Mutantes e Malfeitores
3ed
Sky (Beatrice Lambert) - DC Terra 38
NP 8 (120 pontos)
HABILIDADES (28 pontos)
FOR 0
VIG 1 AGI 1 DES 3
LUT 5
INT 1 PRO 2 PRE 1
PERÍCIAS (20 graduações – 10 pontos)
Furtividade 10
(+11), Percepção 10 (+12)
VANTAGENS (6 pontos)
Ação
em Movimento, Avaliação, Contatos, Potencial Desconhecido (Hero High), Iniciativa
Aprimorada, Sem Medo
PODERES (54 pontos)
O Nada:
Intangibilidade 4 (Extra:
Reação, Preciso, Sutil 2) • 27 pp
O Tudo: Dano 6 (Desc.
Concussivo - Extra: Distância Aumentada/Percepção, Afeta Corpóreo) • 24 pp
A Morte: Imunidade
2
(Sufocamento) • 2 pp
A Vida: Voo 1 (Falha:
Levitação) • 1 pp
OFENSIVO
Iniciativa +6
Desarmado +5 –
Corpo a Corpo, Dano 0
O Tudo Percepção
– À distância, Dano 8/Afeta Corpóreo
DEFENSIVO (23 pontos)
Aparar +5 Fortitude +8
Esquiva +2 Resistência +10
Vontade +8
COMPLICAÇÕES
Motivação: Aceitação
Insegurança: Precisa se
provar ser digna de ser uma heroína.
Órfã?: depois que
retornou “de outro mundo” nunca mais encontrou sua família.
Irritação: não aguentar ver
injustiça.
Falta de Limite: quando contra
vilões ou injustiças precisa se controlar para não ultrapassar limites de
violência.
Identidade: Não se sente
segura em mostrar sua verdadeira identidade.
Inimigos: os inimigos da
Patrulha do Destino.
Tutores: um carinho
especial pelo Homem-Robô e pelo Homem Negativo.
Responsabilidade:
ter
poderes é saber que sempre precisará estar pronto para usá-los.
Caçada: alguma “coisa”
relacionado aos seus poderes ou ao lugar onde ela os adquiriu à persegue.
O livro: um livro
enigmático que está sempre ao seu lado.
Pontos: Habilidades 28
+ Perícias 10 + Vantagens 6 + Poderes 54 + Defesas 22 = 120 pontos
Background
Beatrice
era a filha dos sonhos. Estudiosa, comportada, responsável e amorosa. Filha
única de um casal estilo capa de revista, vivia a vida perfeita nos arredores
de Metropolis, dividindo a vida entre a escola, o boliche regado à milkshake
nos finais de semana e as idas na casa das amigas. Uma vida perfeita em um
mundo conturbado como aquele, repleto de heróis e vilões, extraterrestres e
deuses, e cheio de aventuras. Como toda a jovem daquele tempo, ela tinha suas
paixões secretas por um Batman jovem na figura de Tim Drake, embora ignorasse
quem se escondia por detrás da máscara, e por um Superman maduro mas que nas
fotos antigas era quase um galã de cinema. A parede de seu quarto tinha
pôsteres das bandas e cantores do momento dividindo espaço com heróis da Liga e
da Família Batman.
Só
havia uma coisa que Beatrice amava tanto quanto aquela vida perfeita com sonhos
de galãs fantasiados. Era passar horas enrolada em sua manta preferida, sobre o
telhado do lado de fora da janela de seu quarto, ouvindo música e olhando o
céu. Principalmente à noite. Ela fazia isso desde pequena... tanto que logo a
família a apelidou de Sky.
Em
seu aniversário de 1 quinze anos ela ganhou o presente perfeito. No aguardado
Dia da Liga, comemorado em todo o país, a escola iria realizar uma excursão de
final de semana para visitarem a Sala de Justiça, o local onde todos os grandes
heróis já estiveram. Passeios de todos os lugares rumavam para lá em uma grande
comemoração. Era o presente perfeito para Beatrice.
Ela
e as amigas estavam eufóricas como se estivessem indo para o grande show de
estreia de uma banda famosa. Lá tudo correu perfeitamente, de início. Um
passeio dirigido por voluntários vestidos com agasalhos estampando a marca da
Liga, um sorriso no rosto e muitas informações para adolescentes curiosos.
Visitaram museus e exposições de uniformes antigos e novos, enquanto vídeos
mostravam grandes batalhas em inúmeras e imensas telas por todos os lados. O
ponto alto era a parada na lancheria para degustar cupeckaes com os símbolos
dos principais heróis.
E
foi aí que uma despretensiosa decisão mudou a vida de Beatrice para sempre.
Ela
e as amigas decidiram gastar seus últimos momentos dentro da Sala da Justiça,
antes de irem para o hotel, a explorando enquanto brincavam de esconde-esconde.
Algo infantil, elas concordavam, mas que iria se transformar de vídeos para
guardarem para posteridade e se divertirem assistindo milhares de vezes nas
festas de pijama daquele dia em diante.
Uma
virada à esquerda em um corredor, uma escada escondida descida, mais alguns
corredores... e Beatrice estava em um lugar fantástico. Era uma sala ricamente
ornamentada e com uma impressionante mesa redonda no meio. Sussurros vinham de
lugares estranhos, mas ela jurava que era o vento. Ela estava na sede da Liga
da Justiça Dark, mas ignorava isso completamente. Tirou muitas fotos do
ambiente enquanto procurava um lugar para se esconder.
De
um canto, uma pequena porta, tal qual um quarto de vassouras, chamou sua
atenção. Seria o lugar perfeito para se esconder. Ela enviou pistas para suas
amigas em mensagens e vídeos enquanto segurava um livro retirado aleatoriamente
de uma prateleira da Biblioteca Sombria, e entrou e pela porta.
Estranhamente
a porta não levava para o interior de um armário, mas para um corredor ornado
com um luxuoso carpete vermelho que ia até onde a visão alcançava para ambos os
lados. Beatrice achou curioso e começou a andar vagarosamente. Em seu íntimo
ela achava que tinha encontrado alguma área reservada dos heróis e isso a
empolgou, a fazendo andar mais e mais fundo no corredor.
Algumas
portas à frente ela escutou música alta e sons de conversa animada atrás de uma
porta estranhamente acabada, com rachaduras e marcas de queimado. Uma placa
torta anunciava - Bar do Óbvio. Ela tomou coragem, preparou a câmera e pensou
em abrir apenas uma fresta para tirar uma fotografia.
Mas
quando abriu a porta a única coisa que percebeu foi fumaça, velas negras
acesas, cheiro de álcool e os seres mais estranhos que seus pesadelos poderiam
conceber... além de Constantine jogando sinuca (todos conheciam aquele
sobretudo). Todos olharem para ela foi o suficiente para que ela fechasse a
porta e corresse como louca tentando descobrir por onde havia entrado. Atrás
dela, seres como pequenos hamsters com feições demoníacas a perseguiam em seu
encalço. Com a pressa ela abriu uma porta que achava ser a correta e atravessou,
fechando em seguida.
Ela
parecia estar em um lugar muito mais amplo do que um cômodo. Ela sentia brisa
em seus cabelos e odores de uma manhã de chuva. Tudo era muito claro, à ponto
de ofuscar sua visão e apenas quando os olhos se acostumaram com a claridade
ela percebeu que estava em um bosque com uma impensável porta atrás de si.
Enquanto sua mente começava a tentar entender o que estava acontecendo ela
sentiu como dedos gelados subindo pelas suas pernas e costas. Em sua mente um
sussurro dizendo “você está atrasada... mas agora não precisa mais correr”. Era
uma voz doce e calorosa como uma xícara de chocolate quente no inverno. Mas
quando olhou para baixo entendeu que a sensação em suas pernas era uma massa
viva do mais puro breu, subindo por seu corpo. Ela se desesperou e se agarrando
na maçaneta da porta, a abriu e se puxou para fora.
Quando
caiu no chão do corredor, fechando a porta com seus pés, ela imaginou que seria
atacada pelas pequenas criaturinhas que a perseguiram antes, mas não havia nada
ali.
Beatrice
imaginou se estava alucinando. Respirou fundo e voltou a andar vagarosamente.
Abriu a porta seguinte e se viu novamente na sala onde tudo começara.
Procurando
ver se havia mensagens de suas amigas, percebeu que o celular estava sem sinal
e simplesmente tentou voltar por onde havia vindo. O silêncio do ambiente
contrastava a algazarra de quando havia descido as escadas. Estranhamente pelas
janelas ela via estrelas e muitas luzes dos ambientes estavam apagadas. Será
que me perdi nas horas, ela pensava, meus pais vão me matar.
De
repente um alarme soou e quase no mesmo instante um vulto vermelho e sorridente
passou por ela a levando no colo. A força da inércia a desacordou e, quando
abriu novamente os olhos, estava em uma cama em algum tipo de enfermaria,
rodeada de médicos e enfermeiras, além de alguns policiais.
As
horas seguintes foram de horror e pânico. Cinco anos haviam se passado entre
sua entrada pela porta e a saída pela mesma. Muitas buscas haviam sido feitas
quando de seu desaparecimento e até mesmo alguns heróis menores de plantão
ajudaram, mas era como se ela tivesse desaparecido no ar. Seus pais não puderam
ser contatados, pois o bairro onde ela morava despareceu em algum conflito
grandioso e desastroso, e eles nunca mais foram vistos, mas sem confirmação de
que haviam morrido.
Sua
vida mudou de ponta cabeça, pelo menos para ela, em poucos minutos. E o pior
ainda estava por vir. Ela fora pega por um dos Flashs quando o alarme soou
detectando alguém não registrado com algum tipo de poder. Ou seja, ela tinha
algum tipo de poder e meio à todo esse horror. Para completar ainda havia o
livro. O livro que ela pegara aleatoriamente na estante ainda estava com ela.
Pior do que isso. Quando o livro era afastado e levado de volta a Biblioteca
Sombria, ele simplesmente reaparecia ao seu lado.
Uma
semana depois, após ser testada, entrevistada e examinada, além de ser acalmada
magicamente, ela descobriu seu destino. A Liga não tinha como lidar com ela.
Essa Liga de hoje estava muito diferente daquela de cinco anos atrás. Ao mesmo
tempo não podiam simplesmente colocar ela na rua, ainda mais ela tendo poderes
que desconhecia.
A
solução veio com a visita de uma dupla muito curiosa. Eles foram introduzidos
em seu quarto como sendo Larry Trainor e Clifford Steele, heróis desconhecidos
por ela e que pertenciam à uma tal de Instituição Patrulha do Destino. Eles
afirmaram que poderiam ajuda-la a compreender seus novos dons, a procurar sua
família e tentariam explicar o que era aquele livro temperamental.
Agora,
quatro anos desde seu retorno, ela já se sente mais tranquila e ambientada na
mansão-escola da Patrulha, com suas sessões de treinamento com Mutano e a
terapia com uma das personas de Crazy Jane. Ela foca em ser útil e se tornar
uma verdadeira heroína, quem sabe estampando a parede de alguma jovem
sonhadora.
Seu
único problema ainda é toda a raiva acumulada por todas as perdas de sua vida.
Ela anseia em descontar nos vilões... às vezes descontar além da medida. Além
disso, ainda há uma sensação desconfortável de frio na espinha como se houvesse
sempre alguém a observando... e aquele inseparável livro enigmático.
3 comentários:
Essa personagem é autoral? Gostei muito do background e fiquei extremamente curioso sobre o livro e sobre os poderes dela.
É a minha personagem para a campanha que vamos começar em breve!!!
Que massa, fico no aguardo de um relato de como os poderes dela se desenvolveram e os segredos sobre o livro
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