sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

História dos RPGs de Super-heróis - Parte 4 -


História dos RPGs de Super-heróis
- Parte 4 -

Com certeza não é tarefa fácil criar um lista deste tamanho para apresentar os sistemas de RPG de super-heróis. Hoje vamos bater os duzentos sistemas e ainda sinto que falta algo. Ao mesmo tempo tem sido uma grande diversão, além de um aprendizado extraordinário!


151. The Big Book of Little Games (2012) 


De John Wick , lançado pela John Wick Presentes, ganhando na premiação Melhor Acessório do UK Games Expo People’s Choice Awards. Os jogadores assumem personagens com uma poderosa bênção sobrenatural e uma maldição transmitida através das gerações. A reviravolta está na capacidade desses herdeiros de matar e roubar esses presentes uns dos outros.


152. Evil, Inc. Sourcebook vol. 1: Heroes and Villains (2012)


Criação de Scott Bernie, lançado pela Hero Games, este é o primeiro de dois volumes que na verdade não possuem mecânica, já que se valem do sistema Hero System 6. Mesmo assim ele é uma ótima opção, oferecendo materiais genéricos.

 
153. Book of the Empress (2012)


Criação de Scott Bernie, lançado pela Hero Games, este livro é um grande manual de referência detalhando um enorme império intergalático útil como fonte de vilões e adversários em uma campanha de superação. Ele é otimizado para o sistema Hero System 6. Ele entra na lista pela sua relevância como material de apoio para qualquer sistema.


154. Heroes of Pinnacle City (2012)


Criação de Ryan Consell, lançado pela Bully Pulpit Games, ele é preparado para o sistema Fiasco. O mundo oscila à beira do desastre! Loucos com dispositivos apocalípticos, inúmeras raças alienígenas prontas para invadir, intrometidos viajantes do tempo, conquistadores interdimensionais, vampiros no governo e demônios em cafeterias. Os heróis superpoderosos da Pinnacle City são tudo o que existe entre a terra e a aniquilação total. Agora, se eles fizessem algo a respeito, em vez de discutir um com o outro e se esconder atrás de suas identidades secretas. Pinnacle City é o centro de heroísmo, vilania, política e catástrofe. Dificilmente passa um dia sem alguém pedindo  resgate por uma cidade ou explodindo uma grande parte dele. 


155. Capes, Cowls and Villains Foul (2012)


Lançado pela Spectrum Gamens, criação de Barak Blackburn, esse RPG procura oferecer um conjunto de regras focadas na emulação de histórias em quadrinhos e tem uma premissa interessante. Além disso, ele enfatiza em um foco recorrente das HQs de heróis onde nos quadrinhos, personagens desequilibrados (grande diferença de poder como Arqueiro Verde VS Darkside ou Mulher Invisível contra Galactus, para exemplos extremos) podem afetar as batalhas. Como o jogo se concentra na narração criativa das ações, fica fácil de entender essa procura e utilização de um equilíbrio abstrato. Sistema baseado em atributos somados à d12 comparado à um nível de dificuldade onde o sucesso representa um revés ao adversário que se encaixe na cena. Outro ponto a ser destacado é que não há lista de poderes, mas sim traços que podem ser definidos da maneira que o jogador desejar.


156. Future Heroes (2012)


Lançado pela Starbright Illustrations, criação de Brett Fitzpatrick, ele é um jogo estranho com um cenário futurista. O jogo mistura elementos narrativos vagos e triturados. Você começa escolhendo bits para a história de origem do seu personagem (fonte de energia, alinhamento, tema, recursos, gancho, etc.). Alguns deles são puramente ficção, enquanto outros têm um efeito de jogo vagamente definido. Ele define estatísticas e habilidades de criação, ambas dadas porcentagens. Os personagens escolhem um "tipo de habilidade" que é realmente apenas uma ficção para conter seus quatro poderes (movimento, ataque, defesa e extra). Os poderes em si oferecem principalmente um efeito simples, modificando outras porcentagens de jogos na maioria dos casos


157. Godlike (2012)


Lançado pela Arc Dream Publishing, criação de Dennis Detwiller e Mike Mierls, ele (ou algo parecido) já foi apresentado no número #63. Depois de ter influenciado e servido de base para outros títulos como Will to Power e Wild Talent, ele foi aprimorado e modificado pela Arc. Este ‘novo’ Godlike modifica a forma de avanço dos personagens e adiciona regras opcionais. Ele permaneceu um ótimo jogo, mantendo sua pegada realista em um cenário de segunda guerra mundial.


158. Heroes Wear Masks (2012)


Lançado pela Avalon Games, criação de Roberto Hemminger, Ramsey Lindock e Charles Smith, ele é um RPG de super-heróis com regras compatíveis ao sistema de Pathfinder 1E. Lançado exclusivamente em pdf e com pouco mais de 200 páginas, ele fazia em adaptação direta da mecânica e sistema de regras do Pathfinder. Os personagens possuem quatro origens (raças) possíveis (humanos, humanos aprimorados, mutantes e alienígenas) e seis classes que são ligadas à tipos de poderes (acrobata, musculoso, especialista em combate, detetive, manipulador de energia e super-humano). Seu desenvolvimento segue os níveis e podia assumir multi-classes. Você concedia mais detalhes aos herói com perícias e talentos preparados para suprir as necessidades do estilo de jogo. Os poderes são graduados em pontos de magia, fugindo um pouco do sistema de magia usado pelas regras de Pathfinder 1E. Ele caiu nas graças do público, embora não seja considerado o melhor RPG de super-heróis já lançado. Ele recebeu dezenas de aventuras e suplementos – todos em pdf.


159. Marvel Heroic RPG (2012)


Lançado por Margaret Weis Productions Ltd, criação de Cam Blank, Marvel Heroic RPG chegou arrasando e ganhando uma série de prêmios. No ENnie Awards 2012 ele ganhou a medalha de ouro na categoria Melhor Regra e a medalha de prata na categoria Melhor Jogo, além de indicações para Produto do Ano; no Geek RPG 2012 ele foi indicado nas categorias Melhora Arte/Apresentação e RPG do Ano; no Geek RPG 2013 foi novamente indicado para RPG do Ano; e no Origins Awards 2013 ele ganhou na categoria como Melhor RPG. É um currículo de respeito. Ele usa um sistema de pool de dados. Para qualquer ação, os jogadores criam um conjunto de dados com base em várias fontes (afiliações, distinções, conjuntos de poder, etc.) O jogo registra isso como um tipo de dado em particular (d4, d8, d12, etc). Os jogadores rolam esse conjunto e geralmente adicionam os dois valores mais altos para obter uma graduação. O tipo de dado mais alto restante se torna o nível de efeito. Além disso, ele tem algumas ‘complicações’ adicionais para alterar os dados. A grande maioria dos poderes e habilidades é simplesmente escrita como um termo abstrato e um tipo de dado – algo como “Mísseis d6”, “Repulsores d8”, “Mestre em Negócios d10”, “Especialista em Ciência d8”, tudo isso do Homem de Ferro. Alguns poderes e outros elementos têm efeitos especiais ou limites que permitem um efeito adicional com base em gastos ou circunstâncias. Ele recebeu suplemento baseado nos eventos da Marvel com o nome de Essentials Event Book tal como Civil War (2012), Civil War: X-Men (2012), Civil War: Youbg Avengers/Runaways (2012), Annihilation (2013), Hydra Operations (2013), entre outros menores.


160. La Mirada del Centinela (2012)


Lançado pela editora espanhola Nosolorol, criação de Manuel Sueiro e Pedro José Ramos Villagrasa, ele é um ótimo exemplo do que foi feito em RPG de super-heróis fora do eixo Estado Unidos/Europa. Com sistema de regras muito influenciado por Fate, ele é fortemente centrado em seu cenário próprio – a cidade de Betlam. Junte-se ao Team Sentinel, vista sua fantasias e lute contra o crime nas ruas ou fique na base e torne-se um especialista que apóia a equipe para que eles possam ter sucesso em sua missão


161. Psi*Run (2012)


Lançado pela Night Sky Games, criação de Meguey Baker, Michale Lingner e Christopher, Psi*Run é um jogo narrativo onde interpretamos personagens com poderes psíquicos e amnésia chamados de Fugitivos e que estão sendo perseguidos por seus antigos captores, chamados de Perseguidores. O jogo tem objetivos claros – percorrer vários locais e juntar os pedaços do passado. O jogo é simples e elegante. Ela se presta a peças criativas, com o grupo colaborando para construir a história. 


162. Supers Unleashed (2012)


Lançado pela Jen Games, design de James T. Kato, este RPG cria personagens com 100 pontos para atribuir poderes com bases nos 171 poderes listados. Essencialmente, todo poder é apenas uma descrição narrativa. O mesmo acontece com as listas de tecnologia, arquétipos etc. A resolução de ações usa uma rolagem d20 mais o nível do poder relevante em relação a um número alvo.


163. Limiar (2012)


Lançado pela Shark Bone Games, criação de Devon Kelley, ele possui duas peculiaridades. A primeira delas é que ele é totalmente licenciado pela Creative Commons. A outra é que ele possui um formato HTML, ou seja, ele está em arquivos digitais. No cenário temos um mundo controlado por megacorporações onde os personagens ganharam poderes devido à experimentos. Mas esses personagens foram escolhidos para tal experimento por serem doentes terminais, ou seja, a vantagem de terem poderes amplia a vida desse doente, ao mesmo em que o efeito é limitado e deve ser “reabastecido”. Além disso, a própria condição de terem de ser reabastecer é um complicado, pois os produtos do experimento também são tóxicos. Os Poderes e outros elementos são disponibilizados de forma livre, com pouco em termos de mecânica complexa. Os jogos consistem nos personagens realizando missões para seus senhores corporativos ao mesmo tempo que  tentam chegar a um acordo com sua bagagem emocional.


164. Action Galaxy (2013)


Lançado pela Skortched Urf’ Studios, criação de Christopher Field, ele é uma revisão de Galaxy Comand (2009), mas com o acréscimo de um toque superheroico. Usando o sistema D20 Modern, ele usa como foco criativo o perfil dos heróis da década setenta, sobretudo com influência da DC. Ele pressupõe que os jogadores conheçam o sistema d20 e dá ênfase no cenário.


165. Apex 4E (2013)


Lançado pela Dias Ex-Machina Games, criação de Chris Dias, ele faz uma adaptação das regras de D&D 4E para um cenário de super-heróis, usando um sistema adaptativo lançado por ele mesmo em 2012 chamado Ultramodern4 (U4). O Apex oferece principalmente regras sob uma forma leve. A premissa dos personagens está mais para um Gen13, da Image Comics, onde os personagens recebem quase sem explica seus poderes. Um detalhe interessante dito no próprio livro é que ele não se preocupa com equilíbrios visto que aventuras de heróis não há equilíbrio.


166. Astounding Adventures (2013)


Lançado pela Chaosium, criação de Troy C. Wilhelmson. Ele tem um foco nos personagens do estilo clássico pulp. É um suplemento fino, mas se você quiser algo simples para refletir a época,  Astounding Adventures pode ser uma escolha decente. O livro em si se divide muito bem entre opções de personagem/recursos para o mestre e três aventuras pré-prontas. Ele usa um sistema próprio de regras.


167. Base Raiders: Superpowered Dungeon Crawling (2013)


Lançado pela Slang Design, criação de Ross Payton, ele foi premiado no RPG Indie Awards 2014 em Game of the Year Runner-Up e Most Innovative  Game Runner-Up. Ele parte de um pressuposto muito interessante – houve um apocalypse causado pelos super-heróis e quase não há mais deles pelo mundo. Muitos de seus laboratórios e covis estão perdidos, esperando que alguém os ache, repletos de tesouros e tecnologia. Com isso um novo tipo de aventureiro surgiu, procurando e saqueando esses locais à procura de conseguir novos ou maiores poderes. Ele usa como sistema de regras o Fate 3.0, mas o autor publicou um sistema de conversão para M&M, Wild Talents e Savage World.


168. Better Angels (2013)


Lançado pela Arc Dream Publishing, criação de Greg Stolze, este RPG tem seu foco nos supervilões. Seu pressuposto é que demônios chegaram àqueles que estão perto da morte e fazem uma oferta: eles podem viver, mas apenas através da possessão. A partir disso, eles ganham grandes poderes - mas devem cometer males para apaziguar essas forças demoníacas dentro deles. O jogo explora as tensões em manter um equilíbrio: ser malvado o suficiente para acalmar o demônio sem ceder à corrupção total e à perda de autonomia. É uma concepção inovadora e interessante. Ele usa o sistema ORE (One Roll Engine).


169 Bulletproof Blues (2013)


Lançado pela Kalos Comics, criação de Brandon Blackmoore (e outros), esta versão de 2013 é uma segunda versão de uma primeira muito difícil de ser achada. Ele se baseia em personagens da editora Kalos Comics, que teve certo crescimento no mercado editorial americano naquela época. Ele se baseia em um sistema simples de resolução 2d6. Mas isso está vinculado a um sistema de marcadores com níveis variáveis. O jogo é bem estruturado - com paradas frequentes para considerar como lidar com jogadores e abusadores problemáticos. A criação de personagens é relativamente simples - estatísticas, vantagens, perícias, poderes - nada muito elaborado. O jogo tem mecânica para complicações, pontos de drama e elementos que não são de combate. As descrições de poder são bem escritas, mas requerem regras e mecânicas individuais para lidar com cada uma delas.


170.   Cartoon Action Hour: Season 3


Lançado pela Spectrum Games, criação de Barak Blackburn (entre outros), este é um RPG de super-heróis no estilo dos personagens que apareciam em nossos desenhos animados clássicos dos anos oitenta, como He-Man e Transformers. Ele é uma nova e modificada versão da edição lançada em 2003. Ele está mais limpo e com novas opções e algumas regras diferentes.


171. Godlike: The Courtyard of Hell (2013)


Lançado pela Arc Dream Publishing, criação de Allan Goodall, ele é um suplemento de campanha para Godlike de 2012, centrado na Campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Para quem não lembra Godlike (com sua primeira versão em 2001 e a segunda em 2012) é um cenário que se passa durante a Segunda Guerra Mundial onde pessoas com poderes inexplicáveis chamadas de Talentos vão para o front tentar fazer a diferença. Este livro se concentra em batalhas específicas e em como gerenciar combates de casa em casa, combate em locais densos e os perigos de uma situação semelhante a um cerco. Neste suplemento está incluso algumas novas mecânicas e opções, incluindo um sistema de resolução mais rápida para passeios pela cidade. Normalmente não se lista aqui simples suplementos, mas seu diferencial e as novidades mecânica o tornam relevante.


172. Davey Beauchamp’s Amazing Pulp Advenutres (2013)


Lançado pela Scaldcrow Games, criação de Terry Glenn Bane, se baseia em um sistema baseado em 2d6 chamado bare Bone Beyond. Ele apresenta um cenário próprio – Sapphire City e Rotwng City – com personagens focados para as duas.


173. Deus ex Historica (2013)


Lançado pela 4 Winds Fantasy Gaming, criação de James Stubbs e Don Walsh, é um livro com cerca de 400 personagens para Mutantes e Malfeitores 3ed feito pela licença da editora tentando criar um livro “histórico” como se fosse um compêndio criado por alguém analisando heróis de diferentes épocas. Bale pela curiosidade.


174. Double Cross (2013)


Lançado pela FarEast Amusement Research Co. Ltd, criação de Takuji Endo, é um RPG japonês que foi traduzido para inglês. Ele segue muito da cultura e imaginário do herói japonês – um visual anime com jovens ganhando poderes (chamados de ‘síndromes’) que mal conseguem controlar. Conforme os personagens usam seus poderes eles correm o risco de serem corrompidos. Sua mecânica básica é rolagem+nível de habildiade+modificadores vs dificuldade. Existe uma grande lista de poderes para serem usados distribuídos em 161 páginas divididos em 12 síndromes diferentes.

175. Imaginary Friends (2013)


Lançado pela BlackWyrm Publishing, criação de Michael Satran, Imaginary Friends é uma aventura compatível com Champions 6 e Savage Worlds com mais de 200 páginas. Em vez de apresentar uma campanha direta, ponto a ponto, oferece backgrounds, eventos e opções que podem serem usados ​​. À medida que os jogadores investigam e juntam os fios, eles descobrem o padrão.


176. Man-Made Mythology (2013)


Lançado pela Critical Strike Publishing, criação de Joseph Combs, é mais uma variante de d20 para super-heróis. Suas 400 páginas são muito completas contendo de regras à suporte par ao mestre. Os jogadores selecionam raças (humanos, sintéticos, valquírias etc.) e uma classe para personalizar seu personagem. As classes ajudam a definir especialidades e habilidades de foco: Dispositivos, Artista Marcial, Invocador e sete outros. Os poderes são construídos em torno de conjuntos interligados de habilidades. O MMM vem com 50 conjuntos descritos de poderes.


177. The Mighty Six (2013)


Criação de Paul Hosek e John Searle, este RPG foi lançado inicialmente como uma produção de internet. Ele é um suplemento para ser adaptado ao sistema gratuito Mini Six (2009), uma variante do Open d6. Esse RPG tem um sistema completo para suas aventuras de super-heróis, munido de quatro estatísticas, perícias, poderes e usa um sistema de compra por pontos para construção do personagem.


178. More Than Human (2013)


Lançado pela Urverk Speldesign, criação de Mats Andersson, Niklas Berg e Mikael Bergströn, ele é um RPG sueco para super-heróis. Embora as informações sejam poucas e não haja uma versão em inglês, ele é um RPG que deseja explorar a condição “humana” por detrás da condição de ter poderes.


179. Peacekeepers (2013)


Lançado pela polonesa GRAmel, criação de Tomasz Majkowski, ele é um mini-cenário para Savage Worlds ou ICONS. O principal elemento deste suplemento é a capacidade de duas editoras totalmente diferentes conseguirem trabalhar juntas. O cenário em si mostra um mundo em ruínas após combaterem uma invasão alienígena e agora os heróis são o ponto de partida para a reconstrução. Há algumas regras opcionais para ambos os sistemas


180. Power Play: Schemes and Skulduggery (2013)


Lançado pela Level 99 Games, criação de John Parmalee, neste jogo você assume o papel de supervilões. Ele se autodenomina como um jogo sombrio de ficção científica, onde vilões têm uma competição secreta com altas apostas. Ele é um jogo narrativo onde os jogadores competem pela hegemonia. Sua mecânica consiste em reunir elementos e fazer declarações sobre o mundo. Estas declarações são resolvidos através de uma mistura de votação e rolagem, dependendo da situação. A competição se dá de forma secreta já que cada vilão (jogador) traça seus objetivos de forma secretas.


181. Prowlers & Paragons (2013)


Lançado pela Evil Beagle Games, criação de Leonard A. Pimentel, ele tem um foco narrativo oriundo de contribuições e improvisações dos jogadores. Embora haja o papel do mestre, tanto jogadores quanto mestre se revezam narrando os eventos do jogo. Não chega a ser uma narração compartilhada, mas sim nos jogadores descrevendo suas ações e efeitos. Além disso, o jogo prevê que os jogadores assumam a narração das cenas individuais dos personagens. O sistema em si usa conjuntos de d6 com números pares sendo sucesso e um “6” permitndo uma rerolagem. Há uma lista de super efeitos e vantagens que podem ser modificados com a regra de Prós e Contras.


182. Rotted Capes (2013)


Lançado pela Paradigm Concepts Inc, criação de Pedro Barrenechea, é um jogo de super-heróis contra zumbis, se aproximando do que vemos nas séries de livros Ex-Heróis, de Peter Clines (lançado no Brasil pela editora Novo Século). A criação de personagens é baseada na escolha de arquétipos modificados por pontos de personagem gastos entre atributos, perícias e poderes. O combate é diferenciado, fazendo uso de um relógio de iniciativa permitindo tipos de ações diferentes conforme o personagem


183. Squadron X (2013)


Lançado de forma própria por Simon Burley, criador do sistema, Squadron X é uma reformulação de Squadron UK com algumas coisas totalmente novas. É um cenário com uma abordagem mais sobrenatural, onde os jogadores são puxados para a batalha contra as forças das trevas e lentamente ganham poder. Essa escuridão pode ser mágica ou mais alienígena. O livro oferece um sistema completo, compatível com o Squadron UK .


184. Stark City Campaign Setting (2013)


Lançado pela Stark City Games/Fainting Goat Games, criação de Joe Bardales, ele é um cenário compatível com Icons. Ele é um cenário repleto de ideias interessantes e fáceis de serem usadas. Como seu foco é o cenário, já que é compatível para o sistema Icons, ele perde pouco espaço com mecânicas e dedica quase que tudo para a construção do ambiente.


185. Strange Tales of the Century (2013)


Lançado pela Evil Hat Productions, criação de Jess Nevins, ele explora a ficção fantástica. Strange Tales of the Century é um enorme suplemento de Fate que tem ocupado com cerca de um quarto de seu espaço com a mecânica e três quartos do livro-fonte. Ele consegue ser ao mesmo tempo despojado e incrivelmente rico. Há muitos antecedentes, mas tudo é apresentado de forma a facilitar a apresentação. Por exemplo, a extensa seção sobre arquétipos sugere novas histórias e aprofunda a história existente em si, ao mesmo tempo em que sugere aspectos e perícias para os personagens. Um recurso útil para os jogos Pulp e fãs do destino. Ele usa os sistema FATE como base.


186. Super Crusaders III (2013)


Lançado pela Crusader Game Books, criação de Lee Walser, este é um RPG gratuito é um jogo independente, sem um universo específico. A criação de personagens é livre - com os jogadores simplesmente escolhendo alguns poderes. A origem do personagem afeta isso, mas apenas um pouco. Há uma sensação estranha de jogo de tabuleiro nas ações. A mecânica básica é um número variável de d6 rolado contra um número alvo. Ele oferece uma lista de poderes juntamente com idéias sobre como adaptá-los.


187. Triunphant!


Lançado pela Beyond Belief Games, criação de Simon Washbourne, ele é um sistema genérico de super-herói, destinado a um conjunto de ferramentas para a construção de uma campanha de superação. Ele usa um sistema de graus - à medida que características e poderes se tornam mais fortes, você usa um tipo de dado maior. Os jogadores podem apontar construções ou rolagens para personagens. O jogo visa uma resolução rápida e fácil. Os poderes são descritos brevemente. 


188. AMP: Year One (2014)


Lançado pela Third Eye Games, criação de Eloy Lasanta, ele foi indicado ao jogo do ano no Golden Geek RPG 2014. Ele é reconhecido principalmente por construir um interessante cenário. Um evento desconhecido acaba por levar pessoas com certo potencial a desenvolverem poderes. O sistema, chamado de Dynamic Gaming System, é bem simples


189. Cold Steel Wardens (2014)


Lançado pela Blackfall Press e Chronicle City, criação de Pam DiBerardino, Cold Steel Wardens é inspirado na ascensão dos quadrinhos distópicos, sombrios e contemporâneos a partir dos anos 80 – conhecida como Idade do Ferro dos Quadrinhos. Ele trabalha com a turbulência social e às mudanças do período. Embora se concentre na Idade do Ferro, ela se inclina para a parte anterior também. Ele possui seu próprio sistema: compra de elementos por pontos. Os personagens recebem Strain, tanto físico quanto mental. Tomar esse dano implica em testes que podem levar ao colapso e à avaria. Deterioração mental pode levar a psicoses. Motivações e posições para os personagens também afetam o jogo. Tudo parece otimizado para servir ao gênero.


190. Masks (2014)


Lançado pela Gratis Games, criação de Blacky the Blackball. Embora com o mesmo nome não confundamos com Masks: a new generation. Esse Masks um retroclone da Gratis Games, criador de Codename: Spandex e Dark Dungeons. Masks tem muito material interessante e bem apresentado. Ele possui um mínimo de regras, oferecendo um sistema sólido e rápido de super-heróis com um conjunto de poderes abrangente. Ele se concentra na jogabilidade mais clássica de super-combates de forma mais narrativa.


191. Powers for Good (2014)


Lançado pela Sage Kobolt Productions, criação de Sage LaTorra. Suas regras são bastante abstratas e dirigidas à narrativa. Os jogadores criam tags descritivas para poderes e associam dados para ações.  A mecânica rápida ocupa a maior parte do livro de 37 páginas, com as últimas quatro páginas dedicadas a um cenário rápido - “Dr. Fission vs. The World”.


192. Silver Age (2014)


Lançado pela editora italiana Limana Umanita Edizioni, criação de Riccardo Giuliani, ele faz parte do Project H.O.P.E., iniciado em 2008 (e que falhamos em colocar anteriormente na lista, mas o faremos devidamente agora). O projetct HOPE é uma série de RPGs italianos com temática em super-heróis misturando Segunda Guerra Mundial e seres metahumanos, resultando em algo próximo do dieselpunk. Foram cerca de dez lançamentos sendo que Silver Age um dos últimos.


193. #Urban Heroes (2014)


Lançado pela Tin Hat Games, criação de Matteo Botti, é outro RPG italiano de super-heróis. O jogo em si parece bastante sombrio: uma mistura de quadrinhos da Image, cores dos anos 90, Ultimate Power marvete e Abberant! Uma explosão no laboratório CERN, em Genebra, acidentalmente cria heróis em 2008 (seres humanos expostos a surtos radioativos). Eles ganham status de estrelas, mas começam a sucumbir à corrupção e paixões humanas normais. As regras são próprias da editora e fáceis, principalmente para iniciantes.


194. Valiant Universe: RPG (2014)


Lançado pela Catalyst Game Labs, criação de Joel Bancroft-Connors (entre outros). Eu já postei uma resenha mais pormenorizada na Confraria (AQUI) se você quiser se aprofundar. As cerca de duzentas páginas do Valiant Universe: The RolePlaying Game tem uma intenção clara: manter todo o imaginário e a sensação de quem lê seus quadrinhos. Tanto é que metade do livro é dedicado à construção e explicação do cenário se valendo inclusive de aventuras construídas dentro do ambiente. Ao mesmo tempo as regras claramente têm a tarefa de se adaptarem àquilo que os quadrinhos mostram. O sistema utiliza dados variáveis ​​para representar a qualidade (dados estatísticos) combinados com dados básicos d12. Lembrando um pouco de The One Ring, com tipos de dados maiores no lugar de mais dados. Os poderes são simples e cada personagem tem diferentes plots narrativos que eles podem clamar. A maior inovação é o papel rotativo do Narrador Principal. Essencialmente, o narrador controla a ação para uma cena completa. Depois disso, o papel de narrador passa para o jogador à direita.  O sistema em si parece leve o suficiente para funcionar.


195. Venture City Stories (2014)


Lançado pela Evil Hat Productions, criação de Brian Engard, é um suplemento de heróis para as regras de Fate. Assim, o foco não são as regras, mas o cenário. Venture City é um local, um centro urbano sombrio. Ele exemplifica o resto do cenário: um mundo questionador e uma linha profundamente turva entre o bem e o mal. Essencialmente, os jogadores criam um conceito básico para seu poder. Eles dividem as características importantes desse poder em façanhas discretas. Cada poder tem uma desvantagem. Eele também possui um conjunto de efeitos especiais - benefícios que podem ser chamados quando um jogador obtém sucesso com estilo no uso de seu poder.


196. Worlds in Peril (2014)


Lançado pela Dreamlord Press, criação de Adam Bosarge, é um RPG que se vale do sistema de regras PbtA (Powered by the Apocalipse). Você pode fazer várias construções simples e o cerne do jogo se concentra no combate com os vilões e seus enredos. Há um pouco de material social na mecânica de "Bonds", mas esses têm um papel de apoio. Ele tem, assim, menos foco nas relações sociais e status que em outros PbtAs


197. VixeM (2014)

Lançado pelo próprio criador do jogo, Oscar Iglesias, este é um RPG de super-heróis em espanhol. Sua premissa é interessante: os supervilões de segunda linha têm que combater uma invasão alienígena. Seu sistema é próprio, mas dentro de um sistema narrativo de RPG.


198. Invulnerable Super Hero RPG: Vigilant Edition (2013)


Lançado pela Imperfekt Gammes, criação de Joshua Kubli. Esta é uma nova edição do Invulnerable (2011). Ele faz uma reformulação da mecânica de jogo e adiciona novas opções e novas artes. Pormetem um sistema simples e flexível permitindo criar um super-herói com uma grande variedade de poderes e aprimoramentos de poder, de maneira rápida e fácil. 


199. WatchGuard: 7Ronin (2014)


Lançado pela Xion Studios, criação de Andrew Lorenz, WatchGuard: 7Ronin é uma série de suplementos para Mutantes e Malfeitores 3ed utilizando sua licença aberta. Foram lançados 7 – um para cada Adversário Ronin - entre 2014 e 2016. Ele se insere no título WatchGuard, lançado 2011. Ele está na lista não só por eu ser um grande fã de MM, mas por ser algo um tanto inusitado misturar super-heróis e ronins!


200. Bangers (2014)


Lançado pela Talespinner Holdings, criação de Caias ward, é um RPG pequeno e estranho, que visa imitar filmes como Die Hard , The Killer, The Transporter e assim por diante. Personagens essencialmente duros e fortemente armados explodindo e voando em câmara lenta pela sala com armas em punho. Bangers oferece uma expansão de regras onde os jovens enfrentam superpoderes em vez de armas de fogo.


Com isso terminamos nossa quarta postagem sobre RPGs de super-heróis. E não se preocupe... ainda temos muito para postar!

Bons jogos!

Confira as postagens anteriores:

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