sábado, 29 de novembro de 2008

Material de Apoio - Arquearia IV

Material de Apoio - Arcos
por Julioz

Besta I

Essa arma, deveria fazer parte do artigo sobre arquearia, mas devido a sua importância histórica resolvi separá-la. Afinal, foram os besteiros genoveses os maiores oponentes dos arqueiros ingleses no combate a distância durante toda a “Guerra dos Cem Anos”. E foi lendo livros dessa época que me apaixonei pela arte de disparar flechas.

A besta, consiste em um arco e flecha na horizontal, acoplado na ponta de uma coronha, acionada por gatilho, que projeta quadrelos. Tendo a madeira como sua principal matéria-prima, chegou a ser produzida em versões mistas de madeira e ferro e em versões que somente utilizavam metais. A arma é dotada, ainda de uma espécie de coronha que o besteiro apóia ao encontro do ombro, quando faz a mira e, na extremidade oposta, de um estribo, ou gancho, para poder prender a cela ou a cintura, facilitando assim o transporte da arma. Alguns besteiros ainda utilizavam pulseiras com ganchos, que auxiliavam na hora de esticar a corda para o disparo.


Quando a corda de uma besta fica molhada, a incapacita de atirar contra alvos que estejam a 1/3 de seu alcance total.

Apresentava quatro variações principais: pequena, média, grande e de repetição.


Melhorias

No arco, a mira prolongada acaba por minar as forças do arqueiro, por fatigar seu braço, diminuindo a precisão do disparo. A besta podia ser engatilhada e permanecer estática por quanto tempo seu portador desejar.
A altura também influencia no uso do arco longo, pois quanto maior sua extensão, maior sua potência. Além disso, A força na parte superior do corpo é imprescindível, pois sem ela, a corda não será tencionada com eficiência.
As bestas deram a chance de artilheiros sem qualquer experiência, tornarem-se exímios atiradores em pouco tempo.


Disparo


Como fato marcante, o besteiro deve fazer mira em um ponto abaixo de onde desejava acertar. Porque, quando o gatilho é precionado e a tenção na corda é aliviada, a besta desfere um solavanco para cima, fazendo a flecha desviar-se de seu alvo de origem.

Munição


Quadrelo, ou ferrolho, é o nome da munição usual da besta. Ela é similar a uma flecha, mas em geral é mais curta. O Quadrelo continha uma ponta semelhante a uma pirâmide que facilitava a entrada na carne ou armadura inimiga. As flechas também podiam ser usadas, mas só se fossem confeccionadas para o uso exclusivo de bestas.


História


Acredita-se que a besta foi criada muito antes de Cristo pelos chineses, Leonardo da Vinci chegou a desenhar a besta, porém não a fabricou. As verdadeiras origens desta arma são controversas e de difícil conclusão já que muitos povos a utilizaram em pequena e grande escala. A besta tinha diversas variações e tamanhos para diferentes projéteis que podiam ser atirados.

Caçadores de Abutre

Caçadores de Abutre
Capítulo 4
Grupos e personagens principais
João Eugênio Córdova Brasil

2. Grupo de Resgate

A adaga penetrou lentamente na pele desprotegida do pescoço, deixando transparecer os primeiros riscos de sangue rubro e quente. Uma mão abafava o gemido de dor. Em seguida o corpo, já sem vida, pendeu pesado e sem equilíbrio. Ele foi colocado suavemente em um canto escuro, quase como se por alguma arte do destino não quisessem incomodar seu sono. Este era um dos últimos.

Já foram cinco até agora. Ela não gostava de fazer isto mais do que seus companheiros. Até porque sua razão de estar aqui poderia ser considerada até que bem pacífica. Mas em alguns casos, para ela pelo menos, os fins justificam os meios.

“- Está fácil demais!”, suspirou Lillian um pouco acima de um sussuro enquanto Agatha terminava de averiguar se o corpo do soldado estaria bem escondido.

“- Não vamos abusar da sorte Lillian, estamos numa prisão e não em um passeio. Nunca é fácil demais quando estamos colocando a corda em nossos próprios pescoços” - repreendeu Agatha lançando-lhe um olhar severo que Lillian não estava acostumada a ver.

O corredor no qual estavam desembocava em um outro mais estreito e ainda mais escuro. Ellizabeth esgueirava-se com maestria e silêncio impressionante um pouco mais à frente, como de costume. Tirava proveito de cada ponto sombrio do ambiente. Ela parou na entrada do novo corredor e esticou o pescoço esguio com cuidado primeiro para um lado, depois para outro.

Com um pequeno sinal dela David avançou alojando-se a poucos centímetros de suas costas. Ele não era nem tão rápido nem tão silencioso quanto ela. Mas estava aprendendo rápido a ser pouco visível quando necessário. Não era sua intenção tornar-se um detentor das artes sorrateiras muito menos virar um seguidor de Hyninn, era um guerreiro e se orgulhava disto – pelo menos já se considerava um.

Logo atrás vinham Lillian e Agatha. A primeira deslizava. Nunca se poderia dizer que Lillian andava ou esgueirava-se pois sua graça ao mover-se conferia-lhe a impressão de flutuar, deslizar. Enquanto Agatha, mesmo demonstrando a rudeza e o peso de uma guerreira experiente, era quase tão silenciosa quanto Liz.

Os quatro permaneceram espremidos ante a entrada do corredor. As indicações enviadas por Thânara mostraram-se precisas. Isto facilitava em muito o trabalho de invadir um lugar como este. Ganharam um tempo precioso assim.

“- Depois deste corredor começaremos e enxergar as celas. Ele está na terceira”, apontou Liz para a esquerda enquanto dá mais uma olhada em ambas direções.

“- Lembrem-se. Rápidos. Silenciosos. Sem heroísmo hoje”. Agatha estava particularmente com os nervos à flor da pele nesta noite dominada por Tenebra.

“- Vamos!” - clama em voz baixa Ellizabeth entrando rapidamente à esquerda no corredor. Os outros à seguem.
Este corredor era pouco longo e menos largo ainda. Era baixo também. Pequeno o suficiente para incomodar. Tanto era que apenas duas tochas, uma no início e outra no final, eram o suficiente para iluminá-lo por completo. Liz pega a primeira e apaga-a. Agatha fica na retaguarda, na porta que acabaram de deixar para trás.

Os outros três avançaram de forma cuidadosa até a próxima tocha, próximo ao final do corredor.

“- Não temos muito tempo”, ponderou Lillian.

A última tocha é apagada. A escuridão de Tenebra felicita-se com mais espaço para ocupar. O breu tomou conta do corredor. O frio parecia mais intenso agora.

“- Droga de tochas. Qualquer brisa e já eram, maldição”, uma voz queixou-se acompanhado do som típico de uma cadeira sendo arrastada. Passos pesados e o som típico de metal batendo denunciavam a aproximação de alguém protegido com algum tipo de armadura.

Os vícios típicos da monotonia fazem-se presentes com o passar do tempo. As noites intermináveis de silêncio quebrado apenas pelo gemer de um ou outro infeliz. A falsa sensação de proteção que um ambiente como aquele adquiria. Tudo e qualquer coisa ajudavam para criar um descuido. O guarda que fazia as vias de carcereiro não estava imune à isto. E este foi o único erro que não poderia cometer.

Quando entrou no corredor escuro mal teve tempo para acostumar a visão à escassez de claridade. Foi surpreendido com o forte impacto em seu ventre. A dor lacinante não lhe permitiu soltar um único som. Só sentiu frio. A escuridão o envolveu por completo até consumir sua alma. E o silêncio não foi quebrado.

“- Estou decepcionado. Estamos a duas semanas parados e quando finalmente temos algo para fazer não dá nem para o começo”, resmungava o jovem guerreiro enquanto limpava sua lâmina num dos inúmeros estandartes que pendiam em quase todos os corredores dos edifícios oficiais de Portsmouth.

“- Vamos terminar logo com isso” – resmungava Aghata carrancuda.

Os três agora já não se preocupavam, tanto quanto antes, com o silêncio ou com o anonimato. A ante-sala do cárcere era pequena e suja. Possuía apenas uma pequena mesa com duas cadeiras de madeira, onde se encontravam um grande pedaço de pão, um jarro e copos. Na parede, em um dos cantos um pequeno painel, também de madeira, exibia vários molhos de chaves distribuídos de forma irregular e sem identificação.

“- Não precisamos delas”, gabou-se Liz, indo em direção da entrada das celas.

A procura não deu muito trabalho. Todas elas estavam vazias. Menos uma. A terceira. Todas as outras tinham as portas escancaradas. Na única que estava fechada pendia da parede um corpo moribundo que mais parecia uma massa disforme consumida pela escuridão.

Lillian arrancou uma tocha da parede do corredor das celas enquanto Ellizabeth terminava de abrir a porta de ferro com sua maestria rotineira. Os três aproximaram-se. A figura tomou forma. Um rapaz de pouco mais de 20 anos estava dependurado na parede. O sangue seco sobre seu corpo seguia em pequenos filetes até o chão e encerravam em pequenas poças sob seus pés. Um dos olhos fechados pelo inchaço e as marcas de queimaduras pelo peito demonstravam que a diversão não terminou cedo nesta noite. O rapaz tinha a boca amordaçada e as mãos com os dedos amarrados – prática comum quando prendiam um mago – todo cuidado era pouco com os manipuladores das artes de Wynna.

“- Desgraçados”, rosnou Lillian com os olhos embaçados enquanto a raiva transbordava de cada poro de seu corpo.

O som das vozes acordou o jovem prisioneiro que instintivamente encolhe-se prevendo novas agressões. Qualquer um e todos eram uma ameaça para ele. Seu único olho bom esbugalhou-se de medo tentando discernir as imagens desfocadas à sua frente. Pouco conseguia produzir de sons, e a mordaça não ajudava em nada. Mas o pouco som que saia de sua boca estava cheio de pavor.

A dor dele somente fez aumentar a raiva que invadia seus três salvadores. Todos sabiam das atrocidades que espíritos humanos fracos eram passíveis de realizar quando sob um comando errado. Esta não era a primeira e nem seria a última missão que realizariam para tentar acabar com isso. Mas a visão do que encontravam sempre produzia cicatrizes muito mais profundas em suas almas do que os prisioneiros levariam pela vida no corpo.

O mago quase convulsionava, preso pelas mãos, tentando libertar-se. Qualquer movimento à sua frente poderia significar uma nova agressão.

Aquele triste quadro deixou-os paralisados por breves instantes. Ficaram sem ação alguma. Até a realidade chocar-se em seu cérebro trazendo-os novamente ao mundo real. Essa volta trazia, novamente a frieza que tanto é necessária neste tipo de ação.

“- Acalme-se. Não viemos fazer-lhe mal algum”. Lillian acariciava-lhe o rosto com um carinho materno enquanto seus colegas iam soltando suas mãos. Nestes momentos ela relembrava os motivos que a levaram a deixar o conforto de uma rica moradia na zona mais nobre de Milothiann e de enterrar o sonho de sua mãe de um casamento com alguma rica família da capital.

Com as mãos soltas o corpo do moribundo caiu em direção ao chão sendo aparado rapidamente. Mas ele já reconhecera, nas figuras embaçadas, aliados improváveis. Isso o tranqüilizava enquanto agradecia chorando à Wynna por atender-lhe as preces.

“- Você está seguro agora e em breve estará longe daqui” - David falava amavelmente transformado seu corpo em apoio para que o mago mantivesse-se de pé.

o O o

A parte mais complicada já havia sido realizada e Agatha mostrava-se satisfeita. Ela sabia que invadir uma prisão em Portsmouth, mesmo fora de Milothiann, era algo que poucos tentavam e menos ainda conseguiam. Mas hoje fora um dia proveitoso e tranqüilo.

David e Lillian carregavam o jovem e enfraquecido mago pelos ombros com todo o cuidado possível, enquanto Liz averiguava a retaguarda do grupo.

O final do curto corredor que saía da ante-sala do cárcere continuava, no lado oposto e, após uma curva, desembocava numa escadaria que levava para o salão principal, na entrada.

Começaram a descer as escadas lentamente, acompanhando o ritmo do mago.

“- O que vamos comer hoje? Eu comeria um boi, com certeza!” – Willian dizia de forma relaxada para o mago – “e tu meu amigo, com certeza não tens uma boa refeição faz algum tempo. Hoje terás!”

“- Acho que ele deveria começar com uma sopa. Está muito enfraquecido. Com certeza a sopa de Ronan vai fortalece-lo!” – dia Liz lembrando da última vez que estiveram lá para receber as informações que Thânara enviara por intermédio de Arthir.

Se eles não tivessem tomado todos os cuidados e livrado-se dos guardas da vigia, com certeza Agatha estaria enlouquecida com a conversa descontraída deles. Mas até ela estava contagia com a calma preocupante dos guerreiros.

Mas alguns erros são inadmissíveis e Nimb é imperdoável em suas jogadas.

Quando começavam a cruzar lentamente o salão, após chegarem ao fim da escadaria, as cinco figuras ainda estavam alheias ao que realmente estava por acontecer. Acompanhavam o ritmo do mago. Estavam tão seguros de si que não perceberam nada.

Descendo as escadas só precisavam dobrar à direita, pelo salão, e entrar na porta do salão secundário da despensa. De lá, mais alguns passos e estariam na porta que levaria aos fundos do prédio.

“- Como ele está?” – perguntou preocupada Agatha.

“- Vai sobreviver, e isto já uma ótima notícia. Se tivéssemos demorado mais um dia e nem ao cadafalso ele subiria” – David fazia força para que o desafortunado não gastasse mais nem um pingo de energia.

Chegaram ao sopé da escadaria. Sem demora dobraram para a direita. Primeiro Agatha, logo depois David e Lillian carregando o mago, e logo atrás Liz. O Saguão estava escuro. Faltava pouco para amanhecer e o breu imperava de forma mais intensa, para alegria de Tenebra.

No que Liz saiu das escadas tudo aconteceu muito rápido.

David dera pouco mais de quatro passos depois da escada e sentiu um forte impacto em seu ombro direito seguido de uma dor lacinante. A dor o fez momentaneamente soltar o peso do mago que quase foi ao chão não fosse Lillian.

“- O que houve garoto? Perdeu a força...” – reclamou a loira tendo de despender mais esforço e equilíbrio para manter o mago de pé.

“- Fui atingido...” – as palavra de David antecederam sua queda.

Ninguém havia percebido coisa alguma até aquele momento. Com a queda, as três Caçadoras, sendo pegas de surpresa, levaram alguns instantes para ter real noção do que havia acontecendo.

“- EMBOSCADA....!”

O grito de Agatha tirou as outras do transe de momento. Lillian soltou o mago da melhor forma possível sobre David e puxou sua adaga mantendo-se abaixada e tentando proteger os corpos da dupla que estava prostrada no chão. Liz instantaneamente desembainhou sua espada e Agatha igualmente o fez segurando a na mão direita e sua adaga na esquerda.

Mas não haviam sido rápidas o suficiente. Desceram as escadas, às costas de Ellizabeth, pelo menos seis guardas. Das portas das salas, adjacentes ao grande salão em que se encontravam, saíram pelo menos mais duas dúzias de milicianos. Todos com espadas em punho e semblantes muito pouco amistosos.

Estavam completamente cercadas.

“- Sabíamos que um dia cometeriam um erro” – a voz saiu suave de um dos milicianos, que pelas roupas deveria ter algum posto de comando – “vocês já nos causaram muita dor de cabeça e minha promoção estará garantida com a morte de vocês”.

Dois momentos de pausa se passaram e tudo começou.

Agatha, que estava mais à direita, saltou sobre a mesa logo à sua frente procurando que a surpresa de sua ação fosse sua aliada. Usando a mesa como apoio saltou com os dois pés diretamente no peito do guarda mais próximo jogando-o para trás. Caiu de pé prontamente lançando-se ao combate.

Liz preocupou-se com os que vinham do andar superior e que as deixavam literalmente encurraladas. Sua espada zunia num balanço que não permitia a aproximação de ninguém. Mas ao mesmo tempo ela sabia que seria apenas uma questão de tempo.

Por sua vez Lillian tinha a única preocupação de proteger o mago, que permanecia desacordado, e David, que já esboçava uma reação depois do ataque inesperado.

Os guardas achavam que a reação daquele pequeno grupo era apenas uma abreviação do inevitável. Mas elas não concordavam com isso.

Agatha, depois de derrubar o primeiro em seu salto, caíra de arma em punho golpeando sem cessar de um lado para o outro. Com a espada na mão direita atingira a coxa de um, deixando caído, e num giro sobre o próprio corpo acertara mais outro. Com a adaga na mão esquerda preocupava-se com a defesa das investidas dos adversários. Já eram menos três.

Liz subia degrau à degrau empurrando seus adversários para cima – “DAVID, que tal levantar essa bunda do chão.... foi só um arranhão!!!” – gritou ela enquanto puxava a espada após uma estocada bem sucedida.

“- Eu cuida dos da esquerda e tu cuidas do mago!” – Lillian não era muito eficiente com lâminas, mas aprenderá alguns bons truques com seus amigos de Nitamu-ra conseguindo causar bons estragos com um bastão. Lógico que não seria nada fácil usando um esfregão que era o mais próximo de um bastão naquele lugar. Mas a perplexidade dos seus adversários lhe serviu muito bem. Em dois movimentos já havia quebrado um joelho e deixado mais dois inconscientes.

“- Eu me viro...” – resmungou David puxando uma adaga e jogando-a o mais rápido que pode. Não atingiu ninguém, mas conseguiu chamar a atenção de alguns guardas.

A situação não havia melhorado. Os guardas já haviam superado a surpresa inicial da reação do quarteto. E a luta estava bem mais equilibrada.

“- Vamos fazer o seguinte” – gritou o chefe dos guardas – “desistam e lhes pouparei a vida. Vocês são muito bons, mas não conseguirão se esquivar das bestas”.

Isso era uma verdade incômoda e elas tinham consciência de que a luta estava por acabar.

Mas Nimb, sempre Nimb, havia lançado novos dados. Duas flechas zuniram pelo salão achando seus alvos.
(continua na parte 3)
_______ o O o _______

“Era como se a própria deusa Tenebra saísse de seu manto escuro!”
- um vigia anônimo, que teve a sorte de sobreviver à um dos ataques do grupo.


Este grupo tem a responsabilidade de libertar os prisioneiros. A sagacidade da guerreira Agatha e sua experiência em combates para resgate mostra-se como o fiel da balança que equilibra a força necessária com a inteligência precisa para a sua atuação e liderança. Normalmente atuam junto com o grupo de Kron - um ataca de forma rápida e avassaladora enquanto o outro faz o trabalho de resgate de forma precisa e imperceptível.

Seu lema é: “o que os olhos não vêem, a ponta da adaga mostra”. Trabalham rápido e limpo, deixando a impressão que nada ocorreu – fora a inexplicável montanha de corpos que ficam pelo caminho além do sumiço desconcertante de prisioneiros.

Quem os conhece têm a impressão de estar diante de uma família. Estão sempre brigando por quase nada. Mas não admitem que qualquer um se intrometa. Protegem-se como coiotes em um bando.

Além de Agatha formam o grupo mais três membros.
A elfa ladina Ellizabeth é quase como a irmã que Agatha nunca teve. São inseparáveis. Alguns estranham sua felicidade num mundo onde elfo e tristeza são quase sinônimos. Mas ela mesma explica que veio para o norte do continente muito antes do extermínio de seu reino.

Lillian é uma nobre desgarrada da corte de Portsmouth. Mesmo com toda a frescura que uma côrte pode inserir no modo de ser de uma pessoa, ela é uma lutadora valorosa. Em Valkária, teve conhecimento de todos os malefícios que Ferren infligia ao seu povo. Ao mesmo tempo presenciou os acontecimentos em torno da fenomenal libertação da deusa aprisionada. Não sabe como mas sentiu uma ligação extremamente forte com a deusa. Tanto que tornou-se sua clérica (tanto quanto isso possa ser possível no caso dela).

David Willian é o único homem do grupo. Por esse motivo tem de enfrentar a piadas bem humoradas das três colegas todo o tempo. E o faz com um grande espírito esportivo. Sente-se como tendo uma família – algo que não conhecera na vida. Mas sua maior peculiaridade reside em uma maldição. Por motivos que ele próprio prefere não contar Azgher lhe lançou uma maldição – enquanto seu poder brilhar no topo do mundo, David não verá sua luz. Durante o dia David é acometido pela cegueira. Somente no manto da Deusa Tenebra é que seus olhos funcionam.


A Líder:
D20
Agatha: Guerreira 13; N; ND 13; Humanóide (Médio – Humana); DV 13d10+52; PV 151; Inic +7; Desl 9 m; CA 21 (+3 Des, +7 armadura, +1 talento Esquiva), Toque 14, Surpresa 17; Base de Ataque +13; Agarrar +20; Ataque +23 corpo-a-corpo (espada longa, 1d8+13 mais sangramento 19-20/x2); Ataque Total +23/+18/+13 corpo-a-corpo; Face/ Alcance 1,5 m/ 1,5 m; Fort. +12 Ref. +7 Von. +5; For 24 (+7) Des 16 (+3) Con 18 (+4) Int 14 (+2) Sab 12 (+1) Car 18 (+4). Perícias: Furtividade +21, Intimidação +20, Observar +21, Ouvir +19, Sobrevivência +9; Idiomas valkar, anão, goblinóide.Talentos: Ataque em Movimento, Ataque Giratório, Ataque Poderoso, Dura de Matar, Especialização em Combate, Esquiva, Iniciativa Aprimorada, Mobilidade, Prontidão, Saque Rápido, Tolerância, Trespassar, Trespassar Maior. Talento regional: Trapaceira Nata [Ahlen].
Equipamentos: Anel do sustento, camisão de cota de mitral da camuflagem +3, espada longa de adamantine do sangramento +3, luvas da força de gigante +4 e poções de curar ferimentos leves (10).

3D&T
F4 H3 R4 A3 Pdf0 Pvs: 20 Pms:18 Vantagens: Ataque Especial, Crime.
Desvantagens: C.H. dos Heróis, Fúria, Devoção (Derrotar Velho Abutre).
O Grupo:
Ellizabeth - D20: Elfa Ladina 12; CB.
Lillian - D20: Humana Clériga de Valkaria 10; NB.
David William - D20: Humano Guerreiro 10; CB.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Diário de um Escudeiro - 16

Vigésimo quinto dia de Cyd de 1392.


Fazem dois dias que participei de meu primeiro combate. O ombro está começando a cicatrizar. A vida junto às maravilhas de Allihanna me ensinou muitas coisas úteis. Sua benção faz de muitas plantas verdadeiros milagres para a saúde. O emplasto de fuguéria que coloquei sob as ataduras tiraram a dor e aceleraram a cicatrização. Mesmo assim ainda me dói muito meus afazeres diários.

Desde aquele dia Sir Constant trocou apenas umas poucas palavras comigo. Ele não aprovou de forma alguma minha contenda. Achei que ele teria ficado feliz com a defesa da honra de Khalmyr que impus àqueles rapazes.
De qualquer forma fiquei feliz e estou feliz. E sinto que Khalmyr também ficou.

Sir Constant preferiu não parar em Drekellar. Nós passamos rapidamente ontem por lá. Ela é uma cidade bem grande. Tal como Suth Eleghar, Drekellar é uma cidade comercial e seu produto principal são os cavalos. Sua feira central parece ser o único ponto que destoa do semblante carrancudo de seu povo. Mesmo assim tudo é muito comportado e simétrico.

Aproveitei para comprar uma nova camisa e um colete de couro. Refizemos nossas provisões, pois as chuvas nos atrasaram muito. Gastamos quase o dobro do tempo no percurso entre a fronteira de Yuden e Drekellar.

Dormimos numa caverna. Foi uma ótima oportunidade para secar as roupas na fogueira. Até que não foi dos piores lugares para pernoitarmos.

Esta manhã Sir Constant avisou que iríamos desviar nossa jornada um pouco para o sul. Ele afirmou que tinha assuntos a tratar em Gallíenn. Não vi muita convicção em suas palavras. Pelo que sei o motivo pode ser a Floresta Svalas. Já escutei muitas lendas sobre este lugar. Meu avô mesmo disse que não gostara nem um pouco de atravessar aquele território amaldiçoado. Mas, de qualquer forma, não faz diferença para mim.

Será um dia à mais em nossa viajem, mas adorarei visitar o reduto de Tanna-toh, já que a Caverna do Saber fica bem próxima. Este percurso parece ser bem agitado. Durante o dia passamos por mais de um comboio de carroças, tanto de mercadorias quanto de pessoas, indo para Gallíenn.

Meme: Aleatoriedades!!!

Ohh....! Me acertaram!!!

Vamos participar da brincadeira... Ainda estou tentando entender o que é (hahahaha), mas vamos lá!!!

As regras são:
1. Apresente a pessoa que te convidou.
2. Coloque as regras em seu blog.
3. Escreva 6 coisas aleatórias sobre você.
4. Escolha mais 6 pessoas e coloque os links no final do artigo.
5. Avise a pessoa que o convidou, deixando um comentário no blog original.
6. Avise seus convidados que eles foram escolhidos.


Quem me linkou foi o: Vill (Vinícius) do blog Desafio dos Dragões.

As 6 coisas aleatórias sobre mim:

1. Sou viciado em misturas estranhas para lanche. Gosto de colocar várias bolochas trakinas numa tigela e encher de leite e esperar tudo desmanchar ou gosto de misturar leite condensado com aveia...

2. Sou louco por jogos de estratégia.....mas não existe nada igual à Travian. Ele é insuperável. Estou sempre prometendo nunca mais jogar, mas cada novo server que abre e eu estou lá de novo. Se você não conhece não perca tempo... O server português é um dos melhores. Já fiz ótimos amigos lusos!

3. Sempre olhei com desconfiança para aquelas revistinhas em preto e branco japonesas. Nem sequer li uma página para confirmar minhas suspeitas. Até que um dia fui desafiado por um amigo me dizendo - "se tu leres isso não gostar pode dizer o que quizeres que nunca mais reclamo!" - com um exemplar do Love Hina na mão... Eu li, e foi paixão à primeira leitura.... Agora não consigo mais parar de ler, de baixar e de comprar (quando possível)

4. Odeio comprar roupas. Aquela coisa de entra-e-sai de loja procurando uma roupa parece a maior perda de tempo do mundo... Pior do que isso só ficar num provador. Minha esposa quase sai no braço comigo em dia de comprar roupas. Sou prático.....passo na vitrine e vejo, se puder compro.....

5. Se querem me ver feliz e me apresentar um novo seriado. Vejo de tudo - comédio, suspense, policial etc. Gosto daquela idéia de continuidade dos seriados, a emoção de ficar esperando pelo próximo episódio! Os do momento são Jericoh, Os Tuddors (sou historiador né!!), Monk, Heroes, Lost e House.

6. Adoro gatos. Já tive mais de trinta certa vez na minha casa...quase não tinhamos onde caminhar (ahahah). Hoje tenho apenas quatro. Aprendo muito com eles!

Meus convidados: Estou procurando, mas parece que todos estão já convidados....mas acho que em um ou dois dias já estarão listados aqui!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores

PUNHOS DE FERRO – Daniel Rand

Ficha editada e revisada AQUI

domingo, 23 de novembro de 2008

Material de Apoio - Navegação 10

Material de Apoio - Navegação

Sua excelência o navio II - Mastros e Velas

O Mastro

Os mastros são peças longas e verticais de madeira que sustentam as velas, sendo parte essencial para a mobilidade da embarcação. Normalmente os mastros ficam fixados na quilha do navio (parte mais funda do casco). Pela necessidade de serem peças únicas (sem remendos) eram o ponto crítico quando da construção do navio. Eles entravam no convés através de um orifício chamado de carlinga, atravessando todos os andares até o casco. Além de estar afixado no casco, os mastros também possuem uma rede de sustentação feita por cabos (os estais). Em sua estrutura, o ponto principal seriam as vergas. Nelas ficam sustentadas as velas. Além disso, um elemento visualmente conhecido no mastro, é o cesto da gávea, normalmente no mais alto deles.

Seu número varia muito de embarcação para embarcação. Cada tipo de mastro (conforme sua posição) recebe um nome específico. Da mesma forma cada tipo de mastro tem uma função específica ligado à mobilidade e a manobralidade.


Os principais mastros são o Principal, o Traquete, a Mezena e o Gurupés. O Principal seria o mastro central da embarcação e normalmente o maior de todos. O Traquete é o mastro que sai, proeminentemente para a proa (frontal). A Mezena é o mastro mais em direção traseira (popa). O Gurupés é semelhante ao traquete, mas num eixo longitudinal. Além destes quatro tipos principais podem existir outros ao longo do convés.

Danos causados à um mastro impossibilitavam sua utilização já que a força aplicada pelo vento às velas era enorme. Conforme o dano causado a um mastro poderia significar que a embarcação ficaria até meses retida num ancoradouro para reparos, quando estes eram viáveis.


As Velas

As velas nas embarcações são peças de tecido, móveis, sustentadas pelos mastros, que servem para a propulsão das embarcações através da ação do vento. A propulsão funciona de duas formas. Numa delas as velas ficam transversais à trajetória do vento, recebendo sua ação diretamente. Noutra forma elas ficam numa posição transversal à trajetória do vento, onde este percorre a extensão da vela.

As velas, assim como os mastros, possuem uma nomenclatura específica. Podem ser Redondas ou Latinas. As velas Redondas são cortadas num formato quadrangular e são presas às vergas superior e inferior. Enquanto as velas Latinas possuem um formato triangular e são presas somente na verga inferior.


Como se percebe a variação é grande. Nem todas precisam estar armadas ao mesmo tempo, dependendo muito da direção do vento e da velocidade ou manobra que o capitão deseja. A quantidade de velas também varia conforme a embarcação – Galeões, por exemplo, poderiam ter mais de uma dúzia de velas. No desenho acima as velas de número 2, 3, 4, 5, 6, 7 ,8, 9 e 12 são redondas, enquanto as de número 10, 11 e 1 (está é uma vela latina trapezoidal) são velas latinas.

Danos à velas não eram vistos como grandes transtornos. Normalmente costuras bem feitas serviam como ótimo reparo. O maior medo era com fogo causado por bolas de canhão em combates, pois isto sim poderiam inutiliza-las. Não era incomum que após combates o navio vencedor recolhesse o maior número de ‘panos’ do navio destruído para futuros reparos.

por João EC Brasil

sábado, 22 de novembro de 2008

Novidade em DVD

Star Wars, a febre que nunca morre!
Uma das coisas que mais gosto de ver são sátiras. Aquelas versões cômicas e hilárias de programas, filmes ou personages que conhecemos. Esta eu não conhecia até bem pouco tempo. O desenho animado "Uma família da Pesada" (no original Family Guy) ganhou uma versão para o filme Star Wars.



O primeiro episódio da temporada iniciada em novembro de 2007 recebeu o nome de "Blue Harvest". Este foi o nome extra-oficial utilizado para Star Wars ainda durantes as filmagens. Neste episódio cada personagem da família de Peter Griffin assume o papel de um dos protagonistas do filme - até mesmo o cão Brain.


A sátira segue o mesmo humor negro e sarcástico do desenhos criado por Seth MacFarlane. O sucesso foi tão estrondoso que que já em janeiro de 2008 ele recebeu uma versão para dvd repleto de extras e entrevistas - incluido com George Lucas - em 47 minutos de diversão garantida. Agora está chegando ao mercado brasileiro com um preço médio de R$ 35,90. É uma ótima sugestão para o Papai Noel trazer... Eu já encomendei o meu!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Material de Apoio - Arquearia III

Material de Apoio - Arcos
por Julioz

Arquearia Montada

A combinação de arquearia com cavalaria, é a soma da velocidade do cavalo com a velocidade da flecha. Sendo assim um fator decisivo no quesito distância de ataque, e a facilidade encontrada para locomoção de tropas.

O disparo

Esse tipo de disparo é extremamente complexo. O arqueiro além de bom cavaleiro, precisa ser perito na arte de municiar o arco, disparando para ambos os lados, para frente e retaguarda. O arqueiro, em momento algum, poderia perder o controle do cavalo no galope. Com esse intuito, eram usadas botas de cano alto ou mesmo joelheiras, adaptadas com uma espécie de gancho, onde as rédeas podiam ser presas. Isso possibilita ao condutor guiar o cavalo com os joelhos, deixando as duas mãos livres. Era muito comum, cavaleiros que guiavam seus cavalos sem os ganchos, utilizando somente sua perícia com os joelhos. Um detalhe era que, para maior precisão, a flecha era disparada no momento em que o cavalo estivesse com todas as patas no ar.

Para a cavalaria, o uso da aljava era impossível. Em um trote acelerado, as flechas saltariam para fora, dai o invento do “saco de flechas”. Uma aljava que podia ser lacrada com um laço.

O arco curto era constantemente utilizado na arquearia montada. Mesmo com menor alcançe, fazia-se uma melhor alternativa do que o arco composto, que era caro e exigia um vasto treinamento. Camponeses e caçadores, o utilizavam como principal forma de caçar animais de pequeno, médio e grande porte.

Militares usavam exclusivamente o arco composto, sendo citados como exemplos principais, o exercito mongól, huno e grego. Todo soldado das forças de Gengis Khan, deveria saber atirar sobre o cavalo, e iniciavam seu treinamento ainda crianças. Há relatos de que um arqueiro montado, usando um arco composto disparava flechas que alcançavam de duzentos até trezentos metros.

Postagem editada

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores
SENHOR FANTÁSTICO – Reed Richard
Ficha 016


Nível de Poder: 12

HABILIDADES
FOR 12 (+1) DES 12 (+1) CON 12 (+1) INT 26 (+8) SAB 14 (+2) CAR 16 (+3)

SALVAMENTO
Resistência +16*/+1; Fortitude +6; Reflexo +5; Vontade +6.
[*dano físico]

COMBATE
Ataque +6, +8 [corpo-a-corpo]; Dano +1 [desarmado], +10 [Raio/objeto arremessado], +11 [desarmado/criar objeto]; Defesa +8; Esquiva +4; Iniciativa +1.

PERÍCIAS
Arte da fuga 10 (+11), Computadores 7 (+15), Conhecimento [Tecnologia] 8 (+16), Conhecimento [Física] 8 (+16), Conhecimento [Ciências biológicas] 7 (+12), Concentração 10 (+12), Desarmar dispositivo 7 (+15), Diplomacia 8 (+11), Idiomas 5 (+5) [Inglês (nativo) e mais 5], Notar 2 (+6), Ofício [Engenharia] 7 (+15), Procurar 6 (+14), Profissão [Cientista] 7 (+15).

FEITOS
Ação em movimento, Agarrar aprimorado, Alvo esquivo, Ambidestria, Ataque dominó 2, Avaliação, Bem-informado, Bem-relacionado, Benefício 4, Contatos, Equipamento 6, Ferramentas improvisadas, Foco em ataque [corpo-a-corpo], Imobilizar aprimorado, Inventor, Interpor-se, Liderança, Memória eidética, Plano genial, Trabalho em equipe 3.

PODERES
Forma Alternativa 28 [material elástico]
         Elasticidade 12 [Extra: Área/Moldável]
                  PAD: Intangibilidade 1 [Fluir por furos ou frestas]
PAD: Escudo 12 [Extra: Alcance/à distância]
         PAD: Supermovimento 1 [Deslizar]
PAD: Armadilha 12 [Feito: Ataque dividido, Imobilização esmagadora - Falha: enredar]
Imunidade 20 [Todo dano físico não letal]
Proteção 15 [Falha: Limitado/dano físico]
         Vôo 4 [Falha: Planar]
Rapidez 8 [Falha: Uma tarefa/mental]
Velocidade 3
Golpe 10 [Feito: Pujante] – ligado - Criar objeto 8 [Feito: Inato – Falha: Alcance 2/Pessoal – Extra: Ataque]
Raio 10 [Falha: Limitado/apenas usando objetos arremessados – Extra: Ação/Completa - Feito: Acurado, Poderoso]

EQUIPAMENTO
Edifício Baxter [Resistência 15; Tamanho 4 (Arranha-céu – Descomunal); Adicionais: Alojamentos; Biblioteca, Celas de contenção, Enfermaria, Garagem, Ginásio, Hangar, Laboratório, Oficina, Piscina, Rede de computadores, Sistema de defesa, Sistema de força, Sistema de segurança 3, Auto-destruição, Armadilhas mortais].

Pontos: 273
32 (habilidades) + 14 (salvamento) + 28 (combate) + 23 (perícias) + 32 (feitos) + 150 (poderes)

Ficha em PDF (2 versões)

   




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Material de Apoio - Navegação 9

Material de Apoio - Navegação




Sua excelência o navio I - O Casco

O casco de um navio é a parte que literalmente sustenta a embarcação na água. Como estamos lidando com navios à vela de uma época clássica de pirataria e fantasia temos claro que estas embarcações são de madeira.

A forma do casco agrega à embarcação características específicas. As principais estariam relacionadas ao seu comprimento e à largura de sua lateral. Eles podem ser alongados, mas de lateral (costado) curta, ou robustos com costado grande. O costado é a parte lateral do casco. Quanto maior o costado da embarcação maior será seu espaço interno.

Além disso, uma embarcação alongada e com costado curto tende a ter maior velocidade e maior facilidade de realizar manobras por questão de peso e área lateral. Ao mesmo tempo uma embarcação mais robusta com um casco menos longo e com amplo costado tende a ser mais lenta por ser muito pesada.

Embarcações como os tirrenes e as galeras, por exemplo, eram alongados de proa a popa e com costado curto. Sua estrutura era assim para possibilitar que remos pudessem ser utilizados, embora se valessem de velas também. Mas este costado limitado impossibilitava que tivessem grande espaço interno – não possuíam nem uma linha de canhões. De qualquer forma, outras embarcações, como co clipper – exclusivamente à vela – ganhavam muito em velocidade por terem uma estrutura alongada e de costado estreito.

Em contra-partida os navios de costado largo não eram tão alongados nem tão rápidos, mas ganhavam muito em poderio de artilharia e em força humana. Claro que aqui estou considerando apenas o fator casco nestas análises, mas posteriormente veremos que as velas e suas variedades também influenciavam e muito na velocidade. Essas embarcações de grandes costado – tal como os galeões – poderiam ter até três linhas de tiro (sem contar a linha de tiro no convés) de cada lado graças ao amplo espaço lateral. Seu espaço interno era enorme contando com vários andares desde o convés superior até a base do casco e comportando um grande contingente de homens.

Outra característica dos cascos são os castelos de proa e popa. São acréscimos nas extremidades frontal e traseira do casco criando um ou mais conveses acima do convés principal.

Estas estruturas têm como função desde uma melhor visão do piloto para navegação, até um ganho em espaço interno. Algumas embarcações chegam a ter quatro jogos de convés num castelo de popa. Normalmente coloca-se nestes castelos – principalmente no frontal – peças de artilharia de pequena boca para tiros mais precisos à curta distância.

Danos eram muito difíceis de serem reparados em alto mar. A melhor alternativa era reparos de urgência enquanto o capitão procurava um local para ancorar. Embora resistente, a madeira era um alvo facilmente destruído por uma bala de canhão. Danos, principalmente abaixo da linha da água eram praticamente irrecuperáveis. Ao mesmo tempo, num combate, os capitães preferiam sempre tiros mais altos na expectativa de conseguirem capturar o navio inimigo.

por João EC Brasil

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores: Mulher Invisível [Quarteto Fantástico - Marvel]

Arquivo de Fichas – Mutantes e Malfeitores 2ªed
MULHER INVISÍVEL [Sue Richards]
Ficha 015



“Oh, não se preocupe Reed!
Sou perfeitamente capaz de me proteger!”


Nível de Poder: 10

HABILIDADES
FOR 10 (0) DES 12 (+1) CON 12 (+1) INT 16 (+3) SAB 14 (+2) CAR 16 (+3)

SALVAMENTO
Resistência +11*/+1; Fortitude +4; Reflexo +4; Vontade +6.
(*Campo de Força)

COMBATE
Ataque +8, +10 (golpes com campo de força); Dano +0 (desarmada), +8 (explosão/campo de força), +10 (esfera invisível); Defesa +10; Esquiva +4, Iniciativa +5.

PERÍCIAS
Computadores 6 (+9), Concentração 8 (+10), Conhecimento [Negócios] 5 (+8), Diplomacia 2 (+5), Furtividade 4 (+5), Intuir intenção 6 (+8), Notar 5 (+7).

FEITOS
Ação em movimento, Ataque furtivo 2, Atraente, Avaliação, Esforço supremo [salvamento supremo – resistência], Especialização em ataque [Campo de força], Iniciativa aprimorada, Interpor-se, Renomado 2, Sorte, Trabalho em equipe 3.

PODERES
Invisibilidade 10 [Apenas visão – Extra: Área/moldável, Alcance/distância]

Campo de força 10 [Extra: Impenetrável, Insidioso, Alcance/à distância]
PAD: Criar objeto 10 (Extra: Móvel +1; Feito: Preciso, Sutil)
PAD: Voo 3 (Feito: Manobralidade, Ataque dividido)
PA: Golpe 10 (esferas invisíveis - Feito: Sutil, Arremessado)
PA: Golpe 8 (Extra: Explosão)

Pontos: 210
20 (habilidades) + 10 (salvamento) + 36 (combate) + 9 (perícias) + 15 (feitos) + 120(poderes)

Ficha em PDF (2 versões)

   



terça-feira, 18 de novembro de 2008

Diário de um Escudeiro - 15

Vigésimo terceiro dia de Cyd de 1392.

Este foi mais um daqueles dias que ninguém quer passar. Mas no final acabou sendo surpreendente. Ainda aqui, deitado ao lado da fogueira, meus músculos ainda tremem de exitação.

Após acordar bem cedo arrumei todo o de jejum de meu senhor, como de costume. O dono da hospedaria não estava mais simpático do que na noite anterior, mas pelo menos me deu bom dia.

Estava tentando levar à risca todas as orientações dadas por Sir Constant com relação à como me portar entre o yudeanos. Não parecia nada de mais. Só tinha de passar desapercebido.

Quando Sir Constant desceu de seus aposentos já estávamos prontos para retomar a viajem. Só precisávamos comer, algo que fizemos relativamente rápido. Ele permaneceu em silêncio como na maioria das manhãs. Já havia percebido que seu humor era dos piores quando acordava sem uma mulher ao lado. Mas, de qualquer forma, era assim que ele era.

Ele terminou sua refeição e eu já estava terminando de apertar os arreios e verificar nossas provisões. Seria questão de minutos até estarmos longe daquela vila seguindo nosso rumo.

A vila, naquele momento que estava claro, era mais facilmente percebida por mim. Não era muito grande, quem sabe uma centena de casa todas iguais. Possuía uma grande construção bem no centro com cara de um quartel militar, num lado da rua. No outro um templo de pedra de forma simples, mas forte.

Por cada pessoa que passávamos, recebíamos seus olhares frios e de pouca expressão, mas parecendo uma carranca. Com toda a certeza não eram conhecidos por sua hospitalidade.

Continuamos em marcha lenta por esta rua principal quando, passando ao lado do grande templo senti meu peito arder. Era o medalhão. Fazia muito tempo que ele não se manifestava. Puxei-o para fora da camisa e segurando-o na mão senti seu calor.

“- Senhor... poderíamos para por um momento. Eu gostaria de conhecer o templo.”

“- Um templo de Keenn” – disse ele com escárnio – “seja rápido e aproveite para ver a diferença que temos em relação à esses animais” – a segunda parte ele disse num tom mais baixo, só para que eu ouvisse.

Ele ficou sobre o cavalo dizendo para que me apressasse. Eu desci rapidamente e me dirigi ao templo. Quanto mais me aproximava mais o medalhão aquecia sobre meu peito, tanto que mesmo estando fora da camisa, eu sentia seu calor.

Havia um jogo de degraus curto que levava até a grande e pesada porta de madeira que estava aberta. Não havia quase ninguém por ali. Quase.

“- Que achas que está fazendo seguidorzinho de Khalmyr?”

A voz veio de repente não sabia de onde. Procurei de um lado e de outro e percebi três rapazes mais ou menos com a minha idade que estavam sentados entre uma das colunas e a parede da fronte do templo.

“- Desejo conhecer o Templo de Keenn.”

As gargalhadas foram gerais entre os três – “ele deve querer conhecer o que é um Deus de verdade!” – disse um deles.

“- Mas para isso deve reverenciar Keenn à porta, assim como todos os deuses inferiores devem fazer” – proclamou um deles.

Confesso que fiquei sem ação e acabei por falar antes de pensar, coisa que terei de aprender a controlar no futuro.

“- Melhor do que ser seguidor de um deus de terceira que esconde suas fraquezas atrás do fio da espada” – realmente não sei como formei aquela frase. As palavras foram tão surpreendentes para eles quanto para mim.
Eles se entreolharam e partiram para cima de mim.

Um sacerdote de Keenn que estava saindo do templo – identifiquei-o assim pelo manto sobre a armadura trazendo o símbolo do deus - parou os três rapazes questionando-os sobre o que estava acontecendo.

Eles falaram rapidamente sobre o que eu disse. O sacerdote me olhou com o canto do olho com uma raiva profunda. Depois virou para os rapazes e apontou para um – “Você! Pegue sua adaga e limpe o nome de nosso Senhor. Só você, pois não há glória numa contenda facilitada pela inferioridade do oponente. Mate-o, mas sozinho. E rápido”.

Fiquei atônito. Olhei para Sir Constant que impassível visualizava a situação sem dizer uma palavra. Olhei novamente para o sacerdote sem saber bem o que fazer.

“- Tens uma lâmina na cintura. Pegue-a ou corra como uma mulherzinha”.

Peguei a lâmina que havia comprado em Suth Eleghar. Nunca havia usado uma lâmina de qualquer tipo numa luta. No máximo usávamos pedaços de madeira para brincar. Mas lembro-me que meu avô sempre insistia em me ensinar pequenos truques que, segundo ele, seriam úteis um dia. Um deles era sempre olhar os olhos do oponente, pois eles diriam muito mais do que seus movimentos. Outra coisa era tratar a mão do oponente que segurava uma adaga como se fosse uma cobra, rodeando-a, mas nunca a tocando, até o momento decisivo.
E assim fiz.

Mas claro que na teoria é sempre muito mais fácil. Antes de pensar num primeiro movimento já havia recebido um murro que me jogou ao chão com a minha lâmina caindo longe de mim. Em seguida foi um chute no estômago, ainda antes de me levantar.

Os rapazes e o sacerdote pareciam se divertir.

“- Vamos seguidorzinho! Morra como um homem! Levante!” – disse meu oponente.

“- Ora... não peça demais à ele. Ele é apenas um seguidor de Khalmyr, um rato fraco como seu deus” – os outros continuavam a caçoar enquanto eu tentava me equilibrar sobre as pernas.

Quando me levantei ele avançou com a adaga quase me acertando na altura do estômago, não fosse minha esquiva. As aulas que tive com meu avô serviram para algo. Ele riscou o ar mais duas vezes com a sua adaga de um lado para o outro. Em sua terceira investida não tive tanta sorte e fui atingido em meu ombro, mas de raspão.
As risadas aumentaram. Até mesmo o sacerdote de Keenn gargalhava ante minha desgraça. A dor me incomodava e tirava minha concentração. Acabei levando um murro que finalmente me levou ao chão mais uma vez.

“- Seu rato fraco. Não merece a vida que ocupas. Somente um deus como Khalmyr poderia suportar um ser como tu andando sobre Arton” – ele se ajoelhou ao meu lado levantando a adaga preparada para me estocar – “vou mandá-lo para o seu lado, na terra dos derrotados”.

Realmente eu não suportava mais. Como poderiam clamar Khalmyr como um ninguém? Como poderiam escarrar em cima de tudo o que acredito e naquilo que meu avô ensinou?

Não de onde tirei forças, mas sei muito bem onde aprendi o que fiz – meu avô, um seguidor de Khalmyr, o deus da justiça.

Quando ele levantou o punho com a adaga em meio ao seu discurso ensandecido e um rapidamente acertei-o na garganta fortemente com a ponta dos dedos. Ele curvou-se, me dando tempo para rolar para o lado e levantar. Consegui tomar um pouco de ar.

Quando ele levantou, fixou seu olhar de fúria em mim e correu com a adaga em punho. Fiz a única coisa que poderia numa situação como aquela – tentei agarrar sua mão armada e girei seu braço lançando-o no ar num rodopio desconcertante.

Ele caiu totalmente desorientado. Joguei-me sobre ele.

Desferi um murro em seu rosto.

“- Khalmyr não é um deus de segunda!” – eu disse.

Outro murro.

“- Khalmyr está acima e ao lado dos outros deuses!” – continuei dizendo.

Mais um murro.

“- Khalmyr clama pela justiça!” - disse pegando a adaga que estava ao seu lado, levantando-a enquanto vislumbrava seu rosto ensangüentado numa careta mórbida.

“- E eu sigo Khalmyr!” – desferi a adaga na terra ao lado de seu rosto.

Não houve mais risos. Não houve mais chacotas. Só o silêncio.

Aos poucos fui levantando e vi que o sacerdote tinha o senho franzido enquanto os outros dois rapazes permaneciam atônitos. O sacerdote virou-se de costas e entrou novamente no templo. Os rapazes levantaram meu oponente e saíram carregando-o.

Ao virar-me olhei Sir Constant que permanecia impassível sobre o cavalo. Ele apenas puxou os arreios e começou a andar.

Subi no meu cavalo e segui-o tentando improvisar um curativo no meu ombro.

Ainda não sei de onde tirei forças. Quero acreditar que Khalmyr me iluminou, mas acho que nunca terei certeza. Certeza apenas de que meu avô deve estar orgulhoso.

domingo, 16 de novembro de 2008

Material de Apoio - Arquearia II

Material de Apoio - Arcos
por Julioz

Cordas

Na maioria das vezes menosprezada, a corda dos arcos é um dos itens mais importantes para um bom desempenho da arquearia.

Costuma ser confeccionada em cânhamo ou linho, os quais são relativamente inelásticos e bons para converter uma melhor proporção da energia do arco em velocidade da flecha. Qualquer arqueiro experiente ou caçador carrega consigo cordas extras para seu arco, pois as mesmas tendem a se romper após muito tempo de uso, ou sob uma serie de tensões extremas seguidas.

Com as variações do tempo e qualquer possibilidade de chuva, o arco deve ser desencordado, e a corda guardada em um lugar que permaneça seco. Uma corda molhada perde tensão, diminuindo o alcance do disparo para 1/3, e ainda desestabiliza a flecha, aumentando assim a probabilidade do erro.


Equipamentos

Braçadeira: Protetor de antebraço. Serve para evitar que a corda atinja o antebraço após a largada da flecha. Geralmente feitas de couro. Mas ainda sim podiam ser encontradas entre as classes mais altas banhadas por metais.

Pulseira (sling): Aparato que serve para manter o arco junto à mão após o momento da largada, prendendo-o junto ao punho ou antebraço do arqueiro. Utilizada principalmente para obter maior firmeza no momento que a corda é solta.

Dedeira: Equipamento confeccionado em couro que serve para proteger os dedos no momento da largada da flecha. Veste apenas o anelar, médio e indicador, e é usada como uma luva.

Aljava: Bolsa de couro ou tecido que se prende à cintura ou as costas, onde são colocadas as flechas. Para competições field muitos arqueiros preferem uma aljava presa nas costas.

Saco de Flechas: Quase igual a uma aljava, só que mais curto e dotado de um sistema de cordões que podem fechar o saco de flechas possibilitando assim ao arqueiro correr ou se locomover livremente sem o risco das flechas cairem.


Flechas

Uma flecha consiste de uma haste longa e fina, com seção circular, feita de madeira. Ela é afiada na ponta ou armada com uma seta em uma extremidade, dispondo na outra de um engaste (nock) para fixação na corda do arco.

Pontas de flecha são disponibilizadas em uma variedade de tipos, adequando-se ao uso que será feito da flecha - seja desportivo, caça ou militar.

Próximo à extremidade posterior da flecha são colocadas superfícies de estabilização que constituem a empenagem da flecha (as penas), a fim de ajudarem na estabilização da trajetória de vôo.

A flecha terá o comprimento da distância, entre o tórax do arqueiro e a ponta dos dedos médios, com os braços e mãos estendidos à frente do corpo, segurando a mesma. As flechas normalmente são de madeira. A vareta (haste) deverá ser cilíndrica (roliça), de madeira leve com fibras (veios) paralelos ao longo da vareta, sem empeno e com o diâmetro de sete e oito milímetros. As penas, normalmente são de asa de peru, mas poderão ser de qualquer ave do mesmo porte, desde que sejam utilizadas as penas maiores da ponta das asas, as remígias.


Tipos de Flechas para D&D

Furadora: Uma flecha um pouco mais longa que a normal. Tem como principal diferencial, sua ponta extremamente fina e sem abas laterais, sendo ideal para ser usada contra oponentes com armaduras pesadas. Bônus: +1 no ataque contra armaduras médias, e redução no dano de -1. +2 contra armaduras pesadas e redução de+2 no dano.

Abas Largas: Usada originalmente contra a cavalaria. Essa flecha tinha como alvo os cavalos, impossibilitando-os assim de estabelecer uma carga. A ponta da flecha contava com duas farpas no sentido contrário. Assim quando perfurava o alvo, ficava impossibilitada de ser removida facilmente.
Bônus: +1 no dano em criaturas grandes e enormes, mas só sem armaduras pesadas ou médias. Redução de ataque em -1.
Especial: Para ser retirada, a flecha exige um teste de força médio ou difícil. Se retirada, o alvo entra em sangramento, e perde 1 Pv a cada 10 minutos, até ser bem sucedido em um teste de cura ou fortitude seu, ou cura de outra pessoa.

Incendiaria: Flechas especiais, circundadas em tecido embebido em alguma substância inflamável.
Bônus: -3 no ataque. Caso o atacante obtenha exito e acerte um alvo que possa ser incendiado, o mesmo começara a queimar em 1 turno. E a cada turno subseqüente, o fogo se expande em 3 metros em todas as direções (Se tiver aonde obter combustível, como telhados de casas ou carroças de feno.)

Serrilhada: Flecha preparada para causar mais dano a um oponente. Sua seta serrilhada penetra, destroçando os tecidos superficiais.
Bônus: +1 no dano.

Veloz: Feita com varetas mais finas e sem ponta de ferro, essa flecha alcança o alvo em uma velocidade impressionante. É usada especialmente contra alvos furtivos.
Bônus: Não se pode fazer testes de reflexos para evitar este tipo de flecha.

Flecha de Madeira de Tollon: Feitas no reino florestal de Tollon, essas flechas carregam uma centelha mágica das misteriosas árvores negras. Bônus: Essas flechas causam dano mágico.

Flecha com Gancho: Usada especialmente no auxilio de escaladas, essa flecha pode ser fixada por um disparo certeiro em construções, muralhas e etc.
Bônus: Não causa dano. -2 a -4 no ataque, fixa uma corda que pode auxiliar em uma escalada.

Flecha sem ponta: Usada em casos especiais, essa flecha não recebe ponta. Causa dano não letal, e tem chance de nocautear.
Bônus: -2 no dano por contusão, chance de nocautear o alvo.

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores: Coisa - Ben Grimm [Quarteto Fantástico - Marvel]

Arquivo de Fichas - Mutantes e Malfeitores
COISA - Ben Grimm
Ficha 014


"Tá na hora do pau!"

Nível de Poder: 14

HABILIDADES
FOR 36/12 (+13/+1) DES 12 (+1) CON 36/12 (+13/+1) INT 14 (+2) SAB 12 (+1) CAR 16 (+3)

SALVAMENTO
Resistência +23*; Fortitude +13; Reflexo +3; Vontade +6.
[*Impenetrável]

COMBATE
Ataque +6; Dano +13 [desarmado]; Defesa +6; Esquiva +4; Iniciativa +1.

CAPACIDADE DE CARGA
64t (leve), 125t (média), 200t (pesada), 400t (máxima), 1000t (empurrar/arrastar).

PERÍCIAS
Intimidar +8, Notar +3, Pilotar +8, Profissão [astronauta] +7.

FEITOS
Agarrar instantâneo, Assustar, Ataque imprudente, Ataque poderoso, Atropelar aprimorado, Derrubar aprimorado, Durão, Esforço supremo [salvamento supremo – resistência], Imobilização esmagadora, Interpor-se, Quebrar aprimorado, Sem medo, Trabalho em equipe 3, Zombar.

PODERES
Forma Alternativa 23 [Pedra – Duração/Contínua]
         Força Ampliada 12
         Constituição ampliada 24
Densidade 6 [FOR +12, Resistência +3/Impenetrável, Imóvel 2, Super-força 2]
Super-força 8 [Feito: Golpe Sísmico, Onda de choque, Soco de contra-ataque]
Proteção 10 [Extra: Impenetrável]
Imunidade 31 [envelhecimento, todo dano físico não letal e impacto]

Grupo afiliado: Quarteto Fantástico (membro)
Motivação: Aceitação
Origem: Acidente
Complicações: Temperamento.

Pontos: 185
18 (habilidades) + 7 (salvamento) + 24 (combate) + 5 (perícias) + 16 (feitos) + 115 (poderes)

Ficha em PDF (2 versões)