Heroes of Might and Magic
III ainda
está bem vivo e
repleto de material novo
Heroes
of Might and Magic III não está morto! Para um saudosista dessa franquia de
jogos, fico surpreso e muito feliz. A franquia de
jogos Heroes of Might and Magic sempre foi uma de minhas preferidas. Lançada em
1995 e recebendo nada menos do que oito edições e mais de uma dúzia de
expansões até 2016, ela mesclava estratégia por turnos e desenvolvimento de
mundo de uma forma elegante e divertida.
No jogo nós controlamos uma série de heróis, cada
um com seu exército de criaturas míticas, lendárias ou humanas, conforme sua
nação. Com esses heróis nós exploramos um território – por turnos - dominando
fontes de recursos, captando riquezas, recursos e relíquias (que concedem
habilidades especiais para o reino ou para o personagem), enfrentando hordas
desgarradas de seres e outros heróis. Ao mesmo tempo temos que
desenvolver nossa cidade (e todas as outras as quais vamos capturando). Conforme
à desenvolvemos, temos acesso à mais criaturas, criaturas mais poderosas,
upgrades variados e novas magias em um ciclo de uma semana de jogo (cada dia equivale
à um turno de jogador).
Nossos heróis vão se desenvolvendo conforme
participamos de batalha ganhando experiência. Durante esse desenvolvimento
temos acesso à uma variada árvore de perícias, magias e habilidades. Em
paralelo os heróis adversários (conforme a história que estamos jogando) também
se desenvolvem, progridem e ampliam seu território. É uma verdadeira luta entre
nações e heróis pelo mundo.
O combate é bastante simples. As unidades se
revezam realizando uma única ação, movendo-se, atacando ou usando uma
habilidade especial. A cada rodada, o herói do jogador também pode lançar
um feitiço se tiver pontos de feitiço para fazê-lo. São coisas como
Lightning Bolt, Stone Skin, Haste e muito mais.
Os objetivos de cada capítulo jogado são variados,
indo desde derrotar uma nação em especial, conquistar todos os castelos de um
tipo ou varrer todos os adversários do mapa (tanto na superfície quanto no
subterrâneo). Além disso, havia um sistema de criação de mundo aleatório para
jogos solo com infindáveis formatações de cenários. Mas não se engane, há muita
tática envolvida e qualquer deslize fará você ser derrotado vergonhosamente.
Por que ele é tão bom? Em cima desta fórmula
relativamente simples estão toneladas de pequenas mecânicas de bônus que tornam
o jogo extremamente divertido e irritantemente sutil. Existem vários
heróis para jogar, cada um com sua especialidade única. Cada mapa é gerado
aleatoriamente. Além disso, vários artefatos escondidos ao redor do mapa
adicionam um nível emocionante de caça ao tesouro, que desbloqueia atualizações
superpoderosas para a cidade que o reivindicou. Além disso, sua mecânica
central – usando vários tipos de jogabilidade com o mapa, a cidade e as telas
de batalha, cada uma parecendo separada, mas muito interconectada – torna ele
um jogo dinâmico e com níveis variados de dificuldades, que nos obriga a
mesclar estratégias. Poucos jogos na época realmente usavam essa
ideia. O que veio depois, foi por que o copiou.
Era uma perfeição em si mesmo.
Agora, quase 30 anos depois, seus fãs estão
mantendo seu poder e magia vivos. Embora Heroes of Might and Magic III possa
não ser tão único como antes, foi bastante inovador naquela época e a
comunidade mantém a porta aberta para ele com atualizações. O jogo pode ser
facilmente adquirido via Steam com o HD Remastered Edition (link) ou via
GOG com o Complete Edition (link). Estando de posse dele você pode
adicionar atualizações para uma variedade enorme de material novo – mapas,
cavaleiros, criaturas, raças, cidades, artefatos e muito mais. Tudo isso pode
ser encontrado no site Heroes 3.5 (link). É incrível.
Se você é um fã saudosista, retorne para Heroes
III. Se você não o conhece, dê uma chance e vá conhecê-lo. Garanto que você
será fisgado por ele!
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