História dos RPGs de
Super-heróis
- Parte 4 -
Com certeza não é tarefa fácil
criar um lista deste tamanho para apresentar os sistemas de RPG de
super-heróis. Hoje vamos bater os duzentos sistemas e ainda sinto que falta
algo. Ao mesmo tempo tem sido uma grande diversão, além de um aprendizado extraordinário!
151.
The
Big Book of Little Games (2012)
De John Wick , lançado
pela John Wick Presentes, ganhando na premiação Melhor Acessório do UK Games
Expo People’s Choice Awards. Os jogadores assumem personagens com uma poderosa
bênção sobrenatural e uma maldição transmitida através das gerações. A
reviravolta está na capacidade desses herdeiros de matar e roubar esses
presentes uns dos outros.
152.
Evil, Inc. Sourcebook vol. 1: Heroes and Villains (2012)
Criação de Scott Bernie,
lançado pela Hero Games, este é o primeiro de dois volumes que na verdade não
possuem mecânica, já que se valem do sistema Hero System 6. Mesmo assim ele é
uma ótima opção, oferecendo materiais genéricos.
153. Book of the
Empress (2012)
Criação de Scott Bernie,
lançado pela Hero Games, este livro é um grande manual de referência detalhando
um enorme império intergalático útil como fonte de vilões e adversários em uma
campanha de superação. Ele é otimizado para o sistema Hero System 6. Ele
entra na lista pela sua relevância como material de apoio para qualquer sistema.
154. Heroes of
Pinnacle City (2012)
Criação de Ryan Consell,
lançado pela Bully Pulpit Games, ele é preparado para o sistema Fiasco. O mundo
oscila à beira do desastre! Loucos com dispositivos apocalípticos,
inúmeras raças alienígenas prontas para invadir, intrometidos viajantes do
tempo, conquistadores interdimensionais, vampiros no governo e demônios em
cafeterias. Os heróis superpoderosos da Pinnacle City são tudo o que
existe entre a terra e a aniquilação total. Agora, se eles fizessem algo a
respeito, em vez de discutir um com o outro e se esconder atrás de suas
identidades secretas. Pinnacle City é o centro de heroísmo, vilania, política e
catástrofe. Dificilmente passa um dia sem alguém pedindo resgate por uma cidade ou explodindo uma
grande parte dele.
155.
Capes, Cowls and Villains Foul (2012)
Lançado pela Spectrum Gamens,
criação de Barak Blackburn, esse RPG procura oferecer um conjunto de regras
focadas na emulação de histórias em quadrinhos e tem uma premissa interessante.
Além disso, ele enfatiza em um foco recorrente das HQs de heróis onde nos
quadrinhos, personagens desequilibrados (grande diferença de poder como
Arqueiro Verde VS Darkside ou Mulher Invisível contra Galactus, para exemplos
extremos) podem afetar as batalhas. Como o jogo se concentra na narração
criativa das ações, fica fácil de entender essa procura e utilização de um
equilíbrio abstrato. Sistema baseado em atributos somados à d12 comparado à um
nível de dificuldade onde o sucesso representa um revés ao adversário que se
encaixe na cena. Outro ponto a ser destacado é que não há lista de poderes, mas
sim traços que podem ser definidos da maneira que o jogador desejar.
156. Future
Heroes (2012)
Lançado pela Starbright
Illustrations, criação de Brett Fitzpatrick, ele é um jogo estranho com um
cenário futurista. O jogo mistura elementos narrativos vagos e
triturados. Você começa escolhendo bits para a história de origem do seu
personagem (fonte de energia, alinhamento, tema, recursos, gancho,
etc.). Alguns deles são puramente ficção, enquanto outros têm um efeito de
jogo vagamente definido. Ele define estatísticas e habilidades de criação,
ambas dadas porcentagens. Os personagens escolhem um "tipo de
habilidade" que é realmente apenas uma ficção para conter seus quatro
poderes (movimento, ataque, defesa e extra). Os poderes em si oferecem
principalmente um efeito simples, modificando outras porcentagens de jogos na
maioria dos casos
157. Godlike (2012)
Lançado pela Arc Dream
Publishing, criação de Dennis Detwiller e Mike Mierls, ele (ou algo parecido)
já foi apresentado no número #63. Depois de ter influenciado e servido de base
para outros títulos como Will to Power e Wild Talent, ele foi aprimorado e
modificado pela Arc. Este ‘novo’ Godlike modifica a forma de avanço dos personagens
e adiciona regras opcionais. Ele permaneceu um ótimo jogo, mantendo sua pegada
realista em um cenário de segunda guerra mundial.
158. Heroes Wear
Masks (2012)
Lançado pela Avalon Games,
criação de Roberto Hemminger, Ramsey Lindock e Charles Smith, ele é um RPG de
super-heróis com regras compatíveis ao sistema de Pathfinder 1E. Lançado
exclusivamente em pdf e com pouco mais de 200 páginas, ele fazia em adaptação
direta da mecânica e sistema de regras do Pathfinder. Os personagens possuem quatro
origens (raças) possíveis (humanos, humanos aprimorados, mutantes e
alienígenas) e seis classes que são ligadas à tipos de poderes (acrobata,
musculoso, especialista em combate, detetive, manipulador de energia e
super-humano). Seu desenvolvimento segue os níveis e podia assumir
multi-classes. Você concedia mais detalhes aos herói com perícias e talentos
preparados para suprir as necessidades do estilo de jogo. Os poderes são
graduados em pontos de magia, fugindo um pouco do sistema de magia usado pelas
regras de Pathfinder 1E. Ele caiu nas graças do público, embora não seja
considerado o melhor RPG de super-heróis já lançado. Ele recebeu dezenas de
aventuras e suplementos – todos em pdf.
159. Marvel Heroic RPG
(2012)
Lançado por Margaret Weis
Productions Ltd, criação de Cam Blank, Marvel Heroic RPG chegou arrasando e
ganhando uma série de prêmios. No ENnie Awards 2012 ele ganhou a medalha de
ouro na categoria Melhor Regra e a medalha de prata na categoria Melhor Jogo,
além de indicações para Produto do Ano; no Geek RPG 2012 ele foi indicado nas
categorias Melhora Arte/Apresentação e RPG do Ano; no Geek RPG 2013 foi
novamente indicado para RPG do Ano; e no Origins Awards 2013 ele ganhou na
categoria como Melhor RPG. É um currículo de respeito. Ele usa um sistema de
pool de dados. Para qualquer ação, os jogadores criam um conjunto de dados
com base em várias fontes (afiliações, distinções, conjuntos de poder,
etc.) O jogo registra isso como um tipo de dado em particular (d4, d8,
d12, etc). Os jogadores rolam esse conjunto e geralmente adicionam os dois
valores mais altos para obter uma graduação. O tipo de dado mais alto
restante se torna o nível de efeito. Além disso, ele tem algumas ‘complicações’
adicionais para alterar os dados. A grande maioria dos poderes e
habilidades é simplesmente escrita como um termo abstrato e um tipo de dado –
algo como “Mísseis d6”, “Repulsores d8”, “Mestre em Negócios d10”,
“Especialista em Ciência d8”, tudo isso do Homem de Ferro. Alguns poderes e
outros elementos têm efeitos especiais ou limites que permitem um efeito
adicional com base em gastos ou circunstâncias. Ele recebeu suplemento baseado
nos eventos da Marvel com o nome de Essentials Event Book tal como Civil War
(2012), Civil War: X-Men (2012), Civil War: Youbg Avengers/Runaways (2012),
Annihilation (2013), Hydra Operations (2013), entre outros menores.
160. La Mirada del Centinela (2012)
Lançado pela editora espanhola
Nosolorol, criação de Manuel Sueiro e Pedro José Ramos Villagrasa, ele é um
ótimo exemplo do que foi feito em RPG de super-heróis fora do eixo Estado
Unidos/Europa. Com sistema de regras muito influenciado por Fate, ele é
fortemente centrado em seu cenário próprio – a cidade de Betlam. Junte-se ao
Team Sentinel, vista sua fantasias e lute contra o crime nas ruas ou fique na
base e torne-se um especialista que apóia a equipe para que eles possam ter
sucesso em sua missão
161. Psi*Run (2012)
Lançado pela Night Sky Games,
criação de Meguey Baker, Michale Lingner e Christopher, Psi*Run é um jogo
narrativo onde interpretamos personagens com poderes psíquicos e amnésia
chamados de Fugitivos e que estão sendo perseguidos por seus antigos captores,
chamados de Perseguidores. O jogo tem objetivos claros – percorrer vários
locais e juntar os pedaços do passado. O jogo é simples e
elegante. Ela se presta a peças criativas, com o grupo colaborando para
construir a história.
162. Supers Unleashed
(2012)
Lançado pela Jen Games, design
de James T. Kato, este RPG cria personagens com 100 pontos para atribuir poderes
com bases nos 171 poderes listados. Essencialmente, todo poder é apenas uma
descrição narrativa. O mesmo acontece com as listas de tecnologia,
arquétipos etc. A resolução de ações usa uma rolagem d20 mais o nível do poder relevante
em relação a um número alvo.
163. Limiar (2012)
Lançado pela Shark Bone Games,
criação de Devon Kelley, ele possui duas peculiaridades. A primeira delas é que
ele é totalmente licenciado pela Creative Commons. A outra é que ele possui um
formato HTML, ou seja, ele está em arquivos digitais. No cenário temos um mundo
controlado por megacorporações onde os personagens ganharam poderes devido à
experimentos. Mas esses personagens foram escolhidos para tal experimento por
serem doentes terminais, ou seja, a vantagem de terem poderes amplia a vida
desse doente, ao mesmo em que o efeito é limitado e deve ser “reabastecido”. Além
disso, a própria condição de terem de ser reabastecer é um complicado, pois os
produtos do experimento também são tóxicos. Os Poderes e outros elementos são disponibilizados
de forma livre, com pouco em termos de mecânica complexa. Os jogos
consistem nos personagens realizando missões para seus senhores corporativos ao
mesmo tempo que tentam chegar a um acordo
com sua bagagem emocional.
164. Action
Galaxy (2013)
Lançado
pela Skortched Urf’ Studios, criação de Christopher Field, ele é uma revisão de
Galaxy Comand (2009), mas com o acréscimo de um toque superheroico. Usando o
sistema D20 Modern, ele usa como foco criativo o perfil dos heróis da década
setenta, sobretudo com influência da DC. Ele pressupõe que os jogadores
conheçam o sistema d20 e dá ênfase no cenário.
165. Apex 4E (2013)
Lançado
pela Dias Ex-Machina Games, criação de Chris Dias, ele faz uma adaptação das
regras de D&D 4E para um cenário de super-heróis, usando um sistema
adaptativo lançado por ele mesmo em 2012 chamado Ultramodern4 (U4). O
Apex oferece principalmente regras sob uma forma leve. A premissa dos
personagens está mais para um Gen13, da Image Comics, onde os personagens
recebem quase sem explica seus poderes. Um detalhe interessante dito no próprio
livro é que ele não se preocupa com equilíbrios visto que aventuras de heróis
não há equilíbrio.
166. Astounding
Adventures (2013)
Lançado
pela Chaosium, criação de Troy C. Wilhelmson. Ele tem um foco nos personagens
do estilo clássico pulp. É um suplemento fino, mas se você quiser algo simples
para refletir a época, Astounding Adventures pode ser uma
escolha decente. O livro em si se divide muito bem entre opções de
personagem/recursos para o mestre e três aventuras pré-prontas. Ele usa um
sistema próprio de regras.
167. Base Raiders:
Superpowered Dungeon Crawling (2013)
Lançado pela
Slang Design, criação de Ross Payton, ele foi premiado no RPG Indie Awards 2014
em Game of the Year Runner-Up e Most Innovative
Game Runner-Up. Ele
parte de um pressuposto muito interessante – houve um apocalypse causado pelos
super-heróis e quase não há mais deles pelo mundo. Muitos de seus laboratórios
e covis estão perdidos, esperando que alguém os ache, repletos de tesouros e
tecnologia. Com isso um novo tipo de aventureiro surgiu, procurando e saqueando
esses locais à procura de conseguir novos ou maiores poderes. Ele usa como
sistema de regras o Fate 3.0, mas o autor publicou um sistema de conversão para
M&M, Wild Talents e Savage World.
168. Better
Angels (2013)
Lançado
pela Arc Dream Publishing, criação de Greg Stolze, este RPG tem seu foco nos
supervilões. Seu pressuposto é que demônios chegaram àqueles que estão perto da
morte e fazem uma oferta: eles podem viver, mas apenas através da
possessão. A partir disso, eles ganham grandes poderes - mas devem cometer
males para apaziguar essas forças demoníacas dentro deles. O jogo explora
as tensões em manter um equilíbrio: ser malvado o suficiente para acalmar o
demônio sem ceder à corrupção total e à perda de autonomia. É uma
concepção inovadora e interessante. Ele usa o sistema ORE (One Roll Engine).
169 Bulletproof Blues (2013)
Lançado
pela Kalos Comics, criação de Brandon Blackmoore (e outros), esta versão de
2013 é uma segunda versão de uma primeira muito difícil de ser achada. Ele se
baseia em personagens da editora Kalos Comics, que teve certo crescimento no
mercado editorial americano naquela época. Ele se baseia em um sistema
simples de resolução 2d6. Mas isso está vinculado a um sistema de marcadores com
níveis variáveis. O jogo é bem estruturado - com paradas frequentes para
considerar como lidar com jogadores e abusadores problemáticos. A criação
de personagens é relativamente simples - estatísticas, vantagens, perícias,
poderes - nada muito elaborado. O jogo tem mecânica para complicações,
pontos de drama e elementos que não são de combate. As descrições de poder
são bem escritas, mas requerem regras e mecânicas individuais para lidar com cada
uma delas.
170. Cartoon
Action Hour: Season 3
Lançado
pela Spectrum Games, criação de Barak Blackburn (entre outros), este é um RPG
de super-heróis no estilo dos personagens que apareciam em nossos desenhos
animados clássicos dos anos oitenta, como He-Man e Transformers. Ele é uma nova
e modificada versão da edição lançada em 2003. Ele está mais limpo e com novas
opções e algumas regras diferentes.
171. Godlike:
The Courtyard of Hell (2013)
Lançado
pela Arc Dream Publishing, criação de Allan Goodall, ele é um suplemento de
campanha para Godlike de 2012, centrado na Campanha da Itália durante a Segunda
Guerra Mundial. Para quem não lembra Godlike (com sua primeira versão em 2001 e
a segunda em 2012) é um cenário que se passa durante a Segunda Guerra Mundial
onde pessoas com poderes inexplicáveis chamadas de Talentos vão para o front
tentar fazer a diferença. Este livro se concentra em batalhas específicas e em
como gerenciar combates de casa em casa, combate em locais densos e os perigos
de uma situação semelhante a um cerco. Neste suplemento está incluso algumas
novas mecânicas e opções, incluindo um sistema de resolução mais rápida para
passeios pela cidade. Normalmente não se lista aqui simples suplementos,
mas seu diferencial e as novidades mecânica o tornam relevante.
172.
Davey Beauchamp’s Amazing Pulp Advenutres (2013)
Lançado
pela Scaldcrow Games, criação de Terry Glenn Bane, se baseia em um sistema
baseado em 2d6 chamado bare Bone Beyond. Ele apresenta um cenário próprio –
Sapphire City e Rotwng City – com personagens focados para as duas.
173. Deus ex
Historica (2013)
Lançado
pela 4 Winds Fantasy Gaming, criação de James Stubbs e Don Walsh, é um livro
com cerca de 400 personagens para Mutantes e Malfeitores 3ed feito pela licença
da editora tentando criar um livro “histórico” como se fosse um compêndio
criado por alguém analisando heróis de diferentes épocas. Bale pela
curiosidade.
174.
Double Cross (2013)
Lançado pela
FarEast Amusement Research Co. Ltd, criação de Takuji Endo, é um RPG japonês que
foi traduzido para inglês. Ele segue muito da cultura e imaginário do herói
japonês – um visual anime com jovens ganhando poderes (chamados de ‘síndromes’)
que mal conseguem controlar. Conforme os personagens usam seus poderes eles
correm o risco de serem corrompidos. Sua mecânica básica é rolagem+nível de
habildiade+modificadores vs dificuldade. Existe uma grande lista de poderes
para serem usados distribuídos em 161 páginas divididos em 12 síndromes
diferentes.
175.
Imaginary Friends (2013)
Lançado
pela BlackWyrm Publishing, criação de Michael Satran, Imaginary Friends é uma
aventura compatível com Champions 6 e Savage Worlds com mais de 200 páginas. Em
vez de apresentar uma campanha direta, ponto a ponto, oferece backgrounds,
eventos e opções que podem serem usados . À
medida que os jogadores investigam e juntam os fios, eles descobrem o padrão.
176.
Man-Made Mythology (2013)
Lançado
pela Critical Strike Publishing, criação de Joseph Combs, é mais uma variante
de d20 para super-heróis. Suas 400 páginas são muito completas contendo de
regras à suporte par ao mestre. Os jogadores selecionam raças (humanos,
sintéticos, valquírias etc.) e uma classe para personalizar seu
personagem. As classes ajudam a definir especialidades e habilidades de foco:
Dispositivos, Artista Marcial, Invocador e sete outros. Os poderes são
construídos em torno de conjuntos interligados de habilidades. O MMM vem
com 50 conjuntos descritos de poderes.
177. The Mighty
Six (2013)
Criação de Paul Hosek e John
Searle, este RPG foi lançado inicialmente como uma produção de internet. Ele é
um suplemento para ser adaptado ao sistema gratuito Mini Six (2009), uma
variante do Open d6. Esse RPG tem um sistema completo para suas aventuras de
super-heróis, munido de quatro estatísticas, perícias, poderes e usa um sistema
de compra por pontos para construção do personagem.
178. More Than Human (2013)
Lançado pela Urverk Speldesign,
criação de Mats Andersson, Niklas Berg e Mikael Bergströn, ele é um RPG sueco
para super-heróis. Embora as informações sejam poucas e não haja uma versão em
inglês, ele é um RPG que deseja explorar a condição “humana” por detrás da
condição de ter poderes.
179. Peacekeepers
(2013)
Lançado pela polonesa GRAmel,
criação de Tomasz Majkowski, ele é um mini-cenário para Savage Worlds ou ICONS.
O principal elemento deste suplemento é a capacidade de duas editoras
totalmente diferentes conseguirem trabalhar juntas. O cenário em si mostra um
mundo em ruínas após combaterem uma invasão alienígena e agora os heróis são o
ponto de partida para a reconstrução. Há algumas regras opcionais para ambos os
sistemas
180. Power Play: Schemes
and Skulduggery (2013)
Lançado pela Level 99 Games,
criação de John Parmalee, neste jogo você assume o papel de supervilões. Ele se
autodenomina como um jogo sombrio de ficção científica, onde vilões têm uma
competição secreta com altas apostas. Ele é um jogo narrativo onde os jogadores
competem pela hegemonia. Sua mecânica consiste em reunir elementos e fazer
declarações sobre o mundo. Estas declarações são resolvidos através de uma
mistura de votação e rolagem, dependendo da situação. A competição se dá de
forma secreta já que cada vilão (jogador) traça seus objetivos de forma
secretas.
181. Prowlers &
Paragons (2013)
Lançado pela Evil Beagle Games,
criação de Leonard A. Pimentel, ele tem um foco narrativo oriundo de
contribuições e improvisações dos jogadores. Embora haja o papel do mestre,
tanto jogadores quanto mestre se revezam narrando os eventos do jogo. Não chega
a ser uma narração compartilhada, mas sim nos jogadores descrevendo suas ações
e efeitos. Além disso, o jogo prevê que os jogadores assumam a narração das
cenas individuais dos personagens. O sistema em si usa conjuntos de d6 com
números pares sendo sucesso e um “6” permitndo uma rerolagem. Há uma lista de
super efeitos e vantagens que podem ser modificados com a regra de Prós e
Contras.
182. Rotted Capes
(2013)
Lançado pela Paradigm Concepts
Inc, criação de Pedro Barrenechea, é um jogo de super-heróis contra zumbis, se
aproximando do que vemos nas séries de livros Ex-Heróis, de Peter Clines
(lançado no Brasil pela editora Novo Século). A criação de personagens é
baseada na escolha de arquétipos modificados por pontos de personagem gastos
entre atributos, perícias e poderes. O combate é diferenciado, fazendo uso de
um relógio de iniciativa permitindo tipos de ações diferentes conforme o
personagem
183. Squadron X
(2013)
Lançado de forma própria por
Simon Burley, criador do sistema, Squadron X é uma reformulação de Squadron UK
com algumas coisas totalmente novas. É um cenário com uma abordagem mais
sobrenatural, onde os jogadores são puxados para a batalha contra as forças das
trevas e lentamente ganham poder. Essa escuridão pode ser mágica ou mais
alienígena. O livro oferece um sistema completo, compatível com
o Squadron UK .
184. Stark City
Campaign Setting (2013)
Lançado pela Stark City
Games/Fainting Goat Games, criação de Joe Bardales, ele é um cenário compatível
com Icons. Ele é um cenário repleto de ideias interessantes e fáceis de serem
usadas. Como seu foco é o cenário, já que é compatível para o sistema Icons,
ele perde pouco espaço com mecânicas e dedica quase que tudo para a construção
do ambiente.
185. Strange
Tales of the Century (2013)
Lançado pela Evil Hat
Productions, criação de Jess Nevins, ele explora a ficção fantástica. Strange
Tales of the Century é um enorme suplemento de Fate que tem ocupado
com cerca de um quarto de seu espaço com a mecânica e três quartos do
livro-fonte. Ele consegue ser ao mesmo tempo despojado e incrivelmente
rico. Há muitos antecedentes, mas tudo é apresentado de forma a facilitar
a apresentação. Por exemplo, a extensa seção sobre arquétipos sugere novas
histórias e aprofunda a história existente em si, ao mesmo tempo em que sugere
aspectos e perícias para os personagens. Um recurso útil para os jogos
Pulp e fãs do destino. Ele usa os sistema FATE como base.
186. Super
Crusaders III (2013)
Lançado pela Crusader Game
Books, criação de Lee Walser, este é um RPG gratuito é um jogo independente,
sem um universo específico. A criação de personagens é livre - com os
jogadores simplesmente escolhendo alguns poderes. A origem do personagem
afeta isso, mas apenas um pouco. Há uma sensação estranha de jogo de
tabuleiro nas ações. A mecânica básica é um número variável de d6 rolado
contra um número alvo. Ele oferece uma lista de poderes juntamente com
idéias sobre como adaptá-los.
187. Triunphant!
Lançado pela Beyond Belief
Games, criação de Simon Washbourne, ele é um sistema genérico de super-herói,
destinado a um conjunto de ferramentas para a construção de uma campanha de
superação. Ele usa um sistema de graus - à medida que características e
poderes se tornam mais fortes, você usa um tipo de dado maior. Os
jogadores podem apontar construções ou rolagens para personagens. O jogo
visa uma resolução rápida e fácil. Os poderes são descritos
brevemente.
188. AMP: Year One
(2014)
Lançado
pela Third Eye Games, criação de Eloy Lasanta, ele foi indicado ao jogo do ano no
Golden Geek RPG 2014. Ele é reconhecido principalmente por construir um
interessante cenário. Um evento desconhecido acaba por levar pessoas com certo
potencial a desenvolverem poderes. O sistema, chamado de Dynamic Gaming System,
é bem simples
189. Cold Steel
Wardens (2014)
Lançado
pela Blackfall Press e Chronicle City, criação de Pam DiBerardino, Cold Steel
Wardens é inspirado na ascensão dos quadrinhos
distópicos, sombrios e contemporâneos a partir dos anos 80 – conhecida como Idade
do Ferro dos Quadrinhos. Ele trabalha com a turbulência social e às mudanças do
período. Embora se concentre na Idade do Ferro, ela se inclina para a
parte anterior também. Ele possui seu próprio sistema: compra de elementos
por pontos. Os personagens recebem Strain, tanto físico quanto mental. Tomar
esse dano implica em testes que podem levar ao colapso e à
avaria. Deterioração mental pode levar a psicoses. Motivações e
posições para os personagens também afetam o jogo. Tudo parece otimizado
para servir ao gênero.
190. Masks (2014)
Lançado
pela Gratis Games, criação de Blacky the Blackball. Embora com o mesmo nome não
confundamos com Masks: a new generation. Esse Masks um retroclone da Gratis
Games, criador de Codename: Spandex e Dark Dungeons. Masks
tem muito material interessante e bem apresentado. Ele possui um mínimo de
regras, oferecendo um sistema sólido e rápido de super-heróis com um conjunto
de poderes abrangente. Ele se concentra na jogabilidade mais clássica de
super-combates de forma mais narrativa.
191. Powers for Good (2014)
Lançado
pela Sage Kobolt Productions, criação de Sage LaTorra. Suas regras são bastante
abstratas e dirigidas à narrativa. Os jogadores criam tags descritivas
para poderes e associam dados para ações. A mecânica rápida ocupa a maior
parte do livro de 37 páginas, com as últimas quatro páginas dedicadas a um
cenário rápido - “Dr. Fission vs. The World”.
192. Silver Age (2014)
Lançado
pela editora italiana Limana Umanita Edizioni, criação de Riccardo Giuliani, ele
faz parte do Project H.O.P.E., iniciado em 2008 (e que falhamos em colocar
anteriormente na lista, mas o faremos devidamente agora). O projetct HOPE é uma
série de RPGs italianos com temática em super-heróis misturando Segunda Guerra
Mundial e seres metahumanos, resultando em algo próximo do dieselpunk. Foram
cerca de dez lançamentos sendo que Silver Age um dos últimos.
193. #Urban Heroes
(2014)
Lançado
pela Tin Hat Games, criação de Matteo Botti, é outro RPG italiano de
super-heróis. O jogo em si parece bastante sombrio: uma mistura de quadrinhos
da Image, cores dos anos 90, Ultimate Power marvete e Abberant! Uma
explosão no laboratório CERN, em Genebra, acidentalmente cria heróis em 2008 (seres
humanos expostos a surtos radioativos). Eles ganham status de estrelas,
mas começam a sucumbir à corrupção e paixões humanas normais. As regras
são próprias da editora e fáceis, principalmente para iniciantes.
194. Valiant Universe:
RPG (2014)
Lançado
pela Catalyst Game Labs, criação de Joel Bancroft-Connors (entre outros). Eu já
postei uma resenha mais pormenorizada na Confraria (AQUI) se você quiser se
aprofundar. As cerca de duzentas páginas do
Valiant Universe: The RolePlaying Game tem uma intenção clara: manter todo o
imaginário e a sensação de quem lê seus quadrinhos. Tanto é que metade do livro
é dedicado à construção e explicação do cenário se valendo inclusive de
aventuras construídas dentro do ambiente. Ao mesmo tempo as regras claramente
têm a tarefa de se adaptarem àquilo que os quadrinhos mostram. O sistema
utiliza dados variáveis para
representar a qualidade (dados estatísticos) combinados com dados básicos
d12. Lembrando um pouco de The One Ring, com tipos de dados maiores
no lugar de mais dados. Os poderes são simples e cada personagem tem
diferentes plots narrativos que eles podem clamar. A maior inovação é o
papel rotativo do Narrador Principal. Essencialmente, o narrador controla
a ação para uma cena completa. Depois disso, o papel de narrador passa
para o jogador à direita. O sistema em si parece leve o suficiente para
funcionar.
195. Venture City Stories
(2014)
Lançado
pela Evil Hat Productions, criação de Brian Engard, é um suplemento de heróis
para as regras de Fate. Assim, o foco não são as regras, mas o cenário. Venture
City é um local, um centro urbano sombrio. Ele exemplifica o resto do
cenário: um mundo questionador e uma linha profundamente turva entre o bem e o
mal. Essencialmente, os jogadores criam um conceito básico para seu
poder. Eles dividem as características importantes desse poder em façanhas
discretas. Cada poder tem uma desvantagem. Eele também possui um
conjunto de efeitos especiais - benefícios que podem ser chamados quando um
jogador obtém sucesso com estilo no uso de seu poder.
196. Worlds
in Peril (2014)
Lançado
pela Dreamlord Press, criação de Adam Bosarge, é um RPG que se vale do sistema
de regras PbtA (Powered by the Apocalipse). Você pode fazer várias construções
simples e o cerne do jogo se concentra no combate com os vilões e seus
enredos. Há um pouco de material social na mecânica de "Bonds",
mas esses têm um papel de apoio. Ele tem, assim, menos foco nas relações
sociais e status que em outros PbtAs
197. VixeM (2014)
Lançado
pelo próprio criador do jogo, Oscar Iglesias, este é um RPG de super-heróis em
espanhol. Sua premissa é interessante: os supervilões de segunda linha têm que
combater uma invasão alienígena. Seu sistema é próprio, mas dentro de um
sistema narrativo de RPG.
198.
Invulnerable Super Hero RPG: Vigilant Edition (2013)
Lançado
pela Imperfekt Gammes, criação de Joshua Kubli. Esta é uma nova edição do
Invulnerable (2011). Ele faz uma reformulação da mecânica de jogo e adiciona
novas opções e novas artes. Pormetem um sistema simples e flexível permitindo
criar um super-herói com uma grande variedade de poderes e aprimoramentos de poder,
de maneira rápida e fácil.
199. WatchGuard:
7Ronin (2014)
Lançado
pela Xion Studios, criação de Andrew Lorenz, WatchGuard: 7Ronin é uma série de
suplementos para Mutantes e Malfeitores 3ed utilizando sua licença aberta. Foram
lançados 7 – um para cada Adversário Ronin - entre 2014 e 2016. Ele se insere
no título WatchGuard, lançado 2011. Ele está na lista não só por eu ser um
grande fã de MM, mas por ser algo um tanto inusitado misturar super-heróis e
ronins!
200. Bangers (2014)
Lançado
pela Talespinner Holdings, criação de Caias ward, é um RPG pequeno e estranho,
que visa imitar filmes como Die Hard , The Killer, The
Transporter e assim por diante. Personagens essencialmente duros e
fortemente armados explodindo e voando em câmara lenta pela sala com armas em
punho. Bangers oferece uma expansão de regras onde os jovens
enfrentam superpoderes em vez de armas de fogo.
Com
isso terminamos nossa quarta postagem sobre RPGs de super-heróis. E não se
preocupe... ainda temos muito para postar!
Bons
jogos!
Confira as postagens
anteriores:
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