Savage Worlds AE, uma incrível experiência super que chegará no Brasil no segundo semestre
Savage
Worlds AE é uma de minhas paixões. Tenho jogado uma campanha muito longa
dividida em temporadas já faz alguns anos e a experiência tem sido incrível. Por
outro lado, tenho uma imensurável paixão por super-heróis alimentada por
leituras e coleção de HQs desde 1979. O que dizer quando essas duas paixões se
unem em uma só? Pois esse é o meu sentimento com o lançamento de Savage Worlds
Adventure Edition Super Powers Companion.
Para
quem não sabe, jogos como Savage Worlds Adventure Edition são kits de
ferramentas para mestres usarem na construção de seus próprios mundos. Mas
mesmo o melhor carpinteiro pode precisar de ajuda de vez em quando com
instruções e conselhos sólidos. É aí que entram os livros de “gênero”
para Savage Worlds. Já foram lançados três livros de gênero e um quarto, o
de Ficção Científica, foi recentemente financiado por financiamento coletivo.
Super Powers Companion foi projetado por Shane Hensley e Clint Black. Os
designers dividiram os super-heróis em cinco níveis de poder, sendo o primeiro
nível os primeiros heróis pulp que têm um ou dois poderes menores e o nível
cinco sendo os grandes seres galácticos que lutam regularmente para salvar o
universo. O nível funciona como um guia de quantos pontos o personagem
deve gastar em seus poderes e a quantia máxima que pode gastar em um único
poder. Isto reflete a filosofia geral de design do jogo; os
personagens só se tornam um pouco mais poderosos à medida que ganham
habilidades, mas se tornam muito mais versáteis.
Os poderes tendem a ser um custo modificado por bônus ou penalidades oferecidos
durante a construção. As regras de construção de poder são essencialmente
uma extensão das regras de ancestralidade do jogo. Para jogadores que
desejam testar habilidades antes de adquiri-las, as regras usam um sistema de façanhas
movido por Bennie para permitir aquelas cenas clássicas em que o herói empurra
suas habilidades em direções novas e desafiadoras. Isso permite aos
jogadores uma estrutura para o que eles podem fazer com seus poderes, mas
também permite flexibilidade imediata para soluções criativas inesperadas.
Esse RPG visa uma sensação geral de equipes de super-heróis como Os Vingadores
ou X-Men com suas regras como sinergia de poder e ataques em equipe. Há
inclusive regras para construir bases, o que parece adequado para histórias
como esta. As bases começam com uma vantagem e uma complicação e elas
podem ganhar avanços assim como os jogadores, mas quando o fazem correm o risco
de gerar um encontro para a próxima sessão. Isso pode ser qualquer coisa,
desde a cidade fazer um desfile para os heróis até um residente local arquivar
uma contestação legal ao novo prédio porque eles estão cansados de ataques de
supervilões no meio da noite.
Recomendo muito que quem curte RPGs de supers teste essa belezinha. Já sabemos
que no segundo semestre de 2024 a Retropunk deve trazer Savage Worlds Adventure
Edition em português para o Brasil em um financiamento coletivo, com entrega no
final do ano. Dedos cruzados!!!
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