Rebel R entra em
financiamento em maio
- joguem uma
aventura inspirada nos clássicos Star Trek, Battlestar Galactica e
Babylon 5 -
Fiquem
de olho que coisa boa está chegando ao financiamento em breve. Trata-se de Rebel R, RPG
criado por Júlio Matos (autor também de UED – Você é a resistência e Goddess Save
the Queen) e lançado pela Secular Games. Ele entrará em financiamento coletivo
ainda neste mês de abril – confira no link!
Rebel
R é RPG de ficção científica espacial onde criaremos coletivamente histórias sobre
nossas aventuras e experiências, no melhor estilo do material que serviu de
inspiração para o autor - Star Trek, Battlestar
Galactica e Babylon 5, Star Wars, Macross, Firefly e Mass Effect -, mas sendo
versátil.
Sistema
O foco principal do jogo está nas relações da tripulação
de uma nave espacial enquanto explora o desconhecido e busca entender os
mistérios do espaço. Você poderá ser Ziggy (o Mestre), uma entidade cósmica que
“direciona e apresenta o destino” das tramas para que as narrativas aconteçam.
Ou assumir o papel de uma Protagonista, escolhendo entre sua personalidade
(que indica suas origens e seu legado) e sua profissão (que define a sua função
dentro da tripulação da nave).
Dentre as personalidades temos Pop Star, Exploradora,
Negociadora, Dura de Matar e Estranha. Entre as profissões temos Pilotagem
& Navegação, Engenharia Graviton, Ciência & Astrofísica, Segurança
& Operações e Comando Estelar. Cada uma dessas opções abre chance para uma
série de interpretações e criações de personagens interessantíssimas.
Quanto ao sistema de jogo, Rebel R usa os
princípios do Queen System (mesmo sistema utilizado no Goddess Save the
Queen) onde as resoluções são feitas a partir de uma Pilha de Dados. As
novidades em relação ao sistema é que nesta versão, focada na experiência da
ficção científica, existem dois tipos de resolução: Desafio e Conflitos. Em
ambos casos, você segue os procedimentos normais de resolução por pilha de
dados: a pessoa jogadora avalia a situação e busca em sua ficha o número máximo
de dados que serão úteis e rola em busca dos melhores resultados.
Além da resolução, Rebel R também apresenta
mecânicas narrativas de Legados (que orientam seus interesses e
interação com o cenário), Fronteiras (as conquistas e marcos
narrativos na trajetória de uma protagonista) e Aprendizado (que
amplia a versatilidade da personagem quanto mais coisas novas ela trava contato
em sua jornada).
Por fim, para tornar mais versátil a forma como o
sistema aborda diferentes tipos de narrativas sci-fi, o sistema apresenta
diferentes Rankings de protagonista, viabilizando que as personagens escolham
serem uma tripulação que usa uma nave menor que serve como casa e transporte,
ou se elas são oficiais com diversos tripulantes sob seu comando servindo a uma
grande frota estelar.
Cenário
Quanto ao cenário original de Rebel R ele é baseado
na expansão da humanidade pelo espaço em múltiplas civilizações.
A Federação Mahali Mbinguni é a maior e
mais influente civilização humana neste quadrante da galáxia. Ao longo dos
quase dois séculos desde sua fundação, ela expandiu sua tecnologia e seu
comércio, travando acordos com civilizações mais distantes, tornando-se
abrangente e próspera, apesar de muito distante. Através de sua “Ágreba
Estelar”, um contingente de naves mais rápidas que a luz, trabalhando na
presença e suporte aos inúmeros planetas que compõe a Federação. Essas naves
também são responsáveis pela exploração do espaço longínquo, presença
diplomática e contato com novas civilizações. O coletivismo e a filosofia do
indivíduo como parte de um todo, se expande para além dos humanos, abraçando
diversas civilizações alienígenas sob uma mesma bandeira, formada de diversas
nações e povos independentes que se unem para prosperar como uma Comunidade
Estelar.
A Federação Neonway é a maior corporação
independente supra planetária, que gerencia, como um estado corporativo,
diversas nações e planetas. Fundada por diversos trilionários que fugiram da
Terra logo antes do início da Guerra Teratológica, a guerra que eles
ajudaram a iniciar. Esse grande consórcio de companhias privadas prosperou
exercendo seu poderio econômico e explorando a mão de obra barata de diversas
populações que sobreviveram ao pós-guerra e não conseguiram entrada nas nações
fragmentadas sobreviventes ou incapazes de chegar nas mais longínquas. A Neoway
produz tecnologia que é usada por praticamente todas as civilizações
humanas, com exceção dos Mahali, e também muitas das civilizações
alienígenas que adotam o comércio como prática em suas culturas. A companhia
não possui um controlador único, contando com um conselho e diversos executivos
da corporação, todos eles oriundos das famílias fundadoras. Estes
empreendedores estão sempre prontos para manipular qualquer evento ou
informação que possa gerar cada vez mais recursos para eles.
A União Qiangying é uma organização de estados
unidos e independentes entre si que participaram da Guerra Teratológica e,
após a derrota e rendição completa, se uniram em prol da sobrevivência. Apesar
dos anos difíceis que se seguiram, algumas Nações que estavam distantes do
centro do conflito, uniram sua abundância de recursos às forças militares
mobilizadas pela União Terrana e restabelecer um governo central que
viabilizasse a interação entre inúmeras colônias que agora se tornavam nações
independentes. Aos poucos a força do parlamento central assumiu
relevância na política e permitiu a retomada do progresso e a expansão da União
para áreas inexploradas do quadrante um pouco distante das “Zonas de
Erradicação” como ficou conhecida a área da Guerra onde se encontra o sistema
Solar. Mesmo que com algumas restrições, considerando “civilizações” apenas as
espécies alienígenas que se assemelham a anatomia humana, a União
desenvolve relações relevantes com algumas raças alienígenas. Atualmente, dada
a sua extensão e controle fragmentado, além de diversas relações diplomáticas
delicadas, essa civilização cresce lidando com vários problemas internos,
disputas políticas e atividades ilegais.
República Alfa comporta diversos planetas semi
isolados, localizados na região oposta para o qual as outras civilizações se
expandiram (o “lado de lá” das Zonas de Erradicação, mesmo que no espaço isso
não faça tanto sentido). Estes planetas povoados pelos herdeiros dos sobreviventes
das Guerras Teratológicas, em sua maioria, são entrecortados de nações
independentes, muitas delas focadas em doutrinas extremistas. Alguns planetas
possuem diversas repúblicas onde conflitos intra e inter planetários são
comuns. Possuem apenas um elemento que alinham quase todas as Repúblicas
Alfa sob um mesmo objetivo: o legado de ódio para com os Mensageiros e os
“traidores”. Os traidores, na visão dos “alfas”, são basicamente qualquer
civilização que tenha algum tipo de relação diplomática com civilizações
alienígenas. Um ódio passado de geração em geração e que persiste
como ideologia consistente na cultura dos “alfas”. As outras civilizações que
interagem de alguma forma com as repúblicas acreditam que suas ideias não têm
relevância para a organização política das civilizações neste braço da galáxia,
mas são uma lembrança para toda a humanidade de um passado comum repleto de
ideias terríveis e perigosas. Talvez estejam errados.
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