O
blog RPG Notícias me desafiou e aceitei!
Segue
as regras do desafio diretamente do post original do Leandro Pugliesi!
As
Regras: Crie uma lista com os 10 RPGs que mais marcaram você e faça uma
breve explicação do porque ele é importante na sua experiência. Não precisa
fazer nenhum tratado sobre a metafísica por traz de cada um, tente ser breve e
passar o porquê rapidamente. Escolha mais 3 blogs que goste e os desafie a
fazer o mesmo.
Pois
bem, vamos a minha lista e já desafio os seguintes:
Rafael
Beltrame – Módulos RPG
Rafão
Araújo – Reduto do Bucaneiro
Mnar,
o Urso – Dragões do Sol Negro
Well....
adoro esses desafios e curto muito ver o resultado com os outros!!! Vamos a minha
singela listinha ...
1)
RPG - Aventuras Fantásticas, Steve Jackson: nem sei bem como eu acabei
comprando, mas em uma Feira do livro, algumas décadas atrás, eu achei esse livrinho que também foi o início
de muitos daquela geração. A contra-capa dele apresentava algo inimaginável e
que me fisgou de vez. Foi amor à primeira vista. Era uma verdadeira e sincera
introdução ao RPG em uma época em que ninguém, quase ninguém fala disso. Foram
dias à fio em que me dividia entre a preparação para o vestibular e as
aventuras solos.
2)
GURPS - Módulo Básico: por coincidência, algumas semanas depois de adquirir o
Aventuras Fantásticas, um grupo de amigos, na praia, me apresentou um livro que
eles tinham acabado de “xerocar”... Tudo organizado em uma pasta de arquivo, um
livro que mudaria minha vida. Um sistema genérico que foi o berço, acho que
posso dizer isso, do RPG no Brasil. Foi o primeiro contato com mecânicas de
construção de personagens, de combate, combos, e tudo aquilo que viria a ser
minha vida dali para a frente.
3)
Dungeons and Dragons: quase junto do próximo, Vampiro, D&D me foi
apresentado por um quase irmão... Ele quase que me obrigou a conhecê-lo e não
me arrependo. Com uma formatação e design que enchia os olhos o livro era muito
diferente de GURPS e serviu de contra-ponto ideal para o sistema genérico dele.
Centrado em temáticas tipicamente medievais ele aprofundava na medida certa o
sistema e os seus belíssimos e assustadores cenários.
4)
Vampiro, a Máscara: o mesmo que me apresentou D&D, o Ian, me levou para
Vampiro também. Ele era viciado e me contou com tanta paixão sobre o sistema e
sua temática que eu resolvi conferir. O sistema em si nunca me agradou por
completo, mas o cenário dele era estupendo. Intrigas, maquinações, busca pelo
poder ... coisas que me marcaram em minha produção até hoje. O universo
expandido, com dezenas de livros e romances, assim como D&D, faziam de seu
cenário algo estonteante. Mas o que mais me marcou nele foram os live-actions
com dezenas de participantes em semanas de preparação.
5)
O Senhor dos Anéis – RPG: o sistema CODA foi descoberto por mim por acaso. Com
a febre do lançamento do primeiro filme da trilogia eu comprei o livro mais
como fã da história do que por conhecer o sistema. O livro em si tem uma
construção e distribuição interna extremamente confusa. É um verdadeiro desafio
montar um personagem, mas jogar dentro do cenário de Terra Média, podendo
cruzar com seus mais célebres personagens, é memorável.
6)
3d&T: quando eu descobri o 3d&T, confesso que muitos anos depois de seu
lançamento, eu estava num retorno à simplicidade, numa verdadeira busca pelo
minimilismo que possibilitasse diversão verdadeira. O sistema genérico e enxuto
de 3d&T me trouxe isso. Fácil de usar, ideal para introduzir novatos, ele é
uma solução para diversão com pouco cálculo e sem dor de cabeça alguma.
7)
Mutantes e Malfeitores: daí chegamos ao MM. Minha paixão verdadeira e assumida.
Quando o Rafael dei Svaldi me apresentou ele, numa tarde na Jambô, eu o comprei
sem pensar e ele nunca mais saiu do alcance de minhas mãos. Para mim, em minha
humilde opinião, o ápice que um sistema genérico pode alcançar. Não só pela
temática (sou fanático por quadrinhos de super-heróis), mas pelas
possibilidades infinitas, limitadas apenas pela nossa criatividade.
8)
Old Dragon: este foi o resultado de mais uma volta às raízes. Da mesma forma
que descobri o 3d&T, o Old Dragon foi um retorno ao old school. Uma das
primeiras coisas que me agradaram nele era a questão da criação e produção
nacional. Além de simples, ele resgatou um tchan que estava quase que perdido e
esquecido. Bem construído, simples, limpo e sem frescuras, ele tem servido como
ótima opção para introdução de novatos no RPG de fantasia, sem assustar ou
afugentar ninguém. Em passos lentos ele tem tomado seu lugar no universo do RPG
nacional e pode ser considerado uma das forças do RPG atual.
9)
Doctor Who RPG: da mesma forma que com o das, eu adquiri esse livro por ser fã
do seriado e foi uma das surpresas mais incríveis que tive. Como imaginar um
sistema de RPG onde a última coisa que você quer e deseja seja o combate? Pois
isso é respondido e usado com maestria nesse sistema da 7 Cubicle. É uma nova
forma de ver RPG.
10)
Pulse: dos RPGs indie pode-se dizer que Pulse é um divisor de águas (adoro esse
termo batido!!). Ele extrapola tudo o que se pode imaginar do RPG desconstruindo
sua estrutura e acabando com o papel do mestre e dos jogadores. Agora todos são
apenas participantes de algo que não se sabe como começa e muito menos como
terminará. É uma verdadeira viagem lissérgica que me deixou tonto depois da
primeira sessão. Nunca mais fui o mesmo depois de tê-lo conhecido!!!
3 comentários:
Dr. Who RPG e Pulse foi épico de ler. Estariam na minha lista se fosse top 20!
Alias, me doeu escolher apenas 10 :(
É verdade.... bem que poderia ser pelo menos um Top 15!!!!
hahahaha show de bola!
Postar um comentário