Olympias encontrou sua senhora incinerada no sol até virar uma casca fina. O que quer que tenha ocorrido em sua ausência, a seita de vampiros havia desaparecido na noite usando seus estranhos poderes.
      Nos poucos e próximos séculos, Olympias viajou. Ela temia que os Malkavianos tivessem se fingido como sendo estes True Brujah, uma vez que todos os membros com quem ela veio a ter contato riram da idéia de qualquer progênie de Brujah exceto Troile. Uma coisa era certa: Cybele havia perdido a luta contra seu clan de origem. Olympias temia que eles também viessem atrás dela, mas ficou intrigada com o fato de ter sido enviada para longe no exato momento que sua senhora fora assassinada. Pior ainda, ela se perguntava porque não havia conseguido antever o ocorrido. Era como se os True Brujah tivessem bloqueado suas visões.
      Como o medo de uma captura continuava a assombrá-la, Olympias viajou para o que ela acreditava ser a solidão do meio selvagem. Foi ali que ela descobriu os Lupinos. Usando suas habilidades para impedir que a detectassem, ela os observou e os ouviu em silêncio por séculos e aprendeu seus segredos. Infelizmente , sua presciência chamou a atenção de algo muito pior do que tudo que ela já tinha encontrado em sua não vida. Ela trombou em uma das garras da Wyrm.
      Quando a Inquisição chegou, obliterando os mortos vivos, Olympias saiu das florestas e com alegria se juntou ao recém-criado Sabá. Suas razões eram simples: ela odiava os homens e a igreja patriarca cristã que estava acabando com todas as religiões pagãs. Ela executava uma cruzada pessoal por sua senhora malkaviana, cobrando dívidas de sangue tanto de mortais como de imortais. O sabá a aceitou por causa do poder que ela veio a exercer sobre os garous corrompidos. O líder entre seus lacaios eram os Dançarinos da Espiral Negra, atraídos pela aura da Wyrm que circundava Olympias. Elas a nomearam de Petaniqua, os Olhos Negros da Wyrm.
      Inicialmente , o medo de Petaniqua sobre os Malkavianos era infundado. Depois da morte de Cybele, o clan eventualmente saiu de Roma. Eles não tinham nenhuma querela contra a neófita. Mas conforme o Sabá ganhava força e a Camarilla descobriu sobre Petaniqua (e seu envolvimento com os Lupinos), os Malkavianos decidiram destruí-la pelo bem do clan. A despeito de sua rede precognitiva, Petaniqua foi pega desprevenida em sua cidadela por anciões do clan e quase foi destruída. Dançarinos da Espiral Negra vieram em seu auxílio, salvando-na da morte final e expulsando os malkavianos. Ainda assim Petaniqua ficou tão enfraquecida e brutalizada que caiu em torpor.
      Em meados dos anos 60, os Dançarinos da Espiral Negra a tiraram de seu longo sono usando seus rituais sombrios. A despeito de seu encantamento com as mudanças que reformularam o mundo, ela rapidamente buscou restabelecer seus contatos entre os membros do sabá como uma malkaviana antitribu.
      Seu retorno ao sabá foi recebido com alguns atritos e com desdém. Ela sobreviveu com facilidade ao ritual de criação e a todos os testes de aceitação com uma fria indiferença. Rapidamente galgou os degraus do poder, seu objetivo era associação com a Inquisição. Isto ela conseguiu ao viajar para a Cidade do México para ministrar a visão de justiça do sabá. Tendo conseguido uma posição segura, estava livre para atingir seus próprios e diversos objetivos. A trilha das revelações malignas a seduziu, mas ela considerou as crenças Garou como sendo a verdadeira resposta para sua espiritualidade distorcida. Ela adorava a Wyrm em cerimônias secretas quando viajava com seu grupo Sabá pela cidade do México.
      Quando o líder de seu grupo descobriu a existência de um dos anátemas da lista vermelha da Camarilla, concebeu um método perfeito de infiltração nas linhas inimigas: Destruir o anátema e requerer a recompensa. Ao destruir o criminoso da camarilla e ganhar privilégios,um agente do sabá poderia rapidamente se infiltrar nas fileiras inimigas. Ele planejou com o resto de seu grupo para atacar o anátema.
      Durante os estágios de planejamento, Petaniqua subitamente viu uma chance de se redimir com seu próprio clan ao mesmo tempo que se tornaria um espião do sabá infiltrado entre eles. Ela não podia permitir que o líder de seu bando usurpasse sua chance de ficar mais perto do inimigo do que qualquer outro membro sabá já esteve. Numa não característica falta de receio em arriscar, ela sobrepujou seu grupo e estacou o anátema. Depois disso, foi reclamar o prêmio.
      O retorno para a Camarilla quase custou sua não vida. Os malkavianos lembraram dela e convenceram os outros clans de que Petaniqua jamais seria digna de confiança. Eles imediatamente requisitaram que ela fosse colocada na Lista Vermelha, e foram atendidos. Ela foi posta na mesma posição do anátema que havia acabado de assassinar.
      Petaniqua escapou, mas a compreensão de que não haveria reconciliação com seu clan de origem, destruiu a pequena fagulha de sanidade que ela ainda tinha. Ela fugiu para as florestas, perseguida agora também pelo sabá.

Seus propósitos

      Petaniqua foi escravizada pela Wyrm desde que começou a espiar no sombrio mundo espiritual dos Garou. Ela transferiu a lealdade que tinha por Cybele para esta manifestação maculada da Wyrm. A camarila a adicionou a Lista Vermelha da qual ela removeu um de seus inimigos. A camarilla acredita que ela ainda trabalha em conjunto com o sabá. O líder de seu grupo, trapaceado na vitória e prestígio que desejava em seu clan, busca incansavelmente destruí-la.
Petaniqua se focou na Camarilla, e em suas perturbações fará tudo que puder para destruir a seita. Ironicamente ela ainda deseja a reconciliação com os Malkavianos da Camarilla, e presume que deve subjugá-los primeiro. Ela planeja usar os garou para ajudá-la em sua defesa.

Sua natureza

     Petaniqua não consegue descansar a menos que esteja no controle do seu ambiente. Deixar de estar no controle, mesmo que seja por um momento, a leva a ira. Recentemente Petaniqua começou a ter sonhos do mundo em chamas, e se viu soprando chamas que ela mesma havia criado. Ela vê vampiros antigos levantando de suas tumbas, tumbas que ela cavou. Desta vez ela não tem idéia do que estas visões representam, mas sabe que não deve desconsiderá-las.

Seu modus Operandi

      Petaniqua costumava ser uma planejadora que atua nos bastidores, mas a falha de sua estratégia contra a camarilla a deixou mais ousada e destemida. Ela abandonou a sociedade vampírica e passa a maior parte do seu tempo com os Lupinos corrompidos, preparando seu próprio exército para marchar contra a camarilla. Isto é uma tarefa difícil, especialmente pelo fato dos seus seguidores não serem totalmente racionais. Se os Dançarinos da Espiral Negra fossem mais racionais, seus planos poderiam muito bem acabar dando certo. No futuro ela pretende atacar a própria Máscara, sem se preocupar com as consequências. Ela de modo inequívoco acredita que a Gehenna é um mito cujo propósito é dar controle para a camarilla e uma causa para o sabá.

Seus Crimes

      Petaniqua é um pária moderno e um conveniente bode expiatório para crimes cometidos por poderosos anciões da camarilla quando estes precisam colocar a culpa em alguém. Petaniqua tem pouco a perder a esta altura. Alguns vampiros comentam em sigilo que os Justicares freiam seus alastores na perseguição a Petaniqua para manter o bode expiatório de seus clans. Uns poucos dizem até que eles têm propósitos ainda mais sinistros para frear a perseguição.
      A própria Wyrm se concentra em Petaniqua e seu controle sobre ela é inexorável. Ela nunca estará livre de corrupção, assim sendo sua mácula pode ser detectada pelos Garou a longas distâncias. Como saiu do torpor faz apenas 30 anos, os garou ainda não compreendem a ameaça que ela representa.

Clan que a caça

      Os malkavianos querem Petaniqua mais do que qualquer outro clan. Eles irão aceitar qualquer coisa para colocar as mãos nela, embora a forma que irão recompensar o Alastor que a capturar, é imprevisível tal como qualquer negociação malkaviana. Os Gangrel a temem. Eles a querem destruída por causa do controle que possui sobre os Lobisomens. Os lupinos estão começando a aprender coisas sobre ela, embora a maioria não venha a considerá-la como um perigo real até que seja tarde demais. Curiosamente os altos escalões do Sabá ainda a consideram como uma de seus membros, por terem ficado impressionados com sua ousada estratégia contra a camarilla. Eles planejam se reconciliar com ela depois de terem aprendido mais sobre suas conexão com os Lupinos, embora o antigo líder de seu grupo busque sua destruição.

Clan: Malkaviano

Pseudônimo: Myrtale, Olympias
Senhor: Cybele
Natureza: Autista
Comportamento: Autocrata
Geração: 5a
Idade Aparente: 30 anos

Físicos: Força 6, destreza 6, Vigor 8
Social: carisma 5, Manipulação 7, Aparência 6
Mental: percepção 5, Inteligência 7, raciocínio 8

Virtude: Crueldade 5, Instintos 4, moralidade 4
Talentos: Atuar 2, Prontidão 3, Briga 6, Esquiva 7, Sonhar, Empatia 2, Intimidação 3,Intriga 5, Liderança 6, Sentir dissimulação 3, Manha 6, Subterfúgio 7
Habilidades: Empatia com animais 3, Alteração corporal 3, Disfarce 4, Etiqueta 3, Herbalism 6, Hipnotism 7, Interrogar 4, Armas brancas 5, Furtividade 4, Sobrevivência 4, Tortura 3
Conhecimentos: Alquimia 5, Astrologia 2, Conhecimento da Camarillla 2, Conhecimento daqs Fadas 1, genealogia 2, História 3, Conhecimento dos membros 4, Linguística 5, Conhecimento Lupino 7, Medicina 1, Naturalismo 2, Ocultismo 6, Política 4, Conhecimento do sabá 4, Conhecimento Espiritual 5

Disciplinas: Auspícios 6, Quimerismo 5, Demência 7, Dominação 4, Ofuscação 5, Metamorfose 4, Taumaturgia 7 (Manipulação espiritual 5, Controle elemental 4, Trilha de Morpheus 4, Sedução das chamas 2, Movimento da Mente 2, Trilha da Conjuração 2), Vicissitude 2.

Antecedentes: Contatos 5, recusros 2
Humanidade 2
Força de Vontade 8

Imagem: A coisa mais impressionante em Petaniqua é a sua imponência, ela se move como uma rainha, como se fosse dona de tudo. Ela tem cabelos negros, belos olhos de tom púrpura e se veste como uma xamã. Ela usa crânios de cascavéis, chocalhos e ossos d pássaros como ornamentos

Citação: “Eu já fui a rainha do mundo, e serei novamente eu te prometo. Agora você tem minha permissão para morrer.”

Dicas de intepretação: Seja tão esnobe quanto possível, em seguida mude para a rotina assombrosa de uma curandeira. Você despreza a todos igualmente, e não tem receio de lhes dizer isso. Sempre lembre aos outros que você descende dos deuses.

Refúgio: cavernas, ou numa casa com porão.

Influência: Alguma influência entre os Dançarinos da Espiral Negra

Observações: O sexto nível de Auspícios a permite olhar no mundo espiritual chamado Umbra. Com seus dois níveis extras de demência ela pode colocar perturbações incuráveis em seus alvos e torná-los em assassinos de sangue frio. A maioria dos seus rituais lidam com espíritos e com adivinhação.
 

 

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