sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Marvel: tudo novo, tudo diferente - The Ultimates, the Howling Commands e Mighty Thor


All-New, All Diferente Marvel
- The Ultimates, The Howling
Commands e Mighty Thor -

THE ULTIMATES
Time criativo: Al Ewing (roteirista) e Kenneth Rocafort (artista)


Este é um grupo, definido pelo próprio Ewing, que vai além daquele tipo de equipe que chega em cima da hora para frear os bandidos. Eles enfrentarão problemas realmente cruciais para todo o planeta. “Não irão ocorrer alguns debates morais, quando os problemas que você está lidando são sencientes ou mesmo estão acima de criaturas sencientes cósmicas. (...) Ao mesmo tempo, alguém tem que lidar com estes problemas, problemas mundiais”, diz Ewing.

Ele continua: “A ciência e a exploração mostram-se como algo muito positivo, que em geral ajuda a atenuar algumas dessas preocupações morais. Eu acho que uma ênfase na expansão do conhecimento faz com que a equipe torne-se muito mais interessante e simpática do que, digamos, uma missão para bater nas pessoas em nome da preservação da ordem social vigente.”

A lista de heróis desta equipe é interessante: Marvel azul, Spectrum, Pantera Negra, Capitã Marvel e Miss América. Segundo o autor “é basicamente uma mistura de níveis de potência”. Mas com problemas: “Bem, não há química e obviamente isto terá de ser construída com Adan e Monica, e há algum drama entre Adan e T'Challa, com potencial para algum debate robusto. Monica e Carol se dão bem com todos. Já Miss América é quase uma forasteira.”

Quanto o adversário da equipe, o foco inicial, segundo Ewing “está onde deveria estar: Galactus!”


THE HOWLING COMMANDOS OF SHIELD
Time artístico: Frank Barbiere (roteirista) e Brent Schoonover (artista)


Nada poderia ser mais inusitado do que Dum Dum Dugan liderango um grupo de monstros para missões especiais – literalmente o seu Comando Selvagem. Este grupo inclui tanto monstros já conhecidos quanto alienígenas, inclusive o próprio Dugan (que é uma forma avançada de vida artificial).

O nome do grupo não poderia ser mais apropriado S.T.A.K.E. –Supernatural Threat Analysis and Kill Expert. E isso não de admirar. Muito da pegada na Marvel será o sobrenatural como já vimos em como serão as aventuras com o Doutor Estranho e com Feiticeira Escarlate. O grupo entrará em ação contra ameaças sobrenaturais por todo o Universo Marvel.

Segundo Frank Barbieri: “Em primeiro lugar, esta é uma revista de ação! Nós saltar diretamente para a primeira página com os novos Comandos em um cenário louco e o construiremos para fora de lá. Claramente nós estaremos infundindo muitos gêneros e elementos, como horror, mistério e até mesmo um pouco de ficção científica, mas para mim tudo se resume a escrever personagens fortes, mesmo tendo diversão e ação, tudo é sem sentido se os personagens não brilharem. Nós temos um inferno de um elenco e estou ansioso para enfrentar o desafio de fazer os nossos leitores se preocuparem com eles! E, claro, a arte impressionante de Brent faz a maior parte do trabalho pesado para mim. Também não estamos tendo medo de jogar com algum humor. Estas personagens têm uma tonelada de charme e mesmo a revista sendo ‘dark’, ela não precisa necessariamente ser séria.

Para Brent ela é muito visual: “Temos nove Comandos aqui: um monstro da década de 50, o Monstro do Pântano da década de 70 e um herói de guerra da década de 60. Minhas influências de arte vêm de todas estas eras, assim eu estou tentando fazer Orrgo sentir-se como um desenho Kirby. Eu quero Dum Dum se sentindo como que saltado das páginas dos quadrinhos de Sgt Furfy and the Howling Commands, dos anos sessenta, e sendo chutados no traseiro para os dias de hoje. E eu quero uma Abominação adolescente sendo transversalmente como um jovem garoto dos dias de hoje. É um desafio divertido.”

Mas quem são os membros desta inusitada equipe? Brent os apresenta: “Orrgo: monstro criado por Kirby nos anos 50. Muito divertido de desenhar. Homem-Coisa: Sempre quis desenhar uma história em quadrinhos do monstro do pântano. Hit Monkey: Facilmente um dos personagens mais loucos. Vampire by Night: presença feminina forte. Manphibian: o monstro mais cool dos anos 70 da Marvel. Zombie Jasper Sitwell: o mais desconhecido do grupo. Abomination Teen: Provavelmente o personagem que eu estou mais gostando no momento. Dum Dum: Minha parte favorita do desenho dele é quando ele está um pouco danificado por uma batalha e vemos partes do seu exoesqueleto embaixo. Warwolf: os Olhos de Serpente do grupo.” Frank complementa: “Junto com o que disse Brent, eu tenho que dizer que são um elenco incrível. Vamos jogar com alguns outros personagens e até mesmo inventar alguns novos! Mas eu acho que há muito potencial aqui. Já estamos encontrando realmente grande dinâmica na equipe e ente os personagens. É difícil não se divertir quando você recebe uma equipe de personagens únicos e loucos como esses. Estou ansioso para que os leitores vejam esses personagens crescerem e interagirem, bem como saber mais sobre seus papéis dentro S.T.A.K.E. e como a S.H.I.E.L.D. irá afeta-los.”

Sobre o enredo em si um dos pontos mais que mais intrigam à todos é com o que veio após o arco Pecado Original, quando Dum Dum descobre ser uma modelo artificial de vida. Frank Barbieri disse que pegar o personagem das mão de Al Ewing e trabalhar como ele foi fácil: “Al Ewing, na verdade, escreveu uma história surpreendente que configura o novo status quo do caráter de Dum Dum (...) eu acredito que é em S.H.I.E.L.D. # 9. (...) Claramente a S.H.I.E.L.D. tem valor em Dum Dum e está em torno de, não importa a forma que ele tenha, e acho que ele pode fazer muito bem à esses novos Comandos, mas eles estarão olhando-o! (...) Dum Dum ainda está claramente abalado com sua nova identidade [ser um autômato], e sua jornada de lidar com quem ele é e como ele se encaixa no mundo é uma grande parte da revista. Realmente, esta luta com a sua identidade e ser um "monstro" permeia através de cada um dos personagens e é um tema importante. (...) Ele percebe que o mundo ainda precisa dele, não importa o que forma ele assume.”

Quanto a arte, brent disse que uma das coisas mais divertidas foi trabalhar com os uniformes, já que estão ligados à S.H.I.E.L.D.: “Além de Orrgo e do Homem-coisa, todo o resto usa uniforme padrão da SHIELD. E acreditem, eu brincava tentando obter uniformes para os dois também. Cada dos uniformes é um pouco específico para seu tipo de corpo. Abomination e Manphibian não podem usar sapatos. Warwolf cortou as mangas e calças para deixar os pelos para fora. Vampire by Night tem um uniforme sexy, ainda que multiuso. Jasper tem um traje velho podre com o qual ele morreu.”

Quanto às aventuras Barbiere esclarece: “Vamos ver os Comandos em uma série de missões que irão construir um algo maior, uma ameaça muito grande. Vamos ver alguns rostos antigos, alguns novos e abundância de loucura sobrenatural! E sim, nós começamos com uma grande Zombies Planta. Isso apenas parecia certo.”

“Tudo o que posso dizer quando eu li o roteiro pela primeira com a questão de termos uma Planta Zombie gigante logo de cara foi que fiquei com um enorme sorriso no rosto”, disse Brent.


MIGHTY THOR
Time criativo: Jason Aaron (roteirista) e Russel Dauterman (artista)


Já não é mais novidade sobre quem está empunhando Mjolnir, o martelo de Thor. Jane Foster. E a possibilidade de trabalhar mais com essa novidade agrada muito o time criativo da revista – Aaron e Dauterman.

Russel Dauterman, artista da nova revista, confessou ter ficado feliz e surpreso com a escolha: “Eu era um fã casual do mundo Thor antes de ter trabalhado pela primeira vez com o personagem, mas eu realmente caí de amores com os personagens e mitos, enquanto trabalhava na série. Agora estou muito emocionado por estar continuando com a revista, especialmente com toda a equipe criativa de volta.”

Ele continua: “Com Mighty Thor, estamos definitivamente nos aprofundando mais nos 10 Reinos. (...) Frost Giants, elfos, Minotauro, unicórnios. Eu adorava desenhar tudo isso em Thor. A maior atração é a chance de continuar contando a história de Jane. É uma história sobre ser digno e ser um herói contra as piores probabilidades. Eu amo a dicotomia visual entre Jane, como ela mesma, e Jane como Thor. Quando você vê Thor, ela é alta e musculosa, com uma postura confiante. Quando você vê Jane não transformada, ela está sob o peso de sua doença, muito magra, pequena, largada, cansada. Encontrar formas visuais para transmitir isso tem sido um bom desafio.”


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