Eragon de Christopher Paolini, Editora Rocco, 480 páginas.
por Julioz.
“...Brom, deu um passo a frente.Uma barba branca, com pequenos nós, ondulava sobre o peito dele. E uma capa preta comprida escondia seus ombros curvados, obscurecendo o corpo. Abriu os braços e, imitando garras com as mãos, recitou para todos: - As areias do tempo não podem ser detidas. Os anos passam, quer queiramos ou não... mas podemos nos lembrar. O que foi perdido pode, entretanto, viver na nossa memória. O que vocês estão para ouvir é imperfeito e fragmentado, mas guardem tudo com cuidado, pois sem vocês, isso não poderá existir. Passo a vocês agora uma lembrança que foi esquecida, escondida na bruma nebulosa que repousa atrás de nós.
Seus olhos entusiasmados examinavam os rostos interessados. O olhar dele demorou-se em Eragon, o último de todos.
- Antes dos pais dos seus avós nascerem, e sim, até mesmo antes dos pais deles, a ordem dos Cavaleiros de Dragões foi formada. Proteger e guardar era a missão e, durante milhares de anos, eles tiveram sucesso. A proeza na batalha era inigualável, pois cada um tinha a força de dez homens. Eram imortais, a não ser que uma lamina ou um veneno os atacasse. Seus poderes eram usados apenas para o bem e , sob a proteção deles, cidades e altas torres foram construídas. Enquanto mantiveram a paz, a terra prosperava. Foi uma época de ouro. Os elfos eram nossos aliados, e os anões, nossos amigos. A riqueza enchia nossas cidades, e os homens prosperavam. Mas chorem, pois isso não podia durar muito tempo.
Brom olhou para baixo, silenciosamente. Uma tristeza infinita ressoava em sua voz.
- Embora nenhum inimigo pudesse destruí-los, eles não tinham como se protegerem de si mesmos. E aconteceu, no auge do poder, que um menino, chamado Galbatorix, nasceu na província de Inzilbêth, que deixou de existir. Aos dez anos ele foi testado, segundo o costume, e descobriu-se que um grande poder residia nele. Os cavaleiros aceitaram-no como um deles.
Ele passou pelo treinamento, superando todos os outros em habilidade. Dotado de uma mente veloz e um corpo forte, ele ascendeu rapidamente na hierarquia dos cavaleiros. Alguns viram a rápida ascensão como perigo e alertaram os outros, mas os Cavaleiros ficaram arrogantes por causa do seu poder e ignoraram o aviso. Infelizmente, o infortúnio nasceu naquele dia...”
Um menino de uma vila pequena, uma pedra azul misteriosa e um destino a ser moldado. Quando Eragon encontra uma misteriosa pedra, acaba ligando sua vida a acontecimentos que mudariam o seu mundo.
Inspirado em obras como Guerra nas Estrelas e Senhor dos Anéis, a obra narra o aprendizado do jovem Eragon como um cavaleiro de dragões, e suas longas e cansativas viagens por toda Alagaësia, onde ele acaba por aprender a manejar uma espada e a usar a estranha Língua Antiga, a linguagem do poder, modo como a magia flui naquela terra.
Inspirado em obras como Guerra nas Estrelas e Senhor dos Anéis, a obra narra o aprendizado do jovem Eragon como um cavaleiro de dragões, e suas longas e cansativas viagens por toda Alagaësia, onde ele acaba por aprender a manejar uma espada e a usar a estranha Língua Antiga, a linguagem do poder, modo como a magia flui naquela terra.
Como o único cavaleiro de Dragão nas ultimas décadas, O jovem precisa decidir, se usará seu poder a favor de Galbatorix, o tirano que domina toda a região conhecida, ou a favor dos Vardem, os rebeldes fugitivos que vivem escondidos e são a pedra nos sapatos do Imperador.
Um livro de fantasia onde muitos leitores terão sua atenção presa e odiarão chegar ao final. Ambientação nota dez. Em vários pontos do livro você conseguirá imaginar as localidades perfeitamente, graças as excelentes descrições. A já citada Língua Antiga também é um dos pontos fortes.
O autor, Christopher Paolini, começou a escrever a serie aos 15 anos, e desde então recebeu ajuda de toda família. Eragon já alcançou o status de best-seller nos Estados Unidos, e em diversos paises na Europa. Leitura recomendada!
Nota: 9
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