A cidade costeira de Frosthaven
Belíssimo
mapa de John Stevenson (que assina como Sirinkman) para a cidade de Frosthaven.
Está é uma daquelas cidades que podem ser incluídas em qualquer campanha de
qualquer sistema de fantasia medieval que você esteja mestrando. Ela tem
particularidades visuais que facilitam muito o mestre no momento de criar
elementos para dar tempero e charme ao seu cenário.
Primeiramente
ela é uma cidade costeira tanto ao mar quanto à um rio, possibilitando
chegadas, partidas e aventuras centradas nesse elemento. Isso ajuda muito em um
cenário pois podemos ligar montar quests (principais ou não) neles ou usar esse
tipo de cidade como entreposto obrigatório de parada para o grupo conseguir informações,
recursos ou transporte para outro ponto do cenário.
A
cidade é murada, embora seja de pequeno porte – quem sabe algo em torno de
quinhentos ou seiscentos moradores fixos além de tantos outros visitantes. O
mais legal desse mapa é o quanto as casa e prédios estão espaçados, propiciando
grandes áreas vazias tal como se fosse uma zona rural fortificada. Por que isso
é interessante? Porque podemos criar cenas dentro dos muros com menor impacto
no todo da cidade (duelos, pequenas emboscadas, encontros sorrateiros,
atentados, roubos, furtos, sequestros ou resgates de NPCs e muito mais).
Podemos notar que também há muitas ruínas de casas destruídas, oportunizando
elementos para o background da cidade ou de muitos dos moradores.
Mesmo
com essa pouca densidade de moradores há aglomerados de casas em alguns pontos,
principalmente ao longo das vias principais e próximo às docas. Podemos dividir
a cidade em cinco pontos: via principal, docas, zona sul, zona leste e zona
oeste.
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A
via principal segue desde o portão norte até o quarteirão comercial no centro
da cidade. Por todo esse caminho teremos o comércio da cidade, com concentração
das lojas e armarinhos no quarteirão comercial propriamente dito. Nessa zona
temos o mercado e a prefeitura da cidade.
As
docas são na verdade um pequeno estaleiro para embarcações de pequeno porte. Com
função de receber pequenos barcos com produtos de produtores da região,
viajantes ou mesmo botes de navios maiores que não podem se aproximar, essas
docas são pequenas e pouco controladas.
A
zona sul é a mais densamente povoada. Semelhante à um “T” invertido, ela segue
a rua dos mercadores até o muro sul (onde se liga com as docas) e o segue em
toda a sua extensão. Aqui temos moradias de pessoas influentes, uma boa
hospedaria e taverna para viajantes que chegam do mar e alguns escritórios de
mercadores.
As
zonas leste e oeste são muito semelhantes. Ambas estão junto à portões e formam
pequenos aglomerados de casas. Se o mestre preferir pode-se colocar em cada uma
dessas algum elemento de especificidade – elas poderiam ser centrada em
famílias específicas ou atividades (uma numa loja de armas e outra em uma
pequena academia mágica ou outra coisa qualquer).
Os
dois pontos de destaque no mapa ficam à cargo de duas estruturas isoladas. Cada
um deles está posto sobre uma elevação considerável nas extremidades sudoeste e
sudeste. A primeira é um pequeno forte exatamente na junção do rio com o mar.
Uma estrada estreita leva até o portão da estrutura que se encontra dentro dos
muros da cidade. Ele pode ser tanto uma academia limitar de renome, um conjunto
de templo, o moradia de uma família nobre, residência de verão do nobre mais
poderoso da região ou uma guilda poderosa e misteriosa. Na outra extremidade
temos uma clássica torre ou farol que pode ser a moradia do mago de renome. O
curioso dessa torre é que não temos uma aparente entrada por fora, o que me faz
acreditar que deve ter uma entrada no pé do morro e possuir vários ambientes
por dentro do morro.
Divirtam-se.
Bons jogos!
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