Seja um samurai em Blood & Honor
Mais um
grande lançamento está chegando pelas mãos competentes do pessoal da RedBox. “Blood
& Honor” é um sistema que levo o RPG para um campo agrada muitos
aficionados – a cultura medieval japonesa. Vou deixar a cópia das postagem oficialdo site para vocês terem noção do que esperar. Também indicio a resenha lançada
pelo blog RPGista, que da mesma forma que o pessoal RedBox, acho muito
interessante e claro! Além disso, há a resenha do blog Notícias da Terceira Terra, muito boa.
Olá a
todos,
Estamos
começando neste momento a nossa campanha de divulgação do Blood & Honor, o
lançamento de Natal da Redbox, que visa cobrir um nicho ainda aberto no RPG
nacional, o RPG de Samurais.
Blood
& Honor foi escrito pelo John Wick, grande Parceiro da Redbox e autor do já
consagrado Shotgun Diaries. Se você quiser saber mais sobre o B&H indicamos uma resenha escrita
pelo Remo (ou Shido Vicious) no blog RPGista. Impossível não lê-la e não se
empolgar com as possibilidades narrativas que o sistema trás pra sua mesa de
jogo.
Dessa
forma, semanalmente você verá dois tipos de posts explicando detalhadamente
algumas nuances do jogo, ambas escritas pelo nosso “embaixador oficial” do
Blood & Honor na Redbox, o colega PEP.
Além de
textos sobre o sistema, ele também nos brindará com o Relato da Campanha do
Blood & Honor que ele está tocando com o pessoal da lista do Old Dragon. É
a ocasião perfeita para se apaixonar ainda mais pelo jogo, que tem tudo pra ser
tornar mais um sucesso de vendas e de crítica da Redbox! Quem viver verá! E
fiquem com o artigo de hoje!
Blood & Honor e a Narrativa Compartilhada
Narrando
Blood & Honor confirmei minhas suspeitas de que a narração compartilhada
(de verdade!), inibe o abuso das regras, anti-jogo e cria histórias incríveis!
Percebo isso cada vez que vejo a reação dos jogadores ao me ouvirem dizendo
algo como “Sim! você pode dizer qualquer coisa que será verdade! Tudo!”. Há
quem ache que isso é dar poder de mais aos jogadores, mas o Blood and Honor tem
me mostrado que deixar os jogadores livres para criar é a melhor maneira de
inibir o anti-jogo e fomentar conflito, intriga e o drama.
O jogo em
si não traz regras para conter o poder dado aos jogadores. Existe regra para se
suicidar, mas não existe regra para assassinar a narrativa alheia*. Na verdade
o autor chega a afirmar isso ao dizer “É claro que existe a possibilidade
de alguém abusar de uma regra em benefício próprio, mas não seja este
cara!”. Este jogo não é sobre o aperfeiçoamento de personagens, enriquecer ou
matar ou morrer, mas sobre criar uma Tragédia Samurai digna de um clássico de
Kurosawa.
Com
liberdade narrativa a “necessidade de vencer” diminui. Não se conta mais cada
pontinho ou maximiza cada perícia meticulosamente, pois você pode tudo e é
quando você pode tudo que você percebe que “vencer” perdeu a graça. Quem é
mestre sabe do que falo! Qual a diversão em narrar uma morte estúpida,
inevitável e gratuita para os jogadores? Nenhuma!** É por isso que mestres
prezam pelo enredo do jogo, pois para eles, vencer não faz sentido, mas narrar
um épico sim!
Nesta
hora nasce a fome por conflito! Os jogadores começam a narrar cenas inusitadas
e dramáticas. Afinal, não se trata mais de poder matar o inimigo ou não, mas de
fazer este duelo memorável para todos os envolvidos. Quando explico a
narrativa compartilhada costumo dizer que estamos “brincando de montar um
filme legal”. Sempre falo sobre criar cenas que sejam legais, interessantes e
não apenas algo do tipo “eu achei um pote de ouro!”. As cenas que narrarmos
precisam ser cenas que nós mesmos suportaríamos ver em um filme, sem
sairmos do cinema revoltados com a falta de coerência, sentido, lógica e
bom senso no roteiro.
Por isso
a narrativa compartilhada em Blood & Honor funciona e os jogadores adoram!
A história fica dinâmica, o cenário vivo e cheio de dramas e revira-voltas, e o
mais divertido é ouvir o que eu ouvi: “este jogo é para meste preguiçoso, que
não precisa pensar em nada, pois os jogadores fazem a história correr!”.
Realmente o mestre tem menos trabalho para criar as histórias, afinal tem mais
uns caras dividindo o trabalho com ele!
No entanto,
em Blood and Honor o trabalho do mestre é um pouquinho diferente. Não é só
criar histórias, mas isso fica para um próximo artigo!
Sayonara!
PEP
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