O Pequeno Livro do Rock
conta uma história de 50 anos
Quem nunca ficou criando em sua cabeça listas intermináveis sobre suas músicas e interpretes favoritos. Ou então quem não tem os fatos significativos de sua vida ligados à músicas ou outros acontecimentos afins, como um verdadeiro diário.
Isso é exatamente o que enche a cabeça de Hervé Bourhis, quadrinista francês, completamente louco pelo estilo musical que tem embalado o mundo nos últimos 50 anos.
Segundo ele mesmo: “Jamais tive uma overdose; não vi os Sex Pistols no Chalet du Lac; não estive no Bronx nos primórdios do hip-hop; não vi os Beatles ao vivo no Ed Sullivan Show; não fui aos shows do Elvis em 55; não compartilhei groupies com o Led Zeppelin; não sou um crítico de rock profissional; não tenho vontade de ser completo, objetivo ou de boa-fé. Em suma, não tenho nenhuma legitimidade para escrever este livro, e foi por todas essas razões que mesmo assim o escrevi.”
Isso é exatamente o que enche a cabeça de Hervé Bourhis, quadrinista francês, completamente louco pelo estilo musical que tem embalado o mundo nos últimos 50 anos.
Segundo ele mesmo: “Jamais tive uma overdose; não vi os Sex Pistols no Chalet du Lac; não estive no Bronx nos primórdios do hip-hop; não vi os Beatles ao vivo no Ed Sullivan Show; não fui aos shows do Elvis em 55; não compartilhei groupies com o Led Zeppelin; não sou um crítico de rock profissional; não tenho vontade de ser completo, objetivo ou de boa-fé. Em suma, não tenho nenhuma legitimidade para escrever este livro, e foi por todas essas razões que mesmo assim o escrevi.”
Ele começou muito cedo sua paixão – “Aos 14 anos, comecei a tomar nota dos causos, discografias e informações sobre o rock que encontrava em toneladas de livros, revistas e discos que colecionava. Em 2005, passei a agrupar tudo em livro, como uma colcha de retalhos, mas de forma cronológica”, contou o autor em entrevista ao portal G1.
Toda esta informação foi sendo agregada e usada para narrar centenas de ilustrações sobre rock. Entre capas de discos retratadas e momentos históricos encenados, as histórias e curiosidades do rock vão sendo deliciosamente despejadas sobre o leitor.
Foi um processo de alguns anos onde mesmo os desenhos foram sendo modificados e aprimorados – “No começo o meu traço era muito estilizado, um pouco cartoon, mas depois o desenho tornou-se mais realista”.
Mas ele insiste me declarar, como o fez em entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre, que é contra análises sobre o rock – “O projeto é deliberadamente subjetivo. Não acho que o rock deve sar objeto de um estudo acadêmico”. É tão subjetivo que todas as suas preferências são explícitas, assim como as antipatias e gozações feitas num humor refinado.
O livro passa por todos os momentos do rock começando em 1915, com o lançamento da primeira jukebox – um dos símbolos da propagação do rock. Depois disso ele passa por todos os momentos significativos em todas as décadas. Ele mescla música, cartazes de filmes e história, sempre retratados em desenhos e levando tudo à um fato ou informação musical. Os artistas mais citados são Elvis, Beatles, Beach Boys e Rolling Stones, mas não deixa de falar em Bjork, Libertines, Guns e mais uma infinidade. O Brasil não é esquecido com citações sobre os Mutantes.
O livro está sendo lançado pela editora Conrad. Ele conta com 224 páginas e tem um preço de R$ 44,90. O livro foi lançado em 2007, na França, mas chega ao Brasil numa versão atualizada com informações até 2009.
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