sábado, 30 de agosto de 2008

Material de Apoio - Navegação 2

Material de Apoio - Navegação





Não importa se no Mar Negro ou se à leste do Istmo de Hangpharstyth, do outro lado do Reinado, temos muitas águas para serem navegadas em Arton. Mesmo sem ter uma grande tradição de navegadores, diferente do que acontece em Moreania, eles existem e em considerável número.

Como disse no último artigo estou me centralizando, inicialmente em comentar as frotas ‘oficiais’. Assim sendo pensemos nas frotas do Reinado e de Tapista.

O principal ponto para elas é a questão da hierarquia. Sim, elas são hierarquizadas, rígidas e de conduta militar. Não poderiam ser diferente. As embarcações de Tapista, por exemplo, seguem à risca o modus vivendi de sua sociedade. Inclusive pode-se entender que a sua grande superioridade nas questões marítimas – algo muito comentado em mais de um suplemento de Tormenta - tem relação com sua rigidez e organizacionalidade. Eles funcionam como um mecanismo perfeito. E no meio do oceano ou num embate contra outra embarcação a linha entre a vida e a morte é pautada pelo menor número de erros possível.

Já as frotas do Reinado representam um estilo de vida, um “Deheon way of life” (desculpem o trocadilho infame). É uma sociedade que luta para manter o castelo de cartas, que sempre foi aquele amontoado de reinos, em algo uno, firme, comandável. Não podemos imaginar uma embarcação oficial ostentando os brasões de Deheon em sua proa que não espelhe seus desejos, anseios e modo de vida.

Nesse dois casos podemos imaginar toda aquela pirâmide representada dentro das suas embarcações. Nos navios de Tapista (respeitando as especificidades da sociedade) e do Reinado temos, pelo menos, a oficialidade representada em toda sua extensão. A figura do Capitão encerra em si todo o poder inerente ao seu cargo e, no caso tapista, seu poder é exercido com mão de ferro. Os postos de Mestre, Piloto e Contra-mestre possuem as mesmas atribuições, mas sempre sendo ocupados por militares com patentes altas. Praticamente todos os ocupantes destas embarcações ‘oficiais’ possuem alguma relação com a vida militar. No caso dos navios do Reinado a oficialidade é, em muitos casos, exercida por nobres.

No caso específico de Tormenta, não é incomum que cada navio tenha também seu clérigo. Os mais comuns em navios do Reinado são os seguidores de Oceano, Lena e Thyatis. Desde a Libertação da deusa Valkária seus clérigos também têm embarcado atrás de aventuras pelos mares de Arton cada vez em maior número. Os clérigos de Khalmyr também podem ser encontrados, em menor número, assim como os de Tanna-toh. Para as frotas de Tapista não consigo imaginar ninguém menos do que clérigos do deus taurino.

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