Testamos em primeira mão o game Tormenta: O Desafio dos Deuses
Estive
prometendo nos últimos dias e infelizmente não tive tempo. Mas agora, com mais
calma, vou contar sobre a grande experiência de testar, em primeira mão o game
desenvolvido baseado no cenário de Tormenta, da Jambô.
Primeiro
vou deixar claro que detalhes serão omitidos propositalmente à pedido dos guris
da Jambô – Guilherme (editor) e Leonel Caldela (escritor). Não há nada a
esconder, apenas eles desejam que haja o lançamento oficial do material de
divulgação que foi preparado no dia (vocês vão entender). Depois deste
lançamento eu falarei mais aprofundadamente.
Este
post é mais para dividir com vocês a emoção te ter participado deste momento
especial do RPG nacional.
Tudo
começou com o recebimento de um email no meio da semana passada do Guilherme me
perguntando se eu tinha interesse de participar de um evento demonstrando o
game de Tormenta, “O Desafio dos Deuses”. Lógico que prontamente aceitei.
Fiquei muito feliz com a lembrança. Embora conheça o pessoal da Jambô, o Guilherme
e o Rafael, à muito tempo (o Rafael à mais tempo) é significativo que eles tenham
se lembrando de mim e de meu trabalho para esta apresentação. Uma coisa é conhece-los,
outra é ser escolhido para um evento oficial onde RPG não é mais tratado como
brinquedo ou de forma leviana. Fui escolhido junto do Bruno, editor do ótimo
blog Rpgista (um dos melhores da blogsphera sobre Tormenta).
Saímos
de frente da loja da Jambô às sete e meia da manhã de sábado para uma curta
jornada de quase uma hora até a cidade de Novo Hamburgo, onde está localizada a
FeeVale. No carro eu, Bruno, o Leonel Caldela e o Guilherme.
Chegando
à universidade fomos direto para o Laboratório de jogos, no terceiro andar. Um
verdadeiro paraíso para gamemaníacos. Computadores e consoles de todos os tipos
para os alunos do curso desenvolverem suas ideias na produção de jogos – algo de
outro mundo. Lá conhecemos os desenvolvedores e professores responsáveis pelo
projeto. Estávamos nos sentindo em casa.
Logo
começou a parte oficial. Nos juntamos em um grande grupo – eu e o Bruno
representando os rpgístas, o Guilherme e o Leonel como os representantes da
marca e do conceito de Tormenta, dois informatas editores de um blog de games
(desculpe, mas não gravei os nomes) e dois informatas ex-alunos que já estão
inseridos no mercado de games (inclusive sendo premiados em competições de
games), além dos professores e desenvolvedores. Tudo documentado em vídeo e
fotografia.
Fomos
apresentados ao histórico do projeto e seus primeiros passos, desde a ideia
inicial, primeiras reuniões, e o pontapé inicial. Depois o Leonel apresentou cada
um de nós e os motivos por ter nos escolhido para o evento.
A
conversa foi muito aberta, quase um debate, com informações técnicas tanto de
mercado quanto de produção. Foram muito claro com as dificuldades e erros
(comum em qualquer grande projeto), e como odos esses problemas estavam sendo
superados.
Depois
de todo a parte oficial fomos convidados à assumirmos nossos postos num dos
muitos computadores disponíveis para testar, em primeira mão, três fragmentos
de fases distintas do jogo. Foi meia hora de agradável tarefa que realizamos de
muito bom gosto.
Por
fim, fomos entrevistados de forma individual onde fomos questionados sobre
qualidades e defeitos de nossa experiência desde jogabilidade à enredo. Tudo
gravado e documentado.
Como
disse, os guris pediram para aguardarmos um pouco para tecer opiniões aqui já
que desejam lançar todo este primeiro evento em vídeo para os fãs em geral. Tão
logo tenha sinal verde estarei colocando aqui minhas opiniões
O
que posso adiantar é que os fãs não terão do que se arrepender ou reclamar. O
projeto está sólido e com metas bem definidas. Hoje me dia não se brinca mais
de RPG no Brasil. Nossa atividade se tornou algo sério e rentável, e por isso
mesmo, está sendo levando adiante como um negócio que gera e gerará muitos
frutos.
Além
disso, a simples produção de um game no Brasil deve ser valorizada, e muito.
Ainda mais quando o tema central deste jogo é um cenário totalmente brasileiro.
Quando jogava Baldur’s Gate ou Ice Wind Dela, baseados em cenários do antigo
AD&D e desenvolvidos pela Black
Isle, não imaginava que chegaríamos tão longe. E com certeza este é o primeiro
passo não só para a Jambô, mas para todo aquele que trabalhar sério com RPG no
Brasil. Temos hoje exemplos variados de sistemas promissores de muitas editoras,
todos brasileiros, que estão apenas esperando a hora certa para explodir no
mercado!!!
A
Jambô está abrindo um caminho que com certeza trará frutos, para todos.
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