O apelo visual é necessário? Talvez não, mas dizer que não ajuda é um tremendo engano.
O castelo não era esse, que eu achei no Lego Wikia. O meu eu deixei na casa do meu pai (local do jogo). |
Neste sábado (11/06/11) comecei algo que, confesso, há muito não tentava. Insisti mais uma vez com meus amigos para começar uma mesa presencial. Na era do hiper-realismo, é extremamente complicado competir com as facilidades da internet. Mas o ponto de hoje não é esse. Passei por toda aquela novela de combinar um horário que todos pudessem, em local que estivesse ao alcance de todos (um dos meus amigos tem uma filha recém-nascida, que eu sou padrinho, coisa que complica tudo bastante). Motivar a todos também Não foi fácil, até o último momento, lá estava eu telefonando para todos relembrando o compromisso.
Ao fim da sessão, perguntei ao que já jogara comigo em outra ocasião “e aí, muito diferente de antes?” e ele respondeu algo como “nem se compara”. Sem dúvida atribuo a mudança, em grande parte ao estímulo visual.
Durante a semana que antecedeu a partida, preparei alguns materiais: mapas, pergaminhos, uma maquete de Lego do castelo onde os personagens entrariam. Outro ponto essencial foi o lançamento de mini-revista 3D&T², com a regra opcional do sistema hexagonal de combate. Graças a este suplemento os combates descomplicaram, pois facilitaram a visualização do que estava acontecendo e quem estava aonde.
Outras duas questões que considero muito importantes foram os personagens prontos, permitindo que os jogadores iniciantes tivessem uma boa ideia do perfil dos personagens de fantasia medieval. Embora não seja ponto pacífico entre os mestres, o uso de fichas prontas para iniciantes me parece perfeitamente justificado. Mesmo porque, iniciantes podem achar extremamente complicada a criação de um (bom) background.
O outro ponto crucial para o sucesso foi o conhecimento da aventura de trás para a frente de minha parte. Ainda assim as coisas saíram do prumo, mas devido ao domínio que possuía, consegui que tudo saísse dentro do previsto sem limitar as decisões dos jogadores.
Este texto é apenas um relato de experiência, mas todo RPGista sabe o valor de uns bons pontos de experiência, não?
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Bena
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