Pathfinder Lost Omens: Travel Guide - Resenha
O
mais novo suplemento da Paizo para Pathfidner 2e, Lost Omens: Travel Guide, já
está recebendo reviews aqui e ali. Como de costume não vamos deixar os
jogadores brasileiros de fora disso e trazemos uma resenha para que todos
fiquem atualizados sobre o que vem sendo lançado lá fora e que logo sairá em português
pelas mãos da editora New Order. A resenha abaixo é do site Nerds on Earth,
autoria de Abram Towl.
Pathfinder Lost
Omens: Travel Guide - Resenha
Lost
Omens: Travel Guide, o mais recente suplemento para Pathfinder segunda
Edição, coloca você no lugar de um turista que olha para o mundo dos Presságios
Perdidos com novos olhos!
Assim
como parar em um daqueles quiosques de turismo na beira da estrada em Wisconsin
Dells, o Lost Omens: Travel Guide garante que você saiba todos os
acontecimentos em Golarion durante a sua estadia. Talvez você esteja na
cidade para uma ocasião especial ou talvez queira experimentar uma nova
culinária. De qualquer forma, o Lost Omens: Travel Guide garante que
você se sentirá em casa.
O
livro é escrito sob o disfarce de Keturah Venchaiyak, editor-chefe do
melhor guia de Golarion para o mar interior, para que você saiba que está
recebendo o guia de viagem da mais alta qualidade que as peças de ouro podem
comprar. E a melhor parte é que o livro está repleto de arte para ajudá-lo
a realmente visualizar a região do Mar Interior e suas muitas culturas.
Vamos
viajar direto para os detalhes do livro!
Lost Omens: Travel
Guide: para quem é?
Se
você está procurando opções mecânicas, Lost Omens: Travel Guide definitivamente não é
para você. Tal como acontece com o resto da linha Lost Omens [Presságios
Perdidos], este livro é projetado com sabor como os anteriores. Quando você
junta todos esses livros de Lost Omens lado a lado, o mundo de Golarion se
manifesta de uma maneira vívida e imaginativa.
Enquanto
o Lost Omens: World Guide fornece muitas informações geopolíticas sobre as
diferentes regiões do Mar Interior, o foco do Lost Omens: Travel Guide é
mais sobre os detalhes mais sutis da cultura da área. Há muitas
informações sobre algumas das coisas que podem ser relegadas a pequenas tabelas
ou margens improvisadas em outros livros, como detalhes sobre calendários ou
alimentos que você pode encontrar em um bar local. Essas são as coisas que
são trazidas à tona para brilhar em vez de serem vistas como uma reflexão
tardia.
- Hora e
calendário
- Festivais e
feriados
- Vida cotidiana
- Troca
- Cozinha
- Moda
- Arte e
arquitetura
- Passatempos
- Crime e
Direito
- O que as
pessoas sabem
- Magia
- Folclore e
mitologia
- Religião
- Natureza e
animais
- Tempo e clima
- Eventos raros
- As estrelas
Agora,
obviamente, há muito o que cobrir em uma região tão ampla quanto o Mar
Interior, então não é como se você estivesse mergulhando muito fundo em todos
esses tópicos. Afinal, o livro tem apenas cerca de 125 páginas. No
entanto, serve como uma boa referência se você precisar trabalhar algo em sua
campanha rapidamente ou o que adicionar para dar alguma profundidade aos NPCs
ou regiões sem precisar encontrar outro livro específico da região.
The
Lost Omens: Travel Guide é voltado principalmente para Mestres nesse sentido,
embora eu pudesse ver os jogadores pegando isso se quisessem realmente aprender
mais sobre o mundo em que estarão jogando. Todas as outras páginas têm conteúdo
com o qual você pode construir um personagem, o que o torna um livro bastante
valioso para pessoas que desejam criar PJs exclusivos que são mais fora da
caixa do que o normal. Isso lhe dá o pano de fundo temático para esses
personagens.
Há
também uma seção muito boa nas páginas 70-71 discutindo o conhecimento
comum. Muitas vezes na mesa surge a questão de saber se algo seria ou não
de conhecimento geral entre a população. Como a magia é predominante, ou o
que as pessoas sabem sobre Cheliax? Isso ajuda a responder a esse tipo de
pergunta em um sentido amplo, estabelecendo uma base para a ficção.
Lost Omens: Travel
Guide: as melhores partes
Agora
vamos dar uma olhada nos meus três principais tópicos do Lost Omens:
Travel Guide. Essas são coisas que chamaram minha atenção ao ler o livro,
e as coisas que estou mais animado para trazer para a mesa.
Basilisk
(Pg 61-63)
Eu
sempre quis construir um personagem do Pathfinder 3E que estivesse em algum
tipo de time esportivo de destaque, de preferência com experiência como
atleta. No entanto, é difícil pensar em quais esportes podem existir em um
mundo de fantasia como esse. Não procure mais.
Basilisk
é um jogo que é um cruzamento entre lacrosse, freeze tag e
dodgeball. The Lost Omens: Travel Guide fornece informações
sobre como o jogo é jogado, como um jogador típico de Basilisk pode se parecer,
ligas e até mesmo um spread em um time específico: os Riddleport Rollers!
Muitas
vezes o desenvolvimento do esporte é visto como um aspecto do desenvolvimento
da sociedade/civilização, então é justo que haja alguns esportes em Golarion
também. Agora, em vez de inventar meu próprio jogo imaginário, posso
correr com o Basilisk. Eu poderia até mesmo montar uma liga completa de Basilisk
para minhas mesas semanais.
Superstições
(Pg 84-85)
Outra
maneira divertida de dar sabor aos seus personagens é introduzir uma
superstição. Para sua sorte, o Lost Omens: Travel Guide tem duas páginas
cheias de superstições que podem ser aplicáveis. Mas essas não são apenas
peculiaridades únicas para seus personagens; estes dizem muito sobre o
mundo como um todo.
Tomemos
por exemplo a superstição ‘Pests No More’. Isso diz que em todo Old
Cheliax, morcegos e aranhas são considerados sortudos. Como aprendi na
seção Conhecimento Comum, as pessoas geralmente sabem que Cheliax tem algum
tipo de conexão diabólica. E agora você pode ver como essa ideia se impõe
na vida cotidiana dos cidadãos de Cheliax, porque a maioria das pessoas acham
que morcegos e aranhas são um pouco feios de se ter por perto.
Há
também uma boa superstição em torno de Riddleport de que, se você tomar um
caminho errado, terá que refazer seus passos para trás ou se perderá
novamente. Talvez em suas aventuras seus jogadores participem de uma
partida do Riddleport Rollers Basilisk e vejam um monte de pessoas andando de
costas pela cidade. Se os personagens não soubessem, eles poderiam pensar
que Riddleport estava sob algum tipo de maldição!
Pontos
quentes de monstros famosos (Pág. 104-105)
O
último destaque que quero fazer é um mapa bacana mostrando alguns pontos
quentes de monstros famosos no Mar Interior. A página oposta fornece
detalhes sobre esses monstros e fatos sobre sua história ou por que eles são
perigosos. Eles também são escritos em um estilo anedótico, então você
também pode recriar alguns desses encontros para seus jogadores.
Por
que isso se destaca para mim? No passado eu tive jogadores fazendo
personagens caçadores de monstros que tinham que vasculhar os Bestiários para
encontrar detalhes sobre monstros que eles já haviam matado ou aqueles que eles
gostariam de fazer. Então, há muito trabalho para descobrir se esses
monstros fariam sentido ou não na campanha atual.
Mesmo
que o mapa contenha apenas um pequeno punhado de criaturas, ele quase serve a
uma função semelhante ao Passaporte dos Parques Nacionais para um famoso
caçador de monstros. Os Passaportes são um livrinho e você ganha um
carimbo dos Rangers quando visita um Parque Nacional. Você tenta
preenchê-lo. De maneira semelhante, um aventureiro pode ter um passaporte
de monstro e não descansará até que tenha superado todos eles.
Lost Omens: Travel
Guide: finalizando
Lost
Omens: Travel Guide é apresentado com muitas informações que podem ser
pertinentes às suas campanhas. Mesmo se você estiver jogando em um cenário
diferente de Golarion, há muitas coisas que você pode reaproveitar para suas
mesas se quiser dar mais vida ao mundo para seus jogadores.
Quero
dizer, que outro livro de RPG de mesa no mercado vai te dar uma variedade
completa de imagens de comida? Quando esse livro de receitas de Lost Omens
chegar às prateleiras, eu serei o primeiro da fila para pegá-lo, com certeza!
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