Nova Arma: Cria da Tempestade
Muito tempo atrás, em terras afastadas do centro do mundo, um povoado era dizimado por uma criatura das trevas. O gado era morto e as crianças raptadas, para nunca mais serem vistas.
Koramir, o maior dos caçadores daquele tempo, decidiu combater a fera e a espanta-la do lugar onde vivia. Durante sete dias ele rastreou a criatura até seu covil. Esperou que o dia estivesse em seu ápice e partiu para o embate final. A batalha travada dentro da escura caverna foi terrível. Vinte quatro horas depois, não havia um vencedor, mas Koramir havia tombado devido ao cansaço.
O caçador dormiu por uma semana, e ao acordar, espantado pelo fato de ainda estar vivo e por não encontrar sinal algum de seu inimigo, resolveu voltar para seu povo.
Para seu choque, toda sua antiga vila fora destruída. Todos haviam sido mortos. No combate, o homem acabara por ferir o monstro profundamente antes de tombar. Como vingança por tal ousadia de um simples bípede, a criatura deu-lhe o pior dos castigos que sua mente demoníaca pensara. Tirar sua vida seria fácil, e por isso ele permaneceria vivo. Sua sina seria estar vivo sem aqueles que tentara proteger.
Ao ver que tudo que amava havia sido destruído, Koramir chorou. Dizem que o choro trouxe uma tempestade, que suas lagrimas traziam chuva e que seus gritos traziam trovões. E em todo tempo, em meio à lama e as lagrimas, o caçador clamava aos deuses por vingança. O tempo que ficara nos destroços fora incontável, mas junto a ele e ao choro ficou a tempestade.
A sua irá era tanta, que sua voz foi ouvida no Reino dos Deuses. O deus patrono dos bárbaros e da vingança foi comovido, e graças à veemência do suplicante, o pedido foi atendido. Dos céus veio um trovão, e a poucos metros do homem ele alcançou o chão. Koramir achara que morreria, mas lá estava sua glória. Os deuses lhe enviaram a ferramenta, restava ele executar o trabalho.
Novamente a criatura foi rastreada, e de animo renovado, perseguida. No topo do monte mais alto ra região aconteceu o combate. A criatura não teve chances, e Koramir lavou sua alma com vingança. Após matar a terrível criatura, o caçador perdera a razão de viver e morreu ao lado de sua maior vitória.
Servos divinos vieram em missão, recolheram o corpo do bárbaro e o enterraram em uma tumba repleta de poder mágico. Guardiões foram deixados guardando, junto ao corpo enterrado, aquele local. A arma dos deuses ficaria para os mortais, restava ao próximo dono digno reclama-la de seu antigo dono.
E no topo daquele monte, na tumba do vento, aguardava a lâmina mágica - cria da Tempestade era seu nome.
Em Regras
A Cria da Tempestade é uma espada longa mágica que causa 1d6+1 de dano, que pode conjurar Toque Chocante 2x por dia como habilidade natural e que, quando causa dano em combate, possibilita que o portador lance um dado, um resultado 1 paralisa o oponente pela eletricidade por 1 rodada, impossibilitando-o de se mover.
por Júlio Oliveira
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