Material de Apoio - Navegação
7. SLOOP
Os sloops eram a classe imediatamente posterior às corvetas. Era um navio de guerra leve, usado normalmente para exploração, escolta e em guerra de velocidade. Pela sua velocidade era ótimo para caçar contrabandistas e piratas.
Tinha uma tonelagem pequena devido ao seu tamanho reduzido de casco que sustentava três mastros e dezoito canhões de tamanho médio. Algumas variações do sloop podem adotar um só mastro – central, mas não muito alto – com velas trapezóides. Seu tamanho também poderia variar existindo versões pequenas à ponto de poderem ser conduzidos por um único homem.
Comprimento: 45m
Largura: 10m
Calado: 2m
Velocidade média: 14 nós
Velocidade máxima: 16 nós
Autonomia: 3000Km
Tripulação/guarnição: 80
Informações de jogo
Tamanho: Imensa
Tripulação mínima/máxima: 20/90
Deslocamento: 12
CA: 6 – Dureza: 5 – PVs: 130
Armamento: 20 canhões
Custo: 50000 Po
Em Tormenta: Eram pouco usados no geral. Mas mesmo assim encontramos alguns pertencentes à mercadores que desejavam fugir de piratas e como navios oficiais que patrulham a costa de Deheon, no Mar Negro.
8. CLIPPER – “Gaivota Prateada”
De linhas esguias e extenso velame distribuído por altos mastros o Clipper se prestava à grandes velocidades. Ele foi uma respostas às inúmeras embarcações construídas para capturarem piratas e contrabandistas.
Suas construção seguiu um projeto que previa uma nave que pudesse sobrepujar todo o tipo de oposição às atividades ilegais à que se propunham. Para isso o Clipper tinha de ser rápido, leve e fácil de manobrar, e isso ele era. Não é por acaso que seu nome é Clipper – Clipper vem do inglês ‘clip’, que significa velocidade.
O casco do Clipper perde em tudo em prol da velocidade. Ele era muito menos robusto que o usual para ser mais leve. A leveza também lhe concedia uma manobralidade e estabilidade muito maior. Mesmo com essa forma esguia e casco menos robusta, podia receber uma grande profusão de velas. Ao mesmo tempo, e como outra conseqüência do casco menor, ele tinha um pequeno espaço interno.
Tudo isso junto, lhe dava linhas revolucionárias para a época. Criava-se um grande inclinação da popa à proa, aumentando a extensão do tombadilho em relação à quilha.
O ponto procurado por todo o seu projeto era a velocidade, e isso eles conseguiram. Um Clipper poderia atingir entre 18 e 21 nós. Mas a grande velocidade, aliada à manobralidade e estabilidade, cobrava um preço – tripulação suficiente para manter e manusear todo o velame e sua incalculável extensão de cabos e encordamentos.
Comprimento: 50m
Largura: 10m
Calado: 2m
Velocidade média: 15 nós
Velocidade máxima: 21 nós
Autonomia: 3600 Km
Tripulação/guarnição: 200
Informações de jogo
Tamanho: Imensa
Tripulação mínima/máxima: 80/180
Deslocamento: 16
CA: 5 – Dureza: 5 – PVs: 130
Armamento: 20 Canhões médios
Custo: 60000 Po
Em Tormenta: Navios pequenos e leves são um prato cheio para a pirataria. Por toda a Arton versões pequenas dos Clipper são usadas para contrabando, principalmente. As rotas comerciais entre Hongari e Tyrondyr – nos mares do leste de Arton – e entre a foz do Rio dos Deuses e Collen – no Mar negro – são o habitat natural dessas embarcações levando de forma ilegal todo o tipo de produto de forma rápida. Pequenos Clippers piratas têm como alvos pesqueiros e escunas de mercadores e de guildas de comércio.
O Clipper mais conhecido – pelo menos nos mares do leste – é o belíssimo Gaivota Prateada do capitão Joshua Slocun (personagens principais do romance “Por Mares Nunca Antes Navegados” postado aqui na Confraria de Arton). O Gaivota Prateada é uma versão grande de um Clipper com duas linhas de canhões de cada lado. Mesmo com pequeno calado, a linha inferior de canhões – quase na linha de água – é colocada em uso para surpreender os adversários. Sua estrutura interna também é maior do que o normal comportando cabines para a oficialidade da embarcação numa meia-torre de popa. Muitos dizem que as modificações existentes na embarcação foram projetadas pelo próprio Slocun, mas na verdade elas são anteriores à captura do navio. Nos mares à leste de Arton não há embarcação mais veloz do que o Gaivota.
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