Fantasia &
Realidade
Quando
jogamos RPG ou lemos um bom livro de fantasia quase sempre nos esquecemos que
nem tudo, ou muito pouco, é pura imaginação. Um processo gigantesco é realizado
em pesquisas para que tudo seja literalmente criado.
Tolkien
certa vez teria dito em alguma de suas várias palestras ou entrevistas que o
processo de pesquisa para a realização da trilogia do “Senhor dos Anéis” teria
sido exaustivo e levado muitos anos. Ele dizia que todos os elementos
fantasiosos de seus livros teriam vindo de lendas antigas, a história de outras
culturas como a celta, cantigas, poemas e literatura adulta e infantil. Um bom
exemplo seria todo o arcabouço teórico e de conhecimento que ele adquiriu
fazendo uma profunda análise do poema Beowulf (que virou um interessante filme
de animação recentemente).
Claro
que não estou nem de longe tentando desmerecer o trabalho criativo dos autores,
quero apenas esclarecer que se atentarmos bem acharemos sementes daquilo que
lemos em nossos amados romances de fantasia e livros de RPG em muitos momentos
históricos ou culturas diferentes. Não importa se Tolkien, George Martin,
Connan Doyle ou Stephen King, não importa se Dragonlance, Old Dragon ou
Tormenta, tudo acaba tendo uma semente muito mais real do que imaginamos.
Por
tudo isso que decidi começar uma nova seção aqui na Confraria de Arton. ‘Fantasia
& Realidade’ servirá para tentarmos elucidar elementos do RPG,
preferencialmente, procurando as fontes que autores usaram para estereotipar
ícones do imaginário deste hobby.
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