A POLÊMICA DA DRAGON SLAYER
João Brasil
Pois é. Fazia tempo que eu não colocava um post de “Opinião”, mas dada à polêmica dos últimos dias eu resolvi contribuir.
Para todos entenderem o caso. Um dos maiores veículos de debate sobre RPG no Brasil é o Fórum Jambô. Tudo relacionando à RPG (e afins) é discutido, criado e debatido por ali. Pois bem. A revista Dragon Slayer, como sendo a única revista dedicada inteiramente ao nosso amado hobby, é um dos alvos dos olhos atentos e inquiridores dos fãs. Este é um ponto.
O outro ponto vem lá dos Estados Unidos. Como todos sabem a Wizards lançou no meio de 2008 a nova versão do maior sistema de rpg do mundo. O lançamento da 3ª edição do Dungeons and Dragons foi um divisor de águas para a prática do RPG ainda no início da década. Com o lançamento da edição 3.5 muitos ajustem foram feitos e alguns equívocos sanados, mas de qualquer forma, o sistema conhecido por d20 foi reforçado em todos os sistemas. Além disso, e também inovador, foi a prática do licenciamento para qualquer cenário das regras.
Diga-se de passagem é, na minha opinião, um sistema perfeito para o RPG. É a síntese de tudo o que os jogadores achavam aqui e ali, mas nunca tinham num só lugar. Não é por acaso o tamanho do seu sucesso.
Quando a DS inaugurou suas atividades o sistema d20 estava em plena atividade. O cenário Tormenta, se utilizando do sistema d20, era o cenário mais jogado no Brasil. As principais cabeças pensantes da DS – entre eles o Trio Tormenta, idealizadores do cenário Tormenta – nunca esconderam (e isso desde os tempos em que estavam na Dragão Brasil) sua preferência pelo sistema lançado na 3ª edição.
Com o lançamento, em 2008, da 4ª edição do D&D houveram duas mudanças cruciais no sistema. Uma delas tem relação com o sistema de licenças para uso das regras da nova edição nas editoras detentoras de cenários que desejem utiliza-las. A segunda modificação, e que gerou muitas polêmicas até agora, foi a mudança radical do sistema, em D&D 4ª.
A Dragon Slayer sempre foi uma publicação centrada em Tormenta (embora uma de suas grandes iniciativas tenha sido o criação de Moreania), uma revista para jogadores do cenário, com suporte para o cenário. Com isso, e por isso, o sistema lançado até a edição 3.5 de D&D sempre esteve, também, nas páginas da DS. Dar suporte para Tormenta é, mesmo que indiretamente, discutir as regras da D&D.
O que aconteceu, então, foi natural. Com o andar das edições mensais (ou não) da DS sempre tivemos presente o sistema d20. Mesmo quando adaptações nos eram apresentadas – tal como a adaptação de Full Metal ou do Evangelion – eram baseadas no sistema da edição 3.5. Alguns apontamentos, pequenos artigos ou comentários mais longos são feitos sobre outros sistemas, mas mais como curiosidade ou apenas apresentação de novidades.
Com o lançamento da 4ª edição muita coisa mudou na cabeça do pessoal. Vamos ver os dois pontos da discórdia. Antes vou deixar claro que não irei discutir a qualidade ou não do sistema apresentado na 4ª edição. Isso fica para os “especialistas”.
A grande maioria dos jogadores de RPG no Brasil – como no mundo – utilizavam a edição 3.5 de D&D (claro que muita gente também se utiliza de 3d&t também eheheheheh). Foram anos de utilização em mesa nos mais variados cenários e ambientes imagináveis. Criou-se uma cultura de utilização desses sistema para RPG. Não foi por acaso que sistemas interessantes como GURPS e storytteler foram caindo para segundo plano.
Uma grande empresa, como a Wizard, se preocupa em tentar sempre fazer um material melhor do que o anterior. É quase uma obsessão. Eles conseguiram discernir no mercado em constante evolução que é aquele ligado ao seu público alvo – que se esbaldam em quadrinhos, games, filme e cultura pop – uma modificação muito acentuada.
A 3ª edição (e a edição 3.5 acompanhando-a) foi mais uma grande evolução ainda da AD&D. Erros discutidos, ampliações feitas, anos de experiência em mesas de jogo avaliados. Tudo isso contribuiu em muito para a produção dela. Era o necessário para um jogo de sucesso naquele momento.
Para a 4ª edição muita coisa mudou. Primeiro o sistema já era um sucesso e havia atingido patamares de complexidade ímpares. Segundo o público havia mudado. A enxurrada de modas nipônicas representadas por mangas, animes etc, a febre dos games de última geração, o dinamismo dos filmes desde Matrix. Tudo isso criou um outro tipo de público. E a Wizard levou tudo isso em conta para a produção.
Tudo isso foi levado em conta pela Wizard para a produção da 4ª edição.
Então o que temos aqui? A DS tem uma opinião formada com relação à 4ª edição. Eles não gostam e ponto. Claro que não é algo tão curto e grosso assim, mas não estou aqui para discorrer isso. Essa posição da DS tem sido fortemente criticada pelos participantes (não todos, é claro, mas uma parte representativa) do Fórum Jambô.
Os críticos acham um absurdo essa posição. Para eles uma publicação como a DS, principalmente por ser a única no estilo nas bancas, deveria ter uma opinião mais flexível sobre o assunto e suprir seus leitores de material que sirva de suporte para seus jogos. Eles acham que a revista deveria ter o mesmo tipo de interesse e preocupação dispensado para a época da edição 3.5. Em contrapartida a DS não muda de opinião e, até que algo mude, não dará suporte para a 4ª edição.
Há posição certa ou errada aqui? É um tema e discussão difícil. Eu entendo a posição de alguns leitores da DS e usa frustração com a falta de interesse dela em relação à 4ª edição. Eles ficaram meses esperando o novo lançamento e agora que o tem nas mãos sentem-se órfãos.
Mas ninguém pode censurar a DS pela sua posição. Existe uma coisa que chamamos de coerência. Algo muito pouco aplicado na maioria das publicações no Brasil. Essa coerência é o que fez com que a DS se tornasse uma referência em RPG – e a única – no Brasil. A coerência da DS é seguir uma linha de pensamento (ou linha editorial) baseada em suas concepções. Eles avaliam produtos e publicações baseadas em suas noções, preferências, gostos e experiências. Em cima disso criam opiniões.
As pessoas se enganam quando acham que compram uma revista porque ela escreve o que elas querem ler. Esse engano é comum. Na verdade compramos pois nos identificamos com a linha editorial da revista. Mas temos de ter a consciência de que isso não acontece em cem por cento dos casos – divergências podem acontecer. E acho que estamos num caso de divergência aqui.
Os leitores têm de ter consciência de que uma revista não pode (e não deve) simplesmente se vender à modas ou novidades para agradar seu público. Deve ser fiel primeiramente à suas opiniões. Se alguém estiver de acordo ótimo, se não estiver não custa nada um pouco de flexibilidade. Flexibilidade esta que deve vir do leitor e não da revista. Também não devem e não podem achar que os editores da revista simplesmente são pessoas cabeças-duras e que não dão apoio por não quererem dar o braço à torcer.
Uma resposta para aquela pergunta? A resposta é que uma revista deve manter sua linha, desde que com coerência. Que o leitor pode e deve discordar da linha editorial de qualquer publicação, desde de que não queira impor seu gosto, ou desde que não queira que a revista mude conforme seu desejo.
Para todos entenderem o caso. Um dos maiores veículos de debate sobre RPG no Brasil é o Fórum Jambô. Tudo relacionando à RPG (e afins) é discutido, criado e debatido por ali. Pois bem. A revista Dragon Slayer, como sendo a única revista dedicada inteiramente ao nosso amado hobby, é um dos alvos dos olhos atentos e inquiridores dos fãs. Este é um ponto.
O outro ponto vem lá dos Estados Unidos. Como todos sabem a Wizards lançou no meio de 2008 a nova versão do maior sistema de rpg do mundo. O lançamento da 3ª edição do Dungeons and Dragons foi um divisor de águas para a prática do RPG ainda no início da década. Com o lançamento da edição 3.5 muitos ajustem foram feitos e alguns equívocos sanados, mas de qualquer forma, o sistema conhecido por d20 foi reforçado em todos os sistemas. Além disso, e também inovador, foi a prática do licenciamento para qualquer cenário das regras.
Diga-se de passagem é, na minha opinião, um sistema perfeito para o RPG. É a síntese de tudo o que os jogadores achavam aqui e ali, mas nunca tinham num só lugar. Não é por acaso o tamanho do seu sucesso.
Quando a DS inaugurou suas atividades o sistema d20 estava em plena atividade. O cenário Tormenta, se utilizando do sistema d20, era o cenário mais jogado no Brasil. As principais cabeças pensantes da DS – entre eles o Trio Tormenta, idealizadores do cenário Tormenta – nunca esconderam (e isso desde os tempos em que estavam na Dragão Brasil) sua preferência pelo sistema lançado na 3ª edição.
Com o lançamento, em 2008, da 4ª edição do D&D houveram duas mudanças cruciais no sistema. Uma delas tem relação com o sistema de licenças para uso das regras da nova edição nas editoras detentoras de cenários que desejem utiliza-las. A segunda modificação, e que gerou muitas polêmicas até agora, foi a mudança radical do sistema, em D&D 4ª.
A Dragon Slayer sempre foi uma publicação centrada em Tormenta (embora uma de suas grandes iniciativas tenha sido o criação de Moreania), uma revista para jogadores do cenário, com suporte para o cenário. Com isso, e por isso, o sistema lançado até a edição 3.5 de D&D sempre esteve, também, nas páginas da DS. Dar suporte para Tormenta é, mesmo que indiretamente, discutir as regras da D&D.
O que aconteceu, então, foi natural. Com o andar das edições mensais (ou não) da DS sempre tivemos presente o sistema d20. Mesmo quando adaptações nos eram apresentadas – tal como a adaptação de Full Metal ou do Evangelion – eram baseadas no sistema da edição 3.5. Alguns apontamentos, pequenos artigos ou comentários mais longos são feitos sobre outros sistemas, mas mais como curiosidade ou apenas apresentação de novidades.
Com o lançamento da 4ª edição muita coisa mudou na cabeça do pessoal. Vamos ver os dois pontos da discórdia. Antes vou deixar claro que não irei discutir a qualidade ou não do sistema apresentado na 4ª edição. Isso fica para os “especialistas”.
A grande maioria dos jogadores de RPG no Brasil – como no mundo – utilizavam a edição 3.5 de D&D (claro que muita gente também se utiliza de 3d&t também eheheheheh). Foram anos de utilização em mesa nos mais variados cenários e ambientes imagináveis. Criou-se uma cultura de utilização desses sistema para RPG. Não foi por acaso que sistemas interessantes como GURPS e storytteler foram caindo para segundo plano.
Uma grande empresa, como a Wizard, se preocupa em tentar sempre fazer um material melhor do que o anterior. É quase uma obsessão. Eles conseguiram discernir no mercado em constante evolução que é aquele ligado ao seu público alvo – que se esbaldam em quadrinhos, games, filme e cultura pop – uma modificação muito acentuada.
A 3ª edição (e a edição 3.5 acompanhando-a) foi mais uma grande evolução ainda da AD&D. Erros discutidos, ampliações feitas, anos de experiência em mesas de jogo avaliados. Tudo isso contribuiu em muito para a produção dela. Era o necessário para um jogo de sucesso naquele momento.
Para a 4ª edição muita coisa mudou. Primeiro o sistema já era um sucesso e havia atingido patamares de complexidade ímpares. Segundo o público havia mudado. A enxurrada de modas nipônicas representadas por mangas, animes etc, a febre dos games de última geração, o dinamismo dos filmes desde Matrix. Tudo isso criou um outro tipo de público. E a Wizard levou tudo isso em conta para a produção.
Tudo isso foi levado em conta pela Wizard para a produção da 4ª edição.
Então o que temos aqui? A DS tem uma opinião formada com relação à 4ª edição. Eles não gostam e ponto. Claro que não é algo tão curto e grosso assim, mas não estou aqui para discorrer isso. Essa posição da DS tem sido fortemente criticada pelos participantes (não todos, é claro, mas uma parte representativa) do Fórum Jambô.
Os críticos acham um absurdo essa posição. Para eles uma publicação como a DS, principalmente por ser a única no estilo nas bancas, deveria ter uma opinião mais flexível sobre o assunto e suprir seus leitores de material que sirva de suporte para seus jogos. Eles acham que a revista deveria ter o mesmo tipo de interesse e preocupação dispensado para a época da edição 3.5. Em contrapartida a DS não muda de opinião e, até que algo mude, não dará suporte para a 4ª edição.
Há posição certa ou errada aqui? É um tema e discussão difícil. Eu entendo a posição de alguns leitores da DS e usa frustração com a falta de interesse dela em relação à 4ª edição. Eles ficaram meses esperando o novo lançamento e agora que o tem nas mãos sentem-se órfãos.
Mas ninguém pode censurar a DS pela sua posição. Existe uma coisa que chamamos de coerência. Algo muito pouco aplicado na maioria das publicações no Brasil. Essa coerência é o que fez com que a DS se tornasse uma referência em RPG – e a única – no Brasil. A coerência da DS é seguir uma linha de pensamento (ou linha editorial) baseada em suas concepções. Eles avaliam produtos e publicações baseadas em suas noções, preferências, gostos e experiências. Em cima disso criam opiniões.
As pessoas se enganam quando acham que compram uma revista porque ela escreve o que elas querem ler. Esse engano é comum. Na verdade compramos pois nos identificamos com a linha editorial da revista. Mas temos de ter a consciência de que isso não acontece em cem por cento dos casos – divergências podem acontecer. E acho que estamos num caso de divergência aqui.
Os leitores têm de ter consciência de que uma revista não pode (e não deve) simplesmente se vender à modas ou novidades para agradar seu público. Deve ser fiel primeiramente à suas opiniões. Se alguém estiver de acordo ótimo, se não estiver não custa nada um pouco de flexibilidade. Flexibilidade esta que deve vir do leitor e não da revista. Também não devem e não podem achar que os editores da revista simplesmente são pessoas cabeças-duras e que não dão apoio por não quererem dar o braço à torcer.
Uma resposta para aquela pergunta? A resposta é que uma revista deve manter sua linha, desde que com coerência. Que o leitor pode e deve discordar da linha editorial de qualquer publicação, desde de que não queira impor seu gosto, ou desde que não queira que a revista mude conforme seu desejo.
9 comentários:
Faltou só dizer que a tal flexibilidade é dificultada pela licença GSL, da 4e, que impossibilita que a mesma publicação tenha material da 4e e de outros sistemas simultaneamente.
Minha opinião, precisamos de uma revista nacional de 4e.
abs!
Eu, no lugar no pessoal da revista, faria a mesma coisa. Se eles já tem uma base jogante grande, e não podem misturar o sistema, pra que mudar? Tenho campanhas (a de Ptolus por exemplo) que ficaram na 3.5 por mais ou menos o mesmo motivo.
A galera tem que ser menos apaixonada às vezes. :)
Cara é o seguinte, joguei o 4D&D no dia do lançamento ano passado e admito que o jogo tá parecendo e muito "card games" e "RPG's Eletronicos a lá Japão" (nada contra esses ultimos, eu adoro FF). Mas se a DS e a "única!" revista de RPG atualmente no mercado, acho que eles deveriam ser mais flexiveis sim e colcar máterias sobre o 4D&D, afinal, eles tem que fazer o que o LEITOR que gasta sua graninha comprando a DS quer... se fosse para colocar só o que o TRIO Tormenta quizesse, a revista já tinha afundado a muito tempo...
Tchelo. Acho que a licença fala em publicações oficiais, como as de editoras, por exemplo.
É impossível que eles impeçam que uma revista fale de ambos os sistemas [3.0, 3.5 e 4.0]. Afinal, na DS não sai material Oficial.
Assim como na DB 50 eles fizeram Tormenta para Gurps e AD&D[que não têm licença aberta] acho que eles deveriam fazer a revista para os seus leitores e não para eles mesmos.
E eu discordo um pouco do Amos. Acho que já há muito tempo eles fazem a revista para eles e não para os leitores. A base de consumidores da DS é a base de Tormenta. Pelo menos, eu ainda não vi alguém que não goste de Tormenta e que compre a revista.
Concordo com o Nordestinus e por tabela com o Anand. A revista é feita para jogadores de tormenta, ainda bem que só esses jogadores consigam colocar a revista para frente.
O que será a grande questão é, com o lançamento em portugu~es da 4e, se eles irão conseguir manter seus jogadores jogando tormenta na 3.5 e assim manter as vendas da revista.
Como eu acho que a passagem para a 4e irá acontecer, eu vejo no futuro o fim ou a adptação da revista para a fase D&D 4e. Até com os vários D&D days, com lançamentos de cada novo livro core será uma das melhores e únicas divulgações do nosso hobbie.
Acho um pouco precipitado dizer que não gosto de alguma coisa afirmando que nunca publicará algo assim. "Nunca" é uma palavra complicada. Muitas vezes já disse que não gostava de algo e depois cedi por mudar de opinião. Não digo que o trio esteja errado dizendo que não publicará sobre 4D&D, longe disso, também não gostei muito da evolução, mas usaria outros motivos para argumentar o por quê da não adesão da revista ao sistema, sendo o principal motivo a falta de materiais oficiais em Português, passando pela análise de direitos de publicação de material, até a análise da possibilidade de adaptação ao 4D&D (que eu também não faria). Mas com isso pode deixar aberta a possibilidade da publicação futura de algum material de 4D&D, mesmo que isso não venha a acontecer. Mas se acontecer, não precisará de um pedido público de desculpas, ou um simplesmente "báh, mudamos de opinião". Em fim não acho que eles estejam errados, mas não trataria o assim de modo tão drástico.
Como deu para ver é polêmica pura esse assunto.
Vamos por partes....
A DS não lança material em sua revista apenas por uma questão de desgostar do sistema da 4ª edição. A licença não impeiria isso - como bem colocado pelo Nordestinus.
Concordo com com oTchelo quando ele diz que precisam de uma revista apenas para a 4ª edição - mesmo que eu não comprasse. É óbvio...pena que outros não pensem assim e tomem a iniciativa. É uma ótima forma de ampliarmos o rol de publicações de rpg no Brasil.
Discordo totalmente com o fato do @mos dizer que deve ser publicado aquilo que o público quer. Acho que não é bem assim. Para ser editor de uma revista deve-se ter personalidade e coerência.... Andar conforme a maré é a maior prova de que um editor não possui nenhum dos dois além de que seria, se é que podemos dizer, "mercenário". Ninguém gosta de uma revista sem linha editorial ou coerência... mesmo quem reclama está brigando pela mudança da DS pois reconhece, mesmo que instintivamente, a coerência da linha editorial da revista.
Respondnedo ao Davi Sales: a publicação da 4ª edição em português não influenciará Tormenta (e sua relação com a edição 3.5) pelo simples fato de que será lançado um sistema próprio para o cenário. Além de que acho pouco provável que simplesmente - rpgístas de verdade - trocando de sistema apenas pela facilidade do idioma.
Comentando o Zap: é verdade que precisamos ter muito 'tato' na hora de demonstrarmos opiniões (até para popuaprmos o constrangimento), mas acho que opinião da DS sobre a 4ª edição nunca foi MUITO radical. Que eu me lembre sempre comentaram respeitosamente o fato e a escolha de não publicar material para ela (embasado em argumentos de espaço reduzido e de que não gostariam de diminuir o espaço pequeno com "mais um sistema").
Isso é muito complicado!
Vemos por um lado uma revista querer manter sua ênfase no cenário que ela criou... Em contrapartida, manter o anseio dos consumidores em novos produtos...
Acho que a flexibilidade deveria ser a palavra chave da única revista sobre RPG nas terras brasileiras...
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